Observatório Alviverde

26/10/2014

NÃO É, COMO DIZEM OS CURINTIANOS DA GAZETA ESPORTIVA, QUE QUEM RI POR ÚLTIMO RI MELHOR! RI MELHOR, MESMO, QUEM FOI PREJUDICADO PELA ARBITRAGEM, QUEM NÃO AGIU DESLEALMENTE E QUEM ESTEVE MELHOR EM CAMPO! JÁ CHEGA DE MANIPULAÇÃO!



 
Elias quebrou Valdívia! Nem cartão ele tomou!

Elias, jogador de índole perversa, protegido pela mídia, simplesmente, pelo fato de jogar no Cu-ríntia, deve ter se comprometido nos vestiários, a exercer o papel sujo, torpe, desleal e covarde de tirar Valdívia de combate.

Desde que começou o derby, ficou bem claro que, aquele, era o primeiro objetivo cu-rintiano! Aos três minutos Valdívia já fora vítima da primeira entrada desleal, com o intuito, certamente, de atemorização! 

Aos 5 minutos, a cotovelada violenta, proposital, cruel e criminosa que Elias desferiu em Valdívia, deixou bem clara a disposição dos cu-rintianos de tirar de combate o melhor jogador do Brasil e fazer pender para o Curintia o fiel da balança do jogo.

Mano antecipou em entrevista antes do derby que Valdívia era um jogador desequilibrante e em condições de decidir o clássico. Disse, também, que, para vencer, seus atletas teriam de anular o talento do chileno. Ele só não especificou como, de que forma, se na bola ou na pancada.

E o que disse a mídia? Pelo que tomei conhecimento, eu que fui obrigado a submeter-me ao monumental castigo (Merecia, eu, Deus, semelhante provação?) de ter de ouvir, mais uma vez, a Band(ida), Téo José e "Neto, o Rei do Dejeto", N-A-D-A!

A respeito do lance de Elias, covarde, desleal, imperdoável, "O Rei do Dejeto", como de hábito, disse que o jogador cu-rintiano "não tivera a intenção" HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA de atingir Valdívia. 

Imagino, se tivesse! Elias saltou com o joelho dobrado e direcionado ao adversário e de cotovelo em riste, mas, segundo o Rei, não teve a intenção... A única intenção que ele não teve, mesmo, foi a de errar a violentíssima pancada!

Disse mais o próprio Dejeto, que o lance fora normal (ele faz isso, há anos, quando as vítimas são os jogadores do Palmeiras) e que o futebol é um esporte de contato! Só contaram pra ele! Só ele sabia disso! HAHAHAHAHAHA. 

De fato, o esporte bretão (como já diziam os meus bisavós assim que chegaram ao Brasil) é um esporte de contato! Só não pode é ser transformado em ringue de boxe, nem em tatame de luta livre, jiu jitsu, MMA ou de esportes similares. 

Acobertar um fato de teor gravíssimo como a atitude de Elias, simplesmente por ser ele jogador do Cu-rintia, time com o qual 95% da mídia fazem média, é algo que atenta contra os mais comezinhos princípios de ética, respeito e dignidade que devem caracterizar um profissional, e, principalmente, um  ser humano. Algo trágico, eu diria...

Entretanto, nada é tão trágico quanto um perturbado e insensato indivíduo, à beira da loucura, desprovido de lógica, portador de ideias desconexas, facciosas e distorcidas, de QI infinitamente inferior àqueles que o veem e ouvem empunhado indevidamente um microfone e bostejando em jornal, em  rádio e, principalmente, em TV. 

A que ponto chegou a Band, outrora o templo da comunicação esportiva no Brasil, que conseguiu manter a imagem (apenas, a imagem) desse status, até o falecimento do Pelé da narração esportiva da televisão brasileira, Luciano do Vale! 

Hoje o esporte da Band se resume a um narrador de peso, Nivaldo Prieto e meia dúzia de três ou quatro menos conhecidos, entre os quais não está inserido o demodê Milton Neves,(ele precisa se reciclar) seguramente o mais óbvio e repetitivo cronista esportivo do Brasil, pai profissional de Neto de Renata Fan e de outras piadas do que, antigamente, se chamava de jornalismo esportivo

O velho Saad, (a quem conheci, pessoalmente, figura emblemática da comunicação brasileira, de tanto esmero, bom gosto e acuro na escolha dos profissionais em seu tempo), deve estar abismado em sua etérea poltrona, no mundo espiritual, por tudo o que seu filho Johnny está aprontando na condução do grupo Band.

O tal "Neto, o rei do dejeto", ou, seria, o próprio dejeto (?) (as opiniões estão divididas) teve o desplante de afirmar, no início da transmissão da Band(ida) que "Valdívia era um craque, um gênio", com a ressalva de que "o era apenas para a torcida do Palmeiras, mas que, para ele, Neto, não passava de um bom jogador"!  

