Observatório Alviverde

18/09/2011

TODOS SE LEMBRAM DO QUE ESCREVI, QUE NEM UM EMPATE HERÓICO SUBSTITUIRIA UMA VITÓRIA MAGRA! O EMPATE FOI PRA LÁ DE HERÓICO, MAS INSUFICIENTE PARA TIRAR TIME DA MESMICE E A TORCIDA DA DEPRESSÃO!

 

Parece que eu estava adivinhando quando afirmei que nem um empate heróico substituiria a nossa necessidade de vitória.

De fato o Palmeiras conseguiu um resultado épico em jogo no qual, com qualquer outro árbitro que não fosse Roman teria saído vitorioso.

No intervalo do jogo deixava este comentário, abordando o que eu entendia era e seria fundamental no jogo, a arbitragem de Roman:

Eu tive a visão exata de tudo o que viria a acontecer. Leiam:

(SIC)

“ Quando anunciaram a volta de Evandro Rogério Roman às arbitragens, após de longa ausência, eu disse comigo mesmo: aí vem confusão.

A turma da comissão de arbitragem não teve dúvida, colocou mais confusão em cima do Palmeiras ao escalar o confuso soprador.

Foi um desastre o tal Roman.

Vão dizer os da mídia, no entanto, que ele errou para os dois lados, e, certamente, não dirão que errou, muito mais contra o Palmeiras.

Quando não marcou um pênalti contra o Avaí, no qual a bola bateu no braço do zagueiro dentro da área, eu vi que o Palmeiras não teria a menor chance de uma arbitragem favorável.

Não que houvesse sido pênalti, efetivamente não foi! Roman acertou ao não assinalar a penalidade.

Só que passou-me pela cabeça que 99% dos árbitros marcam aquele tipo de pênalti quando se trata de Fla, Flu, Cu-rintia, Bambis, Santos e outros protegidos, desde que o jogo não seja entre eles.

Ficava bem claro que Roman, das duas uma: ou seria imparcial como todos desejávamos que fosse, ou iria apitar, definitivamente, para o mandante, visto que ele sempre foi e é um incorrigível de árbitro caseiro

Seu rosário de erros contra o Palmeiras começou com a tolerância às seqüentes faltas do time avaiano sobre o nosso ataque, a maior parte delas, não marcadas e, quando marcadas, sem a aplicação regulamentar dos cartões.

O lance que interveio diretamente no resultado do jogo ocorreu após uma falta não marcada sobre Henrique na meia esquerda, a uns quinze metros da área adversária..

O lance foi muito claro, mas o “mediador” fez vistas grossas e mandou seguir o jogo.

Na seqüencia do lance, logo em seguida, após o time do Palmeiras parar, esperando a marcação de falta tão cristalina, Rivaldo, pego de surpresa, obrigou-se a fazer uma falta a fim de parar o ataque adversário

A falta foi, absolutamente, comum e o jogador o Avaí encenou. Ele sim deveria ter sido amarelado por simulação.

O cartão amarelo aplicado a Rivaldo o foi sem a convicção do árbitro, mas imposto,  à base do grito, pelos jogadores do Avaí Roman, o caseiro despersonalizado,  o aplicou sem qualquer critério e quem ficou no prejuízo foi o Palmeiras.

O jogo vai recomeçar. O árbitro é a figura central desse Palmeiras X Avaí e o Verdão tem de se cuidar senão o Roman nos arrebenta!

Volto depois porque não dá tempo para uma análise global. A arbitragem, desastrosa, roubou-me todo o tempo e  não deixou que o fizesse porque foi o foco das atenções

O Palmeiras joga bem e, se o Roman não atrapalhar,  dá pra ganhar, ainda que estejamos jogando com dez.

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O gol contra de Henrique que sofremos, logo de cara, num momento em que éramos absolutamente superiores ao adversário eu o chamo de gol assombração.

