Observatório Alviverde

10/11/2017

COM TUDO E POR TUDO O QUE ESTÁ ACONTECENDI, EU ENTREGARIA O TIME A ZÉ ROBERTO NESTAS ÚLTIMAS RODADAS!!!



Assim disse Manuel Maria Barbosa Du Bocage em famoso soneto que, quando jovem aprendi e até hoje sei de cor, na primeira frase do último terceto: 

"Nas paixões, a razão nos desampara"! 

Acho aque já citei esta frase por aqui, mas os últimos eventos envolvendo o Palmeiras, tornam pertinente o bis!

De fato, o torcedor palmeirense, desamparado pela paixão, começa a cobrar da diretoria o imediatismo de uma lista de dispensas e, em agindo assim, raciocina com a paixão, não com a razão.

Esta não é a hora adequada para se cobrar a saída de nenhum atleta, mas, sim, de cobrar profissionalismo, rendimento e produtividade de todo um elenco, nas seis rodadas que ainda restam para o término do Brasileiro/17.

Tem-se que impor, neste momento, a escalação dos melhores jogadores e exigir que o time tenha motivação, força anímica, energia e determinação dentro de campo, a fim de que obtenha uma vaga de inclusão direta na elite da Libertadores.

Para isto é necessário, insubstituível e urge que a torcida abrace o time e os jogadores, no que acredito, apenas, se eu vir acontecer.  Se não vir, não acredito!

Esta não é a hora propícia para que a torcida crie caso ou brigue com os atletas de quem o Palmeiras tanto depende e necessita para o seu objetivo de classificação. 

Qualquer boicote interno (improvável, porém possível) tem o poder demoníaco de enterrar o time e desqualificá-lo das competições mais importantes.

Por isto é de bom alvitre que não se crie, insinue ou se apresente qualquer lista de dispensas, capaz de incomodar o time e retirá-lo da zona de classificação que ainda vem ocupando na tabela, um quarto lugar com 54 pontos.

Fique claro, temos conhecimento de que muitos jogadores do atual elenco do Verdão, do ponto de vista técnico, não são dignos, sequer, de lavar o uniforme palmeirense, quando mais de vesti-lo ou de exibi-lo.

Esta porém, não é uma hora propícia para qualquer "caça às bruxas" porque o Palmeiras ainda depende dos esforços desses jogadores e desse elenco para atingir o seu atual e único objetivo no futebol, a Libertadores, muito mais importante  do que podem supor os envolvidos pela incontrolável paixão verde que os cega, obnubila e enlouquece.

Aqui cabe encaixar um registro importante da relevância das categorias de base as quais o Palmeiras tradicionalmente ignora, subavalia, despreza e rejeita, pela suprema ignorância de dirigentes que pouco ou nada sabem de futebol profissional.

Registre-se, também, outro fator contributivo para repelência desses jovens atletas, da parte de uma torcida soberba, impaciente, intolerante, pretensiosa, precipitada e crítica  sempre a exigir jogadores de grife... 

Houvesse um aproveitamento racional da base, ao menos compatível com o investimento, e o Palmeiras teria, agora muitos desses jogadores jovens devidamente engajados no elenco.


Nessa hipótese, poderia ocorrer a antecipação da dispensa de atletas marcados pela torcida e já sem ambiente no clube, alguns dos quais, sou convicto disto, se escalados, jogarão sem o menor comprometimento ou responsabilidade com o clube e com a galera...

São jogadores que não têm e nem terão o menor clima para jogar as seis partidas que restam pelo Brasileiro... 

Quanto mais para continuar no elenco em 2018, independentemente do nome do novo treinador. 

Vou citar um único exemplo, Egídio!

Depois da inabilidade da diretoria em multar Egídio em fim de campeonato por ter xingado ou, vá lá, respondido ao xingamento de torcedores, no aeroporto (outro tiro no próprio pé da tchurma de Galiotte analfabeta em futebol), eu não mais o colocaria para jogar sob nenhuma hipótese. Vai que ele resolva vingar-se da multa...

Já disse ontem e vou, outra vez, repetir a minha tese:

Diante do novo ambiente criado no Palmeiras em face da derrota contra o Vitória, eu tampouco colocaria o time nas mãos de Alberto Valentim, a esta altura um treinador abatido, desnorteado, sem força, sem alma e já sem a mais mínima capacidade de motivar  o elenco.

Como eu disse ontem, vou repetir:

" Valentim, ficou provado, já deu o que tinha que dar. Se ele continuar o Palmeiras corre o risco de perder as classificações de elite da Libertadores. 
Um treinador que não consegue mobilizar um elenco e nem motivá-lo após uma derrota imerecida (e roubada) como aquela de domingo sofrida contra o Curica ainda tem muito o que aprender!
 
ZÉ ROBERTO, EM MEU ENTENDIMENTO, SERIA O TÉCNICO IDEAL PARA A MEIA DÚZIA DE JOGOS QUE RESTAM AO VERDÃO PARA ENCERRAR A SUA PÍFIA CAMPANHA DE 2017, MAIS UM ANO, OUTRO ANO A SER ESQUECIDO PELA TORCIDA DO VERDÃO.

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