Observatório Alviverde

04/05/2018

A DEPENDER DOS RESULTADOS, ATÉ UM EMPATE PODE DAR A MELHOR CAMPANHA DA LIBERTADORES AO PALMEIRAS!


Não há que se considerar incrível, fantástico ou extraordinário o resultado em si do time suplente do Palmeiras ao aplicar 3 x 1 sobre o Alianza.

Sem querer deslustrar o significado e a importância  do implacável 3 x 1 aplicado pelo time suplente do Palmeiras, (surpreendentemente lançado por Róger) há de se dizer que o resultado poderia, até, ser mais amplo e mais elástico, porém -os números não mentem e comprovam-  sobre o Alianza de Lima , o pior time desta Libertadores/18.

As maiores vantagens de o Palmeiras colocar em campo os seus reservas estiveram nos fatos de prevenir e evitar contusões de titulares, recuperar contundidos, dar fôlego e "elan" aos estafados,  rodar o elenco e proporcionar esperança aos suplentes de um dia se tornar titulares.

A maior das vantagens talvez tenha sido aquela de colocar em campo um time que queria mostrar serviço e, em razão disto foi para o jogo com a motivação redobrada.

Em circunstâncias como essa, um time suplente, muitas vezes, encontra mais facilidade em vencer, não apenas pelo esforço e determinação de cada atleta, mas, sobretudo, porque o time titular, conhecido e manjado, muitas vezes entra em campo acomodado e com excesso de confiança.

Ontem, há de se considerar, também, o elemento surpresa que Róger pôs em prática.

O Alianza preparou-se e condicionou-se para enfrentar aquele Palmeiras que enfrentara no jogo de ida, mas acabou encontrando um Palmeiras estranho, muito diferente, igualmente diverso dos filmes, da Inernet e dos DVDs, apresentando jogadores alguns -para eles- desconhecidos e moldes de jogo diametralmente opostos àqueles até então apresentados.

Tudo isso, no rádio, na tv, na Internet e no papel, é bonito, lindo, maravilhoso, sensacional, espetacular, mas há que se considerar como o time principal reagirá a uma semana de inatividade?

O Verdão só voltará a campo domingo que vem em Curitiba para o compromisso importantíssimo contra o Atlético Paranaense que está jogando "o fino da bola" sob o comando de Fernando Diniz.

Hoje, literalmente, o Palmeiras voa em "céu de brigadeiro" -o time já está voando em voo fretado para Curitiba-, mas a aferição final dos prós e contras e se a poupança rendeu juros ou prejuízos são os próximos jogos que irão definir.

SOBRE O JOGO

Há pouco a falar sobre o jogo, em face da latente fraqueza do adversário, o pior participante entre os 32 times que participam desta Libertadores tendo conquistado seu único empate jogando em casa contra o Boca em 0x0.

O Palmeiras, do início ao fim esteve muito melhor do que o adversário apresentando, segundo a Fox 63% de posse de bola contra 37% do Alianza tendo chutado 17 vezes ao gol, contra 5 vezes do adversário.

Esses números e outros que preferimos omitir refletem bem o que foi a vitória palmeirense que o coloca como  o time de melhor campanha de toda a Libertadores com 13 pontos e só podendo ser alcançado e ultrapassado por Racing e River Plate da Argentina, os dois únicos clubes que alcançaram dois dígitos nos pontos ganhos, com 11 pontos.

Um empate talvez baste ao Verdão para obter a melhor campanha e jogar todas partidas decisivas dos mata-matas das próximas fases dentro de casa.

Isto porque o saldo de gols do palmeiras (9 gols) é superior aos do Racing (7)  e do River (3), mas, por via das circunstâncias, nada melhor do que uma vitória sobre o Júnior no Allianz para afastar do caminho do Verdão os derradeiros obstáculos que o separam da liderança geral da competição.

FICHA TÉCNICA 
ALIANZA LIMA 1 x 3 PALMEIRAS
Local: Estádio Alejandro Villanueva, em Lima (PE
Árbitro: Gery Vargas (URU) Inventou um pênalti contra o Palmeiras. NOTA 5
Assistentes: Edwaar Saavedra e Jose Antelo (URU) NOTA 7
Cartões amarelos:  
No ALIANZA: Garro, Qevedro, Duclós e Velarde
No PALMEIRAS:  Luan

Gols
Do PALMEIRAS: Willian, aos 19', Hyoran, aos 31' do 1º tempo e Borja, aos 21' da etapa final.
Do ALIANZA: Cruzado (de pênalti), aos 26 minutos do 2º tempo.

Times:
 ALIANZA LIMA: Campos; Garro, Miguel Araujo, Fuentes e Duclós; Tomás Costa, Vilchez (Maxi Lemos), Hohberg, Cruzado e Velarde (Pósito); Quevedo
Técnico: Pablo Bengoechea

PALMEIRAS: 
Jailson - Privilegiado espectador do jogo. uma única defesa. NOTA 7.
Mayke - Atacou pouco, mas quando atacou contribuiu para o gol. NOTA 7.
Thiago Martins - Não fez o pênalti, inventado pelo juiz. No cômputo geral, boa atuação. NOTA 7.
Luan - Pouco exigido, ninguém o percebeu em campo. Cobriu bem. NOTA 7.
(Emerson Santos) - Só entrou em campo, mas, pelo tempo que jogou não estreou. SEM NOTA.
Victor Luis - Só é bancário porque Diogo se adapta mais ao defensivismo de Róger. NOTA 7.
Thiago Santos - Defendendo ou atacando é o operário padrão que todo time gostaria de ter. NOTA 7.
Hyoran - Desenvolveu-se muito física e tecnicamente. Não acreditava nele, passei a acreditar. NOTA 7,5.
Willian - Oportunista, esforçado, interessado, eficiente, artilheiro. É preciso mais o que? NOTA 8
Borja - Não é nulo como muitos supõem. Lutador, fez um gol e participou de outro. NOTA 7,5.
(Deyverson) - Tem de me provar que tem bola suficiente para jogar no Palmeiras. SEM NOTA.

A PERSONAGEM DO JOGO:
Tchê Tchê - Lembram-se que há poucos dias eu pedi Tchê titular? Ele provou que merece! Reeditou a velha parceria em campo com Moisés e jogou um bolão. NOTA 8,5.

O CRAQUE DO JOGO:
Moisés - Marcando, defendendo, orientando, comandando, chegando , assistindo, capitaneando e fazendo tudo o que fez, voltou a ser aquele jogadoraço de 2016. NOTA 9.
TÉCNICO:
Roger Machado - Enganou todo mundo levando todos os titulares disponíveis, anunciando que iniciaria o jogo com os titulares, para, na hora H, colocar o time reserva em campo mas terá de arcar com as consequências de seu ato se as coisas vierem a dar errado. Os próximos jogos dirão se ele está certo ou não!  No jogo de ontem, NOTA 8

QUE VENHA AGORA O FURACÃO PARANAENSE!

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