É sempre assim: o jogo tem um ritmo favorável ao Palmeiras e a gente imagina que vai o Verdão fazer um gol De repente, do nada, ocorre um lance fortuito do adversário e, quando nos damos conta, a bola está dentro de nossa rede.

Hoje, novamente, foi assim. Se eu fosse Trone, falo sério e sinceramente, procuraria um rezador forte.

Tomamos outro gol-espírita, mas os caras não acreditam, Azar, o nosso!

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Tenho de voltar ao Roman, um árbitro que se houvesse continuado sem apitar, prestaria um enorme serviço ao futebol brasileiro.

Não quero falar de sua permissiva tolerância ao jogo violento da defesa avaiana, sobretudo em cima de Kléber.

Não vou reclamar da infantilíssima expulsão de Gérley, culpa dele, que deu um carrinho de pés juntos contra um adversário.

Apesar disso sei que lances semelhantes, nos clubes que têm na sede ou na camisa o decalque “protegido pela comissão de arbitragem” ou “protegido pelo STJD”, os jogadores sempre são punidos, exclusivamente, com a aplicação do cartão-amarelo.

Quando o jogador do Avaí segurou a bola, acintosamente, para impedir que o Palmeiras batesse, com a fluidez que o lance exigia, uma falta e foi empurrado por Kléber, Roman aplicou o amarelo somente a Kléber. Pode?

E o pênalti claríssimo sobre Kléber, aos 23 por que não foi marcado? Por que a turma da TV não mostrou a reprise nem através da mesma tomada, a primeira? A turma da TV joga, claramente, acintosamente, desavergonhadamente contra o Palmeiras! Só não vê quem não quer!

Ao não exibir novamente o lance, o PFC não apenas foi cúmplice como acobertou a falha mais clamorosa entre as dezenas cometidas pelo incompetente Roman, um árbitro sem o menor gabarito para fazer parte do quadro nacional da CBF.

Quando o Palmeiras teve uma falta aos 42 do segundo tempo, na entrada da área, sua senhoria Evandro Roman, apesar das reclamações de Assunção, permitiu que a barreira ficasse a seis passos, se tanto, da bola, e o Palmeiras ficou novamente com o “preju”!

Assunção teria de ter se posicionado para a batida mas recusar-se a faze-ló até que o árbitro tomasse providências e fosse efetuada nova medida. Teria de insistir com o árbitro, assim com faz, sempre, o goleiro do São Paulo cada vez que cobra uma falta.

Assunção parece não saber e deveria aprender que a barreira em distância regulamentar é um direito do batedor

Moral da história: Os piores árbitros continuam sendo sempre escalados nos jogos do Palmeiras. A quem interessa isso?

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Gente, gostei do time, de sua luta, de seu esforço e de sua superação. Mesmo com dois homens a menos na maior parte do jogo o Palmeiras jogou mais bola e foi mais perigoso do que o Avaí.

Arrancamos um empate heróico, mas, como eu disse ontem, não há substituto para a vitória. Ficamos sem ela e de braços dados com muitas preocupações.

A partir desse resultado, afastamo-nos, d-e-f-i-n-i-t-i-v-a-m-e-n-t-e da luta pelo título, sem choro, sem vela e sem fita amarela como diz aquele antigo sucesso do tempo em que ainda se fazia música no Brasil e o Palmeiras era um time de primeira grandeza no cenário esportivo nacional.

É óbvio que a partir de uma grande arrancada de vitórias desfrutaríamos de chances aritméticas. Mas como montar um time competitivo a partir desse grupo de jogadores extremamente limitado que compõe o nosso elenco?

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Meus amigos, uma outra preocupação martela-me, insistentemente o crânio: a perspectiva, agora bem possível de entrarmos na turma do rebolo,

A nossa diferença para o Atlético Mineiro, o primeiro entre os quatro últimos é de, apenas 11 pontos. Estamos com 35 e eles com 24.

