Observatório Alviverde

22/07/2011

REDE GLOBO E SPORTV – A VERGONHA DA IMPRENSA ESPORTIVA NACIONAL. ABAIXO A EXCLUSIVIDADE GLOBAL!


Ontem, como não faço há uns dois anos, vi-me obrigado, infelizmente,  a assistir ao Palmeiras X Flamengo, pela Globo, TV aberta.

A Net saiu do ar na hora o jogo e tive de recorrer à essa facciosa e antipaticíssima emissora, se quisesse assistir ao Palmeiras X Flamengo.

O gritador esportivo global Luiz Roberto, que pensa que TV é rádio e faz rádio em TV, torceu desbragadamente, compulsivamente, irritantemente, o tempo todo, pelo Flamengo durante a transmissão. Como é torturante assistir a um jogo narrado por um típico torcedor de microfone!

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Wright, ex-árbitro, invasor da profissão de jornalista, bostejou o tempo todo pró Flamengo. Muito a contragosto, admitiu o pênalti sobre Kléber, mas era inevitável que isso viesse a ocorrer. 

Foi um lance escandaloso, porém tratado e comentado com toda discrição, pois colidia com os interesses do clube que a Globo prestigia e protege no Rio, assim como o faz, também, há anos, com a dupla Corinthians e São Paulo, em São Paulo.

Visivelmente contrariado por ter de admitir a existência do pênalti, Wright não o registrou enfaticamente na transmissão. Balbuciou em poucos segundos sem a menor ênfase que houvera ocorrido a infração e que Vuaden não houvera marcado porque estava por trás do lance, mal colocado.

Foi um lance tão claro, tão nítido, tão visível, que, desta vez, não houve jeito para que Wright pudesse criar um factóide daqueles que os ex-árbitros criam para justificar o que lhes interessa dizer, tipo “força desproporcional”, “lance interpretativo”, “força insuficiente para derrubar” e outras pérolas…

Tudo isso é dito para proporcionar saídas estratégicas aos analistas de arbitragem. que procuram desmentir, manipular ou desmoralizar as imagens mostradas na tela, em proveito os clubes que lhes interessam  ou aqueles com quem não se afinam, como a SE Palmeiras.

Na hora em que o pênalti aconteceu, o gritador, digo, o narrador, deu uma dissimulada (é de seu feitio), trocou rapidamente de assunto, voltou convenientemente à narração e não falou mais nada sobre esse lance pelo resto da transmissão,

Mas, pergunto, se o pênalti favorecesse o Flamengo ele, o comentarista e os demais participantes da transmissão, fariam o mesmo? Claro que não!

Esqueceriam, completamente, o lance, como fizeram ontem? É óbvio, não!

Ou diriam repetidamente durante toda a transmissão: “Aquele pênalti não marcado contra o Palmeiras está interferindo diretamente no resultado do jogo!”?  É claro que sim!

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Luíz Roberto, o rei do papo aleatório,(só perde para Galvão e Kléber. Por isso é o terceiro?) tirante os comentários inoportunos o tempo todo, em detrimento do relato do jogo, exaltava, constantemente, o time do Flamengo, como autêntico narrador de província. È muito puxa-saquismo!

Como ele torceu para que os cariocas fizessem um gol… Isso é profissionalismo? Isso é profissional?

Na verdade, o gritador preferiu fazer média com a rede de televisão que o emprega, sabidamente rubro-negra, alvinegra e tricolor em todas as suas posturas ações e manifestações.

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Permitam-me perguntar: Por que a classe jornalístico-esportiva brasileira, em sua maioria, é tão despersonalizada e desprovida, completamente, de amor-próprio?

Como podem os profissionais do meio trabalhar com tanta dependência, com tanta subserviência?

Como podem ser cúmplices úteis desse crime da doação de seus espaços profissionais a gente como Wright, Arnaldo, Rezende, Marsiglia, Cerdeira, Gaciba e tantas outras “sumidades”, para que se fale, agora, apenas de ex-árbitros invasores da profissão e jornalista?

A contratação sistemática de ex-atletas que caem de pára-quedas e são entronizados como comentaristas, em detrimento dos verdadeiros jornalistas é uma vergonha para a classe!

Onde estão as associações de classe? E a pelegada dos sindicatos, o que tem feito para preservar a profissão em processo galopante de extinção? .