Lá na frente, logo no início do segundo tempo, se esquecendo, completamente, do que disse, traído ou premido pelo inconsciente, o Dejeto, digo, Neto desdisse tudo o que declarara, ao afirmar, taxativamente e sem margem a objeções que "Valdívia, machucado, era melhor do que Elias, Renato Augusto e Luciano, juntos! 

Ora, como alguém machucado e fora de suas melhores condições, consegue ser melhor do que dois jogadores que serviram à seleção Brasileira e uma revelação, sendo, como ele opinara acerca de Valdívia, apenas, um bom jogador?

O fenômeno da violência descomunal, absurda e contínua sobre Valdívia se repete toda a vez que o Palmeiras joga contra o Cu-rintia e contra os bambis. Ontem não foi a exceção.

Mas a mídia (com raríssimas exceções) trata o tema de forma eufemística e banal, mente descaradamente e culpa, sempre, Valdívia, a vítima. Ontem com Neto, não foi diferente. É muito descaramento!

Nessa relação Neto-Valdívia, o que existe, na verdade, é uma espécie de vingança de Neto, contestado, certa vez, de forma contundente pelo chileno por conta de uma crítica infundada, a quem não perdoa até hoje. 

Neto, como se nota, é extremamente vingativo e toda a vez que pode descarrega as suas diatribes e frustrações contra o chileno!

Para encerrar quero destacar o pênalti que, em todo o Brasil, apenas Neto, o cronista com olhar de lince, teve o privilégio de ver, que teria sido cometido (houvesse ocorrido) por Tóbio em Malcon. 

Foi um lance tão visível (Malcon faz, claramente a impulsão sobre a ponta do pé de apoio para se atirar e simular) que o próprio Téo José, vendo o absurdo perpetrado pelo "Rei do Dejeto" tratou de desmenti-lo, de imediato. 

Mas o que deveria ser dito, isto é, da necessidade de um cartão amarelo a Malcon por simulação e por tentar jogar o árbitro contra a torcida, não rolou!

Quero falar, agora, da arbitragem. 

O Palmeiras tem de se precatar, a partir de agora, toda a vez que a FPF escalar Flávio Guerra para apitar seus jogos em quaisquer competições.

Não houve erros de Guerra no que respeita aos lances decisivos do jogo, mas, em se tratando de bola rolando, sua senhoria beneficiou o Cu-rintia em 99% das chamadas jogadas duvidosas. Na dúvida, a bola, invariavelmente, era curintiana.

Ademais foram inúmeras as faltas cometidas pelo time de Mano, acima dos limites da tolerância e razoabilidade, sem a devida punição.  

A caça a Valdívia, posta em prática a partir do momento em que a bola começou a rolar, jamais foi punida por Flávio Guerra, ainda que através de advertências verbais.

O Cu-rintia, sem qualquer dúvida, é um dos times mais faltosos do campeonato. 

Seus jogadores estão habituados a fazer uso desse procedimento ilegal como uma espécie de tática para recomposição defensiva, em razão da condescendência arbitral ao time preferido da rede globo e da mídia em geral, que, alegam, é aquele que proporciona maior retorno e audiência.

Ontem, Flávio Guerra esmerou-se em não assinalar nada em favor do Palmeiras, omitindo-se em dezenas de lances de falta a maioria, como de costume, sobre Valdívia, algumas delas, por sinal, nas proximidades da área cu-rintiana.

As inversões de faltas e laterais foram constantes e pelo que contei, o árbitro só errou duas vezes contra o Cu-ríntia, sendo a primeira na interpretação equivocada de um lateral e, a outra, na não marcação de uma falta contra o Palmeiras, decorrente de uma solada de Juninho.

Flávio Guerra, imotivadamente, concedeu cinco minutos de acréscimo ao jogo, o que já fizera na primeira fase, embora no primeiro tempo houvesse azo para tal procedimento. 

Nada a reclamar, fique claro, a respeito do gol de Danilo, quase aos 46 minutos, lance esse que seria contestável se viesse a ocorrer além dos 48 minutos da etapa complementar. 

O que tem de ser posto é o exagero dos cinco minutos de acréscimo, anunciados logo aos 42 minutos. 

Nada justificava o exagero de cinco minutos apensados ao jogo, em meu entendimento, de forma proposital e anunciados muito antes do usual, simplesmente para proporcionar ao Cu-rintia mais tempo e condições psicológicas para buscar o empate! Via de regra os acréscimos são informados ao 44 minutos.

Dorival, por tudo o que fez ontem, merece, exclusivamente, elogios e nenhuma crítica ou reparo.