A cada novo empate menor se tornará a diferença. Por isso, Felipão e o Palmeiras que tratem de se aviar e tratar de vencer o Ceará quinta-feira às 20,30 no Canindé.

Se a vitória não vier, a cobra do rebaixamento pode começar a fumar sobre as nossas cabeças. Que sequer pensem em empate, quesito no qual somos superados, apenas, pelo adversário de hoje, o Avaí, o penúltimo do campeonato e da faixa de descenso.

Não sei se é trauma, mas me incomoda muito essa situação deflagrada pelos esquemas defensivistas de Felipão, sempre na contramão da modernidade.

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Marcos jogou muito bem com segurança. Não teve nenhuma culpa no gol que sofreu, em decorrência da infelicidade de Henrique.

Gostei da volta de Maurício Ramos cuja principal deficiência é contundir-se com muita freqüência. Ele é melhor do que Thiago Heleno que o substituiu aos 37 do segundo tempo, por contusão, e deu conta do recado

Henrique deu azar por fazer um auto gol, mas reabilitou-se durante o jogo.

Gérley foi menos ruim do que Rivaldo mas perdeu-se pela falta de maturidade sendo expulso por um lance infantil.

O consolo seria o de que os dois estão fora do jogo contra o Ceará, mas quando a gente pensa que quem vai entrar será Gabriel Silva, conclui-se que trocaremos seis por meia dúzia

Quem é que pode criticar Araújo que poderia ter rendido muito mais do que rendeu, mas que atuou sacrificado, contido e restrito na lateral direita quase sem ultrapassar o meio de campo?

Luan foi o mediano de sempre bom na marcação com alguns acertos e erros nos passes e cruzamentos, muito mais erros. De qualquer forma é um jogador valente, de grande utilidade, a quem, antigamente, se chamava de formiguinha.

Kléber foi bem, mas cresceu muito de produção quando o Palmeiras viu-se reduzido a apenas nove em campo. Sofreu uma série enorme de faltas, nem todas marcadas, muito menos um pênalti que os homens da TV não tiveram a hombridade de reprisar.

Fernandão foi o sacrificado quando da expulsão de Rivaldo, a fim de que entrasse Gérley. A substituição foi esta, mas a alteração mais correta teria sido aquela que nem Felipão tem culhões para fazer:retirar Kléber.

Com Fernandão em campo o Palmeiras manteria os dois zagueiros do Avaí na entrada da área marcando o nosso gigante, (físico, físico) e decretaria o equilíbrio numérico do jogo.

Tinga fora, não seria uma boa alternativa, porque faltaria marcação no meio de campo e chamaríamos o Avaí para cima de nossa defesa. Tinga não deveria, mesmo, é ser escalado como titular. Mas sosseguem todos que no próximo jogo volta Patrik  rsrsrsrsrrs

Ou vocês acreditam que o homão (como também era conhecido Yustrich) vai promover a estréia de Carmona? Duvido!

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Espaço final para o destaque e para a personagem do jogo.

O destaque, Chico, móvel, lúcido, presente, agressivo, ofensivo e o autor do gol. Finalmente começo a ver qualidades nesse jogador, iniludivelmente o destaque palmeirense nesse jogo com o Avaí.

A personagem, sem qualquer dúvida, Marcos Assunção, com uma atuação tecnicamente irrepreensível, respaldada por uma resistência física não mostrada em outros jogos.

Convenhamos, todos, que se houve neste Brasileiro um jogo que exigiu de todos o preparo físico de um cavalo de jóquei foi este contra oi Avaí.

Com todos os méritos e encômios, rendo-me, hoje, ao soberbo futebol de Assunção, o responsável às vezes direto, às vezes, indireto, pela única jogada mortal desse previsível Palmeiras de Felipão.

