Observatório Alviverde

02/10/2017

CUCA, O MAIOR RESPONSÁVEL PELO TROPEÇO CONTRA O SANTOS!!!


A CULPA DE CUCA

* Futebol em dia do jogo, se analisa com a emoção. Só depois, prevalece a razão!

* A derrota do Palmeiras para o Santos, não foi uma derrota técnica, mas tática.
* Com todo respeito ao seu trabalho, foi Cuca, ontem, quem perdeu para Levir.
* Mas quem, que conheça futebol, não sabia que iria acontecer?
* Este blog antecipou a tendência do jogo.
* Dissemos que Levir recuaria o time e procuraria o gol da vitória.
* Levir recuou, procurou e, como ocorre na maioria das vezes, achou.
* Achou e ganhou!
* Ou aconteceu algo diferente disso?
* Estava escrito nas palmeiras.
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* O Palmeiras, porém, não esteve tão mal, como continuam verberando muitos.
* Exceção a dez ou quinze minutos do 1º tempo, mandou no jogo.
* Em compensação chegou pouco, chutou pouco e teve sempre dificuldades de tabelas e infiltrações no ataque, abusando do jogo aéreo.
* Da mesma forma, desperdiçou todas as poucas chances de marcar das quais desfrutou.
* Em síntese, Dudu perdeu dois gols.

* O gramado inundado foi grande aliado do Santos, time de mais força física e que sem Lucas Lima, era (foi), tecnicamente, bem inferior ao Verdão.
* Cuca não soube dosar o fôlego do time ao incentivá-lo a atacar demais em noite de nenhuma inspiração, afoitamente, antes da hora.
* Aos 20 do 2º tempo o time, fisicamente, já não era o mesmo e o Santos, então, soltou o time.
* Coincidentemente, o gol deles aconteceu aos 31 do 2º tempo.
* Então recuaram novamente para garantir o placar e tentar o segundo gol.
* A derrota, palmeirense, repito, foi eminentemente tática.
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A ANÁLISE DAS TÁTICAS 
# No futebol de hoje há times proativos e reativos.

# Proativos são todos os times que têm iniciativa, vocação para atacar e procuram sempre o jogo.

# Reativos são os times que armam retrancas, só atacam na boa e cultivam um oportunista antijogo.

# O futebol tem demonstrado que quando há equilíbrio técnico, os times proativos dificilmente vencem os reativos.

# Via de regra, os proativos só vencem se forem, do ponto de vista técnico, exageradamente melhores. 

# Não era o caso!


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EXEMPLOS
* O Grêmio de Renato é proativo, o Palmeiras de Cuca é proativo ...

* Proativos também são o Bota de Jairzinho e o novo Fla de Rueda.

* O Cruzeiro de Mano é reativo e o Santos de Levir é -muito- reativo...

* O Curica de Carilli é ainda mais reativo, mas não é o maior exemplo...

* O maior, entre todos, é a reativísima Seleção de Tite, já habilitada para a Copa da Rússia!
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NÚMEROS
# Voltemos ao Brasileirão e analisemos a tabela:

# Os times de melhor campanha até agora quais são???

# São, efetivamente, iniludivelmente, os reativos.

# Os números não mentem e nos impedem as suposições.
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A FAIXA DE ELITE DO BRASILEIRO
* 1º Curica, 55 pts, 36 gols pró, 15 contra e melhor saldo, 21.

* 2º Santos, 47 pts, 27 gols pró, 16 contra, ótimo saldo, 11.
 PS - Santos e Curica são as duas retrancas REATIVAS que comandam o Brasileirão.

* 3º Grêmio, 46 pts, 41 gols marcados 22 contra, saldo, l9

* 4º Palmeiras 43 pts, 36 gols marcados, 27 contra, saldo de 9.

PS - Três times PROATIVOS com os melhores ataques e os melhores elencos, mas com campanhas inferiores aos rivais que lideram o campeonato.
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A SEGUNDA FAIXA
# 4º Cruzeiro, 41 pts, time REATIVO, só joga em contra-ataques e no erro dos rivais.

# 5º Botafogo, 40 pts e Fla, 34 pts times PROATIVOS que atuam ofensivamente.

PS - O Fla, proativo, joga às 20H hoje em Campinas contra a Ponte. Jogou e perdeu de 0 x 1, outro time reativo.
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CONCLUSÃO
= Deu para perceber que os times reativos estão levando enorme vantagem?

= Antes não levavam tanta vantagem porque havia individualidades que os destruíam.

= Hoje não existem mais os dribladores que realizavam esse serviço.

= Cuca, sábado passado, tinha Guedes e Keno (próximos disso, capazes disso) mas os deixou no banco de reservas.

= Os times reativos (cópia falsificada dos europeus) estão predominando! 
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O Palmeiras só perdeu, sábado passado, para o Santos por ser um time taticamente proativo, de ação e vocação ofensiva, mas não foi por falta de aviso! (AD)
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Modéstia às favas e às demais leguminosas...

Este blogueiro, entre centenas de comentaristas e dúzias de ex-jogadores famosos, invasores da profissão de jornalista, foi o primeiro e único cronista esportivo no Brasil que ousou afirmar que o Curica, se obrigado a tomar as iniciativas de ataque era um time comum, vulnerável e sem a aura de "Super".

Este blogueiro se orgulha de ter antecipado o comentário que está destruindo o Curica neste brasileiro e que acabou virou um autêntico "ovo de Colombo".

