Observatório Alviverde

09/11/2011

O PALMEIRAS NÃO TEM JEITO MESMO! ACABAM DE CONTRATAR ANDRÉ LIMA!

 

MEUS AMIGOS, EU DESISTO!

O PALMEIRAS ESTÁ TENDO CORAGEM DE CONTRATAR ANDRÉ LIMA! É MUITO AMADORISMO!

LIMA É OUTRO GROSSO, CINTURA-DURA, SEM O MENOR IMPROVISO, INCAPAZ DE PARTIR EM PROGRESSÃO SOBRE UM ZAGUEIRO E DRIBLÁ-LO E, ENFIM, É OUTRO ATACANTE PREVISÍVEL COMO TODOS OS QUE TEMOS NO ELENCO.

COMO SÃO CARAS-DE-PAU OS NOSSOS DIRIGENTES. ELES FALAM EM NILMAR, EM OBINA E OUTROS NOMES E NOS DÃO ANDRÉ LIMA. É MUITA DESFAÇATEZ!

MENOS MAL DO QUE ELE SERIA MANTER VINICIUS-CINTURA-DURA QUE, AO MENOS É NOVO E PODE PROGREDIR.

NEM A TÍTULO DE CONTRAPESO O PALMEIRAS DEVERIA ACEITAR ESSE GROSSO.

O PALMEIRAS VAI TER DE PAGAR UM ALTO SALÁRIO PARA TER UM ATACANTE QUE NÃO SERVIU PARA O GRÊMIO E NÃO SERVE NEM PARA SENTAR EM NOSSO BANCO.

ANDRÉ LIMA NÃO PASSA DE UM ATACANTE VIGOROSO E OPORTUNISTA QUE, DE VEZ EM QUANDO, FAZ UM OU OUTRO GOL.

ESSAS CREDENCIAIS SÃO POUCAS PARA  QUE ELE VISTA A CAMISA DE UM CLUBE DO ESTOFO DO PALMEIRAS!

MAS COM PITUCA, FRIZZO, MUSTAFÁ E FELIPÃO TUDO SE TORNA POSSÍVEL.

ATÉ QUANDO VAMOS CONTINUAR COMO VIRALATAS, VIVENDO DO RESTO DOS OUTROS!

FELIPÃO, GREMISTA DE CARTEIRINHA, ESTARIA PRESTANDO UM FAVOR AO TIME DE CORAÇÃO LIVRANDO-O DE UM PESO?

SE ISSO NÃO FOR VERDADE, FICA CLARO, CLARÍSSIMO QUE FELIPÃO NÃO SABE, DEFINITIVAMENTE INDICAR BONS JOGADORES.

NÃO ESTOU SURPRESO, ESTOU DECEPCIONADO!

E VOCÊ?

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SOU CONTRA AQUELES QUE QUEREM CRUCIFICAR MARCOS ASSUNÇÃO E LUAN!

 

Respeito, muito, todas as opiniões emitidas pelos irmãos palmeirenses, mas devo admitir que não concordo com muitas delas.

Nem se trata da interminável discussão acerca da permanência ou não de Felipão, haja vista que existem duas correntes, bem demarcadas, entre os nossos torcedores, muito longe de um consenso.

Em resumo, os que querem a saída do Homão, reclamam de seus altíssimos salários, da conduta pífia da equipe na maior parte dos torneios disputados e dos exagerados salários pagos à Comissão Técnica, superiores. aliás, ao orçamento muitos times da série A.

Há reclamações, também, quanto à função de Scolari, muito mais um supervisor, muito menos, um treinador.

Há severas e procedentes restrições ao seu modo de trabalhar, a sua truculência, ao seu jeito mandão e impositivo de ser que, dizem, estaria na contramão da atualidade e atrapalhando o seu relacionamento com os atletas.

As restrições começam pelas suas constantes brigas com as “estrelas”, as quais pareciam incomodá-lo e que ele, devagarinho tirou de seu caminho.

Passam pela forma sobre-humana que exige dos jogadores em campo, sobretudo no quesito marcação, engessando o time e aniquilando-lhe a força ofensiva.

