O PRESIDENTE GAGLIOTE, À SUA MANEIRA, RESSOLVEU ENCARAR A BATALHA DECISIVA DOS BASTIDORES
Gostei imensamente da conduta do presidente Gagliotti que destacou o lamentável erro de arbitragem ocorrido em Porto Alegre que levou o Inter gaúcho à vice liderança do Brasileiro.
Ele foi à mídia e ainda que prejudicado por suas habituais classe, educação e mesura nas palavras, fez críticas severas ao Internacional, cujo presidente, na semana passada, houvera criticado fortemente o Palmeiras acusando-o de só estar na liderança do Brasileiro por benesses concedidas pelas arbitragens no suceder deste Brasileirão.
Sem poupar palavras e sem fazer uso, como de hábito, de eufemismos, Gagliote esteve claro e incisivo em suas palavras.
Deixou claro, em alto e em bom tom que o time mais ajudado pelos árbitros e pelas arbitragens foi (e tem sido) o Inter, conforme relatório arbitral fornecido pela própria CBF que, destaca, em contrapartida, que o clube mais prejudicado foi o próprio Palmeiras.
Catapultado à vice-liderança pela incompetência do árbitro Rodrigo D’Alonso Ferreira, o Inter chegou aos 61 pontos, isto é, 5 a menos do que o Palmeiras que continua isolado na liderança com 66 e, ao mesmo tempo, supera o vice líder em todos os números dos chamados critérios de desempate.
Como eu disse ontem neste espaço, a banda anti-palmeirense da mídia está feliz embora ainda ainda nem esteja realizada em plenitude.
Essa gente, que vibrou e comemorou as "debacles" palmeirenses na Copa do Brasil e, sobretudo, na Libertadores, está, agora, à espreita e na espera, torcendo e aguardando um último tropeço do Verdão em 2018, agora no Brasileirão.
De uma forma tácita os caras já se agruparam, se ajustaram e se uniram para o que chamam, vou repitir, de "resistência" à caminhada do Verdão rumo ao seu décimo título de dimensões nacionais.
Embora dilatada, a diferença entre o Palmeiras e o seu mais direto perseguidor é daquelas em que se diz: "pouco para quem a ostenta e muito para quem necessita tirá-la", no caso, o Inter.
Com tudo isso, é preciso que o Palmeiras tenha a humildade suficiente para se cuidar e não vir a ser surpreendido. De onde não se espera é que sofremos as piores decepções.
Os cinco pontos, portanto, não proporcionam ao Palmeiras a folga necessária para que o time baixe a guarda, respire fundo e entre em campo relaxado, descompromissado, descontraído, leve, solto e distraído, nas seis rodadas que restam para o encerramento do Brasileirão/18.
Ontem mostramos os jogos restantes dos times que estão atrás do Palmeiras, mas à frente dos demais e dissemos que Palmeiras e Inter, os dois maiores candidatos ao título (talvez os únicos) enfrentarão tabelas iguais, com um grau de dificuldade ligeiramente menor para os gaúchos neste restante de Brasileirão.
A tabela colorada é levemente mais favorável pelo fato de o Inter enfrentar os dois adversários mais bem qualificados do seu carnê de compromissos, lá em Porto Alegre .
Hoje tive a ideia, de mensurar matematicamente as dificuldades do líder e do vice-líder, tendo como parâmetro os pontos obtidos pelos adversários que terão de enfrentar, chegando à seguinte conclusão em termos da soma de pontos ganhos:
O Inter que joga, respectivamente, contra o Ceará em Fortaleza, contra o América em Porto Alegre, contra o Bota, no Rio de Janeiro, contra o Galo e contra o Flu em Porto Alegre, e fecha o campeonato diante do Paraná, enfrentará adversários que obtiveram, juntos, 213 pontos.
O Palmeiras que visita o Galo, recebe o Flu, depois vai a Curitiba enfrentar o rebaixado Paraná, alternando com o jogo fora de casa com o Vasco e com o jogo derradeiro no Allianz contra o Vitória, enfrenta adversários que, juntos, somaram 220 pontos, isto é, 7 a menos do que a soma conquistada pelos rivais do colorado.
DETALHE: O Inter também tem a vantagem de enfrentar os adversários mais fortes (Galo Mineiro e Fluminense em sua própria casa;
Há, também, uma outra maneira, até mais interessante de fazermos outra avaliação, a partir dos resultados dos jogos de Palmeiras e Inter contra os seus próximos adversários, verificados no primeiro turno.
O Inter ganhou do Ceará 1 x 0 jogando em casa/// perdeu para o América por 1 x 2 em BH///ganhou do Bota no Beira-Rio por 3 x 0///venceu o Galo em BH por 1 x 0/// Derrotou o Flu no Rio 3 x 0/// e fechou o turno derrotando o Paraná por 1 x 0.///
O Palmeiras venceu o Galo 3 x 2 em casa///perdeu para o Flu 0 x 1 no Rio///venceu o Paraná no Allianz por 3 x 0///empatou com o América em BH, 0 x 0///venceu o Vasco em Sampa por 1 x 0 e no fechamento do 1º turno, derrotou o Vitória em Salvador por 3 x 0.///
O Inter, então, conquistou 15 pontos em 18 possíveis.
O Palmeiras obteve 13 pontos em 18 possíveis.
Se esses resultados se repetissem no returno a final do Campeonato teria este desfecho:
Em 1º lugar S.E. PALMEIRAS - 66 +13 = 79 pontos. CAMPEÃO.BRASILEIRO DE 2018
Em 2º lugar INTERNACIONAL 61+15 = 76 pontos. VICE-CAMPEÃO.
Conclusão: Deu pra sentir como os cinco pontos de diferença pró Verdão são importantíssimos?
Dito tudo isso que comprova o favoritismo palmeirense (eu disse favoritismo, palavra que sugere apenas a tendência do campeonato à luz números apresentados até agora) quero colocar dois aspectos bastante relevantes à torcida do Verdão.
Primeiro:
Se a mídia está opondo resistência ao título do Palmeiras, vamos, todos nós, opor resistência à mídia, enchendo os celulares e os CPUs deles com o nosso protesto e deixando claro a nossa indignação.
Segundo:
Apoiemos o presidente Gagliotti que, parece, está começando a aprender as artimanhas do futebol jogado fora de campo e convicto de que o futebol não se ganha apenas dentro de campo.
ADENDO:
Viram que foi só a turma do Lula perder o poder em Brasília para o Curica, sem os pênaltis arranjados e o costumeiro auxílio arbitral, desabar do pedestal em que se encontrava?
Na real, o Curica não passa de um timeco medíocre que com a derrota do Ceará e a ascensão do Sport ontem à noite, vai ter de rebolar para permanecer na primeira divisão! (AD)
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