Lembram-se os "habitués" deste espaço de quando afirmamos neste OAV, (com a plena concordância de nossos seguidores) que:

"qualquer time que jogasse atrás, esperasse o Curica tomar as iniciativas do jogo e respondesse sem atacar em bloco mas só contra-atacando em bloco, teria o antídoto do veneno de Carilli, que nenhum técnico ou jornalista esportivo conseguiu enxergar ou, convenientemente, possa ter escondido, até que este Observatório "levantasse a lebre"?

Coube a Vagner Mancini (meu nome preferido para técnico do Verdão em 2018 caso Cuca não queira ficar), à frente do Vitória, fazer uso prático do recurso sugerido e derrotar em em plena arena "Lu Ladrão", o time da imprensa, da Globo, da massa, da CBF e de Lu Ladrão "et caterva" petista.

Em relação ao Palmeiras x Santos, Levir Culpi, que aprendeu isso há muitos anos, toda a vez em que enfrenta o Verdão coloca em prática a sua tática exclusivamente reativa

"ele oferece ao Verdão a ilusão de um aparente domínio de jogo, deixando-o tocar a bola à vontade e conduzi-la, no máximo,  até a intermediária do time que dirige e espera o momento propício para o desarme e para um ofídico bote usando os contra-ataques".

Quantas vezes já ocorreu isso e, exclusivamente, em razão disso, Levir sempre obtém os melhores resultados quando enfrenta o Verdão.

Sábado, outra vez, mais uma vez, ele colocou em prática a sua velha tática reativa em um jogo contra o Palmeiras. 

Outra vez, mais uma vez, deu certo e o Santos, outra vez, mais uma vez conseguiu vencer o clássico.

Deixou o Palmeiras mandar no jogo, tocar a bola, e tomar todas as iniciativas de ataque, limitando-se a defender a porta da cozinha... Levir queria que o Palmeiras atacasse para poder contra-atacar. 

A zaga santista, em várias ocasiões, limpava a área ou o campo de defesa dando chutões para a frente dirigidos aos zagueiros palmeirenses mais recuados, a fim de que o Verdão voltasse -sempre- a atacar.

Como de costume, explorou os contragolpes até achar um gol e pronto, definiu o jogo! O Cruzeiro, por exemplo, há anos, joga assim contra o Palmeiras e ganha mais do que perde nos confrontos contra o Verdão!

Faço questão absoluta de dizer tudo isso para que os torcedores palmeirenses reflitam e parem de atacar tanto os jogadores, meros cumpridores de ordens, como se fossem eles os exclusivos responsáveis por uma derrota que tem de ser, desta vez, debitada muito mais a Cuca.

Como continuar jogando sem um meia armador (isso não existe!) que ao menos diversifique as jogadas e altere a forma monocórdica atual de o Palmeiras jogar, exclusivamente através de cruzamentos altos em direção à área adversária?

Por que e para que buscar tanto o jogo aéreo, posto que a média de altura dos atacantes palmeirenses, se não for a menor, é uma das menores do Brasileiro?

Por que e para que jogar assim, optando somente pelo jogo lateral e pelas bolas alçadas, se a defesa santista era formada massivamente por galalaus, verdadeiras torres humanas?

Por que queimar Deyverson (estupendo jogador em termos táticos) cujo papel de pivô ainda não foi bem compreendido pela maior parte da torcida?

É preciso que o palmeirense saiba que, taticamente, do jeito que o Palmeiras joga, não tem lugar para Borja.

De características diametralmente opostas às de Deyverson, o Palmeiras, para usar Borja precisaria mudar o seu modo de jogar. Mas, como fazê-lo se nem um meia armador nato categorizado o time tem para por em campo?

Quem não consegue perceber a falta de condições físicas de Zé Roberto para a prática do chamado futebol profissional de alto nível? Até um leigo percebe isso já não é de hoje, exceto seu compadre Cuca.

Criticar Mayke porque atacou pouco? Ora, foi Cuca que exigiu que Mayke (bom jogador) guarnecesse a lateral, optando (pasmem) por atacar mais pelo lado esquerdo do campo onde estava um especialista em "jogo do caranguejo", Zé Roberto. 

Repetimos, ZR não deveria sequer ser escalado a partir do momento em que a chuva encharcou completamente o gramado do Allianz.

Criticar a dupla de zaga Luan/Juninho que entrou em campo apenas e tão somente por necessidade e estava psicologicamente pressionada, em cima da qual o Santos forçou o jogo o tempo todo é até uma desumanidade... 

O que tem de ser dito é que, como se previa, o Palmeiras sentiu demais as ausências de Mina e de Dracena e que Luan e Juninho, pelo que mostraram até agora não podem permanecer em 2018. Eles têm três meses para mostrar o contrário.

Dudu e Moisés têm tido algo em comum, o empenho, mas, além de empenho por si só não bastar, tecnicamente não são nem sombra dos excepcionais jogadores que foram no ano passado.

Falar o que contra Tchê jogador dedicado e versátil, tanto e quanto de Thiago Santos que se houvesse entrado no lugar de ZR já na escalação inicial, teria sido melhor para o Palmeiras?

Desta vez, conquanto eu minimize as críticas aos jogadores que lutaram, se esforçaram e deram fisicamente tudo de si em campo até à exaustão, engrosso as vozes que criticam Cuca, embora eu ainda o coloque como o técnico ideal para o Palmeiras na próxima temporada. 

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