Transitam pela mesmice de suas escalações, pela falta de acerto nas alterações durante os jogos, pelo seu olho clínico em indicar sempre jogadores muito fracos, aquem das exigências de um clube como a SE Palmeiras.

Culminam com a sua incorrigível vocação para a retranca e sua mania contumaz de defensivismo, muito mais do que qualquer outro dos atuais retranqueiros que infestam o futebol brasileiro citados nominalmente pelo Edson em seu comentário de ontem: Tite, Muricy, Dunga, Parreira, Carpegiani, Leão, Abelão, Adilson e tantos outros menos votados, aos quais incluo Celso Roth.

Os que defendem a permanência de Felipão argumentam que o Palmeiras teve os três expoentes da função no Brasil, Luxa, Muricy e o próprio Scolari, mas que nenhum deles pode fazer nada,  em decorrência da politicalha rasteira que grassa nos bastidores do clube e a interminável luta pelo poder.

Eu diria que a vaidade de Belluzo derrubou o trabalho de Luxa. Todos falam em Jorginho, coisa e tal mas quem montou aquele time foi Luxemburgo, cujo pecado foi o de repreender um moleque mascarado e mimado e dizer que K9, não vestiria mais a camisa do Palmeiras. Isto é motivo para que se alegue quebra de hierarquia? Conversa fiada"!

Na verdade, Belluzzo já vinha se encontrando há tempos com Muricy, seu sonho de consumo. Aquelas idas e vindas, aquela demora no acerto do contrato para dizer que Muricy não negociava com times que não haviam dispensado os seus treinadores, não passou de um conveniente jogo de cena.

Quem perdeu aquele campeonato foi unica e exclusivamente Belluzzo, por sua imensa vaidade e a sua estreita visão das coisas do futebol. Em vez de prestigiar seu competente treinador e dar-lhe mão forte no caso Keirrison, preferiu brigar com ele.

Faltou a Belluzzo a consciência de que futebol é o momento que se vive, não o ontem ou o amanhã.

Também por vaidade e por acreditar que técnico e nomes ganham jogos, não seguiu com o interino Jorginho que dava seguimento ao trabalho de Luxa com aproveitamento total e vislumbrava o título. A boleirada jogava por ele, amigo de todos! Por que e para que Muricy se o Palmeiras só vinha ganhando?

Cipullo, mesmo com toda a sua falta de visão, teve razão ao tentar manter Luxa, mas o presidente impôs a força do cargo, obrigando-o a aceitar o novo técnico. Cipullo se vingou da ação do presidente e não respaldou o trabalho de Muricy. Era como se o técnico não existisse! Deu no que deu!

Consequência de tudo. Péssima performance no Paulstão seguinte, culminando com a dispensa do novo técnico, inventado por Cipullo, Antônio Carlos Zaggo, fazendo de cobaia um clube da grandeza do Palmeiras.

Pior do que a contratação de Zaggo foi a sua abominável e imerecida dispensa. Tudo porque o jovem treinador teve a coragem de peitar os jogadores que foram para a farra depois de um jogo no Rio de Janeiro. Agora era a vez de Belluzzo dar o troco, vingando-se de Cipullo pelo fato deste não ter dado o devido respaldo a Muricy.

Pelos episódios colocados, creio que todos podem ver que os nossos dirigentes são, sim, os maiores culpados da situação em que vivemos, muito mais do que técnicos, jogadores, torcida ou de quem quer que seja.

O esforço de Belluzzo em recontratar o baixote e mediano Kléber foi descomunal, chegando às raias do surreal. Foram meses de perda de tempo em um interminável diálogo com o Cruzeiro por um jogador que já se sabia, era problemático e de gênio extremamente difícil.

A contratação de Valdívia eu não discuto posto que, além de ser um jogador acima da média, era um ídolo da torcida. O que não poderia ter rolado era o pagamento de uma soma tão alta pelo jogador.

As dispensas de Obina e Maurício, perpetradas por Cipullo foram uma lição clássica de como não se deve administrar futebol

As milionárias contratações de Everton e  de morto-Lincoln, mais dois baixotes sem físico e em final de carreira, foram o fim-da-picada! 