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FICHA TÉCNICA:
AVAÍ 1 X 1 PALMEIRAS

Estádio: Ressacada, em Florianópolis (SC)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Auxiliares: Bruno Boschilia (PR) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Renda e público: R$ 106.755,00 / 8.312 pagantes
GOLS: Batista, 5'/1ºT (1-0); Chico, 42'/1ºT (1-1)

AVAÍ: Felipe, Arlan, Dirceu, Gian e Pará (Leandrinho, 20/2ºT); Bruno, Batista (Rafael Coelho, 13'/2ºT), Pedro Ken (Estrada, Intervalo), Cleverson e Robinho; William. Técnico: Toninho Cecílio.

PALMEIRAS: Marcos, Márcio Araújo, Henrique, Maurício Ramos (Thiago Heleno, 35'/2ºT) e Rivaldo; Chico, Marcos Assunção e Tinga (João Vitor, 19'/2ºT); Kleber, Luan e Fernandão (Gerley, 29'/1ºT) . Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Cartão amarelo: Rivaldo e Kleber (PAL); Pedro Ken, Batista, Bruno e Gian (AVA)
Cartões vermelhos: Rivaldo e Gerley (PAL); Rafael Coelho (AVA)

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Vejam o que disse Felipão a propósito do empate com o Avaí, na Ressacada.

“- Foi bom. Tivemos um posicionamento que em alguns jogos não conseguimos ter, tivemos discernimento para sair ao ataque mesmo com apenas nove jogadores. Ficou interessante e bonito! 

Quando, no final do jogo, na saída dos jogadores os torcedores xingaram bastante os jogadores do Verdão, mas, para Scolari, os jogadores não mereciam provações ou reprovações. Vejam o que ele disso .

“- O grupo merece elogios pelo que fizemos hoje. Mas, todos nós temos consciência de que ficamos devendo”

Tite, dizem, pode sair do Corinthians de hoje para amanhã. A gambazada está falando em Felipão, mas a hipótese do negócio sair, agora, é nula. Quem toparia esta troca?

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Estou escrevendo no intervalo do jogo]

Quando anunciaram a volta de Evandro rofério Raman às arbitragens depois de longa ausência eu disse comigo mesmo: aí vem confusão.

A turma da comissão de arbitragem não teve dúvida, colocou a confusão logo em cima do Palmeiras.

Foi um desastre o tal Roman.

Vão dizer os da mídia que errou para os dois lados, mas, certamente não dirão que errou, muito mais contra o Palmeiras.

Quando ele não marcou um pênalti contra o Avaí, no qual a bola bateu no braço do zagueiro dentro da área, eu vi que o Palmeiras não teria a menor chance no jogo.

Não que houvesse sido penalti e ele acertou ao não assinalar, mas pelo fato de os árbitros marcarem aquele tipo de pênalti quando se trata de Fla, Cu-rintia, Bambis, Santos e outros protegidos.

Ficava bem claro que Roman iria apiutar para o mandante, visto que ele sempre foi e é um incorrigivel de árbitro caseiro

Seu rosário de erros contra o Palmeiras começou com a tolerância às faltas seguidas do time avaiano sobre o nosso ataque, a maior parte delas, não marcadas sem a devida aplicação dos cartões.

O lance qwue interveio diretamente no resultado do jogo ocorreu após uma falta sobre Henrique na meia esquerda.

O lance foi muito claro, mas o árbitro fez vistas grossas e mandou seguir o jogo.

Na sequencia da jogada, logo em seguida, após o Avaí bater rapidamente a falta, Rivaldo fez uma falta comum e o jogador o Avaí encenou. O cartão amarelo não foi apresentado com critério e o Palmeiras ficou no prejuízo.

O jogo vai recomeçar, mas o árbitro é a figura central desse jogo e o Palmeiras tem de se cuidar senão o Roman nos arrebenta! Volto depois porque não deu tempo parea uma análise global. O Palmeiras joga bem e se o Roman não atrapalhar dá pra ganhar