A começar pela escalação, ao repetir em 90% a formação do jogo anterior, aspecto, aliás, importantíssimo para que haja a definição das titularidades e para a aquisição de afinidades táticas do grupo.

Depois, pela coragem em manter a dupla de zagueiros jovens que montou, ainda que um concorrente à posição fosse o consagrado Lúcio. 

É isso, sempre isso, isto é, atitudes certas, sensatas e tomadas com desassombro e coragem que a torcida espera do comandante do time. 

Nesse evento, Dorival teve uma dose tríplice de coragem, mantendo os jovens, substituindo o medalhão desgastado e, principalmente, exercendo esta atitude no jogo mais importante do Palmeiras contra o seu maior adversário.

É óbvio que o retorno de Valdívia, que, guardadas as devidas proporções, representa, para o Palmeiras, o que representa um Messi para o Barça ou um Cristiano Ronaldo para o Real era uma imperiosa necessidade. 

Valdivia tinha de voltar mesmo,  independentemente de qualquer aspecto tático ou de entrosamento, pois ele representa a própria diferença que o Palmeiras pode impor aos adversários.

E ele voltou, em grande estilo! Embora caçado impiedosamente desde que começou o clássico e atingido deslealmente por Elias logo aos cinco minutos, Valdívia, à base de analgésicos, parecia, visivelmente, ainda que, no sacrifício,  jogar, também, por Dorival e para Dorival. 

Todos os méritos ao treinador que soube cooptar o jogador mais importante do elenco e colocá-lo, perfeitamente, enquadrado aos seus esquema e comando!

Eu disse na postagem anterior que se Dorival tivesse a ousadia de peitar Lúcio, de manter os garotos  na zaga, de sustentar, sempre que possível, a estrutura da equipe mediante a manutenção de um time base, eu passaria a acreditar em seu trabalho. 

Não que houvesse deixado de acreditar que ele salvaria o time do rebaixamento, pois eu cravei, desde o início, que com ele escaparíamos do descenso, embora de uma forma mais lenta, pois Dorival não é um técnico de impacto e precisa de mais tempo para ajustar o seu time, como atesta a sua atual passagem pelo Verdão!

Sem criticar Dorival, mas, apenas, observando as repercussões de um fato, lembram-se de quando eu disse que o Palmeiras não precisava, definitivamente, de um goleiro e, sim, de um centro-avante? 

Ontem o goleiro do banco era Deola. No jogo contra o Bahia, o Palmeiras não terá o artilheiro Henrique! É preciso acrescentar algo mais?

Ontem, novamente, fomos, castigados pelos deuses do futebol, em razão de um empate que ocorreu, simplesmente, pela ausência forçada de Valdívia nos momentos finais. 

Explico. 

Faltou-nos, primeiro, marcação pelo lado direito de campo, lado esquerdo do inimigo, no nascedouro da jogada. Valdívia, ainda que na base da "meia-bomba" cobria o setor e cercava o início da insistente jogada cu-rintiana pelo setor com Fábio Santos. 

Quando o chileno foi substituído e deixou o campo, o local ficou desprotegido e o costado de João Pedro, vulnerável. 

Nem Washington e, menos ainda, Felipe Meneses cobriram o setor ou cumpriram o trabalho tático de Valdívia. Aconteceu a mesma coisa contra o Cruzeiro e tomamos o empate nas mesmas circunstâncias.

Prass esteve, como sempre, muito bem e não pode ser responsabilizado pelo gol que sofreu. 

Os dois laterais, que quase não passaram o meio de campo, estiveram muito bem, até Juninho. 

No meio de campo só Marcelo Oliveira claudicou em dois ou três lances e quase complicou a vida do Palmeiras, ensejando três contra-ataques perigosíssimos ao Cu-rintia.

Victor Luís foi o melhor entre todos os meio-campistas. Wesley esteve bem e Mazinho provou que pode ser titular. 

Henrique teve o seu esforço compensado pelo gol que o remete à condição de artilheiro absoluto e isolado do Brasileiro!

Para encerrar quero registrar a personalidade de Victor Luís, atingido, deslealmente por Gil, sem que o árbitro Fábio Guerra nada marcasse no lance.

Victor partiu pra cima do cu-rintiano, e cantou-lhe, sem  economia de palavras, a pedra noventa, encarando-o o tempo todo, sem afinar.

Não, não estou considerando o aspecto machista da reação indignada do palmeirense ou valorizando a violência de suas palavras, mas, simplesmente, realçando a personalidade de um jogador muito jovem, saído há poucos dias da base, digna de um veterano, considerando-se que Gil é muito maior, fisicamente, do que ele.

COMENTE COMENTE COMENTE