Vejam que, ainda, vamos pagar por Lincoln e, certamente, sofrendo uma ação paralela milionária na Justiça do Trabalho, onde as nossas chances de vencer são tão grandes quanto as do sargento Garcia prender o Zorro.

A contratação de Felipão e de sua comissão técnica não foi uma opção errada, em função do passado do Homão fora e dentro do clube. Mas o preço descomunal pago a Scolari e sua comissão,  revela a infantilidade de Cipullo e o desconhecimento pleno de Belluzzo das coisas do futebol.

Pelo preço pago ao novo técnico, Belluzzo e Cipullo passaram, publicamente, um atestado de ignorância futebolística.

A dupla Felipão-Murtosa só voltou a dirigir o Palmeiras em função das imagens projetadas pela mídia de vencedores, de campeões e o escambáu.

Belluzzo e Cipulo, de boa fé, acreditaram que um técnico enérgico e durão resolvesse, por si só, os problemas do Palmeiras, mas quem conhece futebol sabe que sem bons jogadores e sem um bom time, técnico nenhum vai resolver.

Quero, para terminar, entrar em um aspecto muito importante daquilo que vejo e ouço de nossa torcida através de sucessivas manifestações através das redes sociais na Internet.

Há um equívoco muito grande entre aqueles que, movidos pela emoção e pelo rompante, querem uma devassa total no Palmeiras e uma mudança completa das caras dos jogadores.

Muitas vezes se disse neste espaço que o Palmeiras não ficava a dever a nenhum dos times do Brasileirão. De fato, não ficava e, arrisco-me a dizer, apesar de tudo, não fica!

O que existe, na verdade, é a falta de craques ou de jogadores acima da média que possam fazer a diferença. É isso que não temos, é disso que precisamos! Nosso time, tirante um Cicinho, um Valdívia, não tem jogadores desse jaez.

Cicinho é obrigado a marcar o tempo todo por nosso cabeçudo treinador sem ser utilizado de forma correta naquilo que melhor sabe desempenhar, apoiar o ataque, fazer o overlaping e realizar  jogadas de linha de fundo.

Valdívia está sempre fora o time por servir a Seleção Chilena, por contusão ou, muito mais do que deveria, por indisciplina!

Digo-lhes, do alto de minha experiência no “metier” que, com o que temos, mais dois ou três canhotos habilidosos e atacantes com capacidade para individualizar alguns lances, poderíamos ter tido uma ótima campanha neste Brasileirão.

É evidente que teríamos de ter também opções táticas que liberassem o time e o colocassem a caminho do gol adversário, não o de nossa própria defesa.

Luan e Assunção são dois jogadores dos quais eu não prescindiria, principalmente Luan. Assunção pode ser questionado pela veteranice, mas um ótimo batedor de faltas, no futebol de hoje, é muito importante para qualquer equipe.

Quem, em sã consciência, dispensaria Deola, Henrique, Marcio Araújo, Chico e Maicon Leite.

É evidente que há alguns jogadores que precisam ser dispensados, por falta de gabarito para vestir a nossa camisa, não o time inteiro.

Temos o que os outros têm, a estrutura de operários necessária para a formação de um time, embora eu saiba que só isto não basta.

O que não temos são os jogadores que fazem a diferença  para a montagem de um time equilibrado, com capacidade de buscar as vitórias e os títulos na hora H em que o talento vale muito mais do que a força física.

Embora a frase “ o gênio é 10% de inspiração e de 90% de transpiração” de Tomás Alva Edson já tenha se desgastado pelo uso constante e por tantas parafrases e adaptações, recorro a ela para dizer que transpiração nós tivemos além dos necessários 90%,.

O que não tivemos, em tempo algum, foi o toque de individualidade porque, tirante o Mago e, vá lá, o Cicinho, não dispomos de jogadores que possam fazer a diferença, dar força ao ataque em busca do gol  e conduzir-nos às vitórias.

Creio que, com 70% do atual elenco, mais três ou quatro jogadores acima da média, montaróiamos um  time forte para 2012, independentemente de quem seja o treinador.

O perigo de Felipão continuar é que ele, turrão e teimoso, tente manter os Tingas da vida, os Vinicius-cintura-dura e outros, para provar que ele é quem estava certo!

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