NÃO MERECEMOS VENCER
Que não se diga, em tempo algum, que faltou-nos o tradicional espírito de luta. Lutar nós lutamos e muito, mas era um jogo em que o empenho, por sí só não bastava, era insuficiente. Necessitávamos jogar com solércia, inteligência e acerto, mas tudo correu em molde diferente. Sem Maurício Ramos, fomos obrigados a jogar optando pelo sistema de três zagueiros com Maurício, Danilo e Marcão, tática, ao meu sentir, inadequada para quem vai enfrentar um time leve e rápido como o Vitória dentro da casa do adversário. Com a saída de Maurício e o recuo de Edmilson para compor o trio, complicaram-se muito mais as coisas e acabamos por sofrer dois gols letais às nossas pretensões, em que pese o esboço de uma reação tardia. Pierre faz falta, e como se sabe, em qualquer sistema que se adote, o maior desarmador do futebol brasileiro cobre os laterais, marca forte pelo meio e tem presença onipotente no setor. Com Pierre podemos atacar à vontade correndo menos os riscos de contrataques mais periogosos pelo desdobramento desse autêntico atleta-jogador em nossa defesa.
Então, além de dois componentes de nossa espinha dorsal ausentes, teríamos de amargar, também a ausência de um jogador presente, Cleiton Xavier ainda com o tornozelo baleado, e a ausência efetiva de Diego Souza, jogadores atualmente insubstituíveis em razão da indigência de nosso grupo. Como se tudo já não bastasse, com o gol prematuro, em falha grotesca de Marcos, perdemos Obina, também prematuramente, abdicando, praticamente de atacar. Assim o time viveu, exclusivamente das arrancadas de Armero pelo setor esquerdo, haja vista que Wendel sempre foi mais um homem de destruição do que de apoio e construção, cumprindo, apenas, teoricamente a função de ala. Nossos homens de frente, pouco abastecidos, fizeram o que podiam, recebendo bolas na fogueira e atuando quase sempre de costas para a zaga adversária sempre muito bem posicionada. Então, com a defesa sobrecarregada, desmotivada pelo erro de Marcos no primeiro gol, confusa, sem capacidade para sair jogando, sem Diego e sem Cleiton e pela primeira vez atuando bem abaixo de suas perspectivas, sem meio-de-campo, o Palmeiras soçobrou.
3 x 2 foi um resultado justo pois não fizemos por merecer a vitória, apesar do esforço comum e da determinação de muitos. Infelizmente o nosso elenco é limitado quando se trata de substituir peças-chave da equipe. Sem Diego e sem Cleiton, que, repito, hoje não fez nada em campo, o resultado não poderia ser outro. Mas, ao menos, lutamos e mostramos dignidade e, de qualquer forma, ainda somos o primeiro colocado. Que venha agora o difícil Cruzeiro, mas que o Palmeiras, que não terá Danilo, possa ter a volta de Maurício Ramos e o retorno consagrador de Diego Souza que tem o poder de transformar o nosso fraquíssimo ataque em um ataque avassalador.
Tres pontos nos seis que procurávamos em dois jogos extremamente difíceis podem ajudar a pavimentar o caminho em direção ao título. Agora só nos resta torcer!
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PS - Na aba esquerda, segmento IMPRENSA, o comentário sobre a ridícula transmissão do PFC usando, talvez, uma equipe de rádio da Bahia.
Então, além de dois componentes de nossa espinha dorsal ausentes, teríamos de amargar, também a ausência de um jogador presente, Cleiton Xavier ainda com o tornozelo baleado, e a ausência efetiva de Diego Souza, jogadores atualmente insubstituíveis em razão da indigência de nosso grupo. Como se tudo já não bastasse, com o gol prematuro, em falha grotesca de Marcos, perdemos Obina, também prematuramente, abdicando, praticamente de atacar. Assim o time viveu, exclusivamente das arrancadas de Armero pelo setor esquerdo, haja vista que Wendel sempre foi mais um homem de destruição do que de apoio e construção, cumprindo, apenas, teoricamente a função de ala. Nossos homens de frente, pouco abastecidos, fizeram o que podiam, recebendo bolas na fogueira e atuando quase sempre de costas para a zaga adversária sempre muito bem posicionada. Então, com a defesa sobrecarregada, desmotivada pelo erro de Marcos no primeiro gol, confusa, sem capacidade para sair jogando, sem Diego e sem Cleiton e pela primeira vez atuando bem abaixo de suas perspectivas, sem meio-de-campo, o Palmeiras soçobrou.
3 x 2 foi um resultado justo pois não fizemos por merecer a vitória, apesar do esforço comum e da determinação de muitos. Infelizmente o nosso elenco é limitado quando se trata de substituir peças-chave da equipe. Sem Diego e sem Cleiton, que, repito, hoje não fez nada em campo, o resultado não poderia ser outro. Mas, ao menos, lutamos e mostramos dignidade e, de qualquer forma, ainda somos o primeiro colocado. Que venha agora o difícil Cruzeiro, mas que o Palmeiras, que não terá Danilo, possa ter a volta de Maurício Ramos e o retorno consagrador de Diego Souza que tem o poder de transformar o nosso fraquíssimo ataque em um ataque avassalador.
Tres pontos nos seis que procurávamos em dois jogos extremamente difíceis podem ajudar a pavimentar o caminho em direção ao título. Agora só nos resta torcer!
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