Observatório Alviverde

28/02/2015

A ESTRÉIA DE AROUCA.

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Arouca

Finalmente, ele vai estrear com a camisa palmeirense. Já não era sem tempo.

Ele é um jogador capaz de acrescentar um "plus" à zona de raciocínio palmeirense em termos, principalmente, de mobilidade, aproximação ofensiva e recuperação.

O Palmeiras não tem nenhum volante com as características de Arouca, nem o excelente Robinho.

Vejam bem que não estou estabelecendo comparações técnicas, pois falo, apenas,  em características, em estilos de jogo diferentes. 

As fatais comparações serão feitas a partir do momento em que ambos estiverem em campo, preferentemente atuando juntos, quando poderemos mesurar qual deles será melhor individualmente, mas, sobretudo em relação ao time.

Oswaldo agiu bem, teórica e praticamente, ao retirar Alan Patrik para a entrada de  Arouca, considerando-se a irregularidade do primeiro que, pelo que mostrou até agora terá dificuldades de retornar ao time titular.

Agora é preciso saber quem deixará o time para ceder o lugar a Valdívia e, depois, a Kleiton Xavier.

O fato é que, comprovadamente, pela ilogicidade, incoerência e, como não dizer isso, pela inconsequência que marcaram a montagem desse elenco, o Palmeiras está com um vasto contingente de jogadores para o setor de meio campo e com uma enorme  carência de atacantes.

Isso é perigoso pois pode deflagrar uma crise de ciúmes e de invejas (isso não é pessimismo, mas a manifestação de preocupação de quem conhece o problema) entre os jogadores.

Como futebol é, acima de tudo, casamento de características, que não se iluda, ninguém, que só o tempo dirá qual a melhor definição para o meio de campo palmeirense, no qual atuarão quatro, ou, exageradamente, cinco jogadores.

Em qualquer circunstância se sabe que vão sobrar muitos jogadores pois as exageradas contratações de Mattos, algumas desnecessárias, fazem-me lembrar a velha propaganda do regulador menstrual Licor de Cacáu Xavier: número um, excesso (critério adotado para contratar defensores e meiocampistas)  e número dois, escassez (critério adotado para contratar atacantes).

Time para hoje:  

Fernando Prass; Lucas, Tobio, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel e Arouca; Allione, Robinho e Dudu; Cristaldo.


Esse, em meu entendimento, é o melhor time com que o  Palmeiras pode contar, hoje.

No futuro, EU colocaria João Pedro, Valdívia e um centroavante, embora respeitando, neste momento, a boa fase e a sorte do argentino Cristaldo.

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