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Para que ex-atletas ou celebriades possam fazer parte da equipe global, parece que há a exigência de um requisito fundamental: têm de ter no currículo a marca do Flamengo, do Corinthians ou do São Paulo. Se não for assim, não são chamados e nem contratados. Provo!

Alguém, por acaso, viu algum ex-jogador, ídolo do Palmeiras, ser contratado pela Globo-matriz em todos esses anos?

Quem foi contratado? Dos que me lembro, Falcão!, Caio, Júnior e Casagrande!

No Sportv contrataram Muller, que jogou no Palmeiras. Mas a identificação de Muller seria mesmo com o Palmeiras? Ou é toda com o São Paulo? Ademais, como foi que Muller saiu do Palmeiras?

Numa determinada época, aproveitaram o Leivinha no Sportv, (um desastre, com o falava mal) mas foi por poucos meses. Teria sido porque suas opiniões fossem, às vezes, favoráveis ao Palmeiras?

Recentemente estavam colocando para comentar no Sportv Valdir Perez, ainda pior do que Leivinha. Pobre comunicação brasileira!

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Para a rede Globo, só quem jogou no Flamengo, Corinthians, São Paulo e Santos, com uma ou outra exceção, em outros clubes, pode ser chamado de craque ou de celebridade do futebol.

Para a Rede Globo, craque do Palmeiras não existe. No máximo, os globais chamam de bom jogador. A indiferença é total. Se Pelé tivesse jogado no Palmeiras não teria sido o que foi!

Abordando-se um caso do futebol de hoje, observem que essa gente facciosa e clubista continua sustentando, imbecilmente, que Valdívia não é craque.

Os palmeirenses mais novos ficam sem saber o porquê dessa injustiça, mas os mais antigos sabem, que essa atitude global vem de priscas e longínquas datas.

Ademir da Guia, nosso maior ídolo, a Globo nunca reconheceu, não respeita e não reverencia. Você já viu algum filme ou tape de Ademir na programação da Globo?

Quando Jorge Mendonça, na Copa de 78, subtraiu a titularidade de Zico (ele jogava muito mais do que Zico) na Seleção, colocando-o no banco de reservas e esmerilhou com a camisa canarinha, em vez de reconhecer o talento do palmeirense, a Globo, ressentida, não lhe deu os devidos créditos e reconhecimento. Baita injustiça!

Eu não quero nem falar sobre Alex Cabeção que em sua época de Palmeiras era o melhor jogador em atividade no Brasil. A imprensa toda, principalmente a turma da Globo, dizia, na época, que ele era inferior a Ricardinho, do Corinthians.

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A perseguição constante e implacável movida atualmente contra Valdívia pelo histriônico comentarista(?) de arbitragem Arnaldo César Coelho, é revoltante!

Arnaldo o chama, sistematicamente, de cai-cai e nunca admite que os adversários fazem faltas maldosas, seguidas e sistemáticas  sobre o chileno, conforme escancaram as imagens,

O pior é que Arnaldo influenciou os árbitros que, dificilmente, assinalam faltas sobre Valdívia, em qualquer circunstância. De quebra, fazem o mesmo com Kléber, o jogador que mais recebe faltas no Campeonato Brasileiro, também apelidado por Arnaldo de cai-cai.

Quanto ao verdadeiro cai-cai, Neymar, nenhuma palavra de censura ou de desaprovação.

Mas Arnaldo é ficha-suja quando se trata do Palmeiras. Seu apito maldito nos tirou o título brasileiro de 1978 numa final contra o Guarani em que ele expulsou injustamente o goleiro Leão e, no mesmo lance, apitou um pênalti contra o Palmeiras, premiando uma simulação de Careca. Como acreditar em Arnaldo!

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Se os comentaristas e os programas da Globo não vêem craques no Palmeiras, elogiam e endeusam sistematicamente, exageradamente, irritantemente,  Neymar e Ganso afirmando, mentirosamente, irresponsavelmente, que, depois de Messi, são os dois melhores jogadores em atividade no futebol mundial. HAHAHAHAHAHAHAHA  

E vão mais além em suas conclusões clubísticas irracionais, afirmando que Lucas, dos bambis, (apenas um jovem promissor, embora ousado, de grande pique e arranque e facilidade no drible) é o terceiro melhor jogador o futebol brasileiro. AI-AI-AI-AI ESSA DOEU AQUI NO SACO.

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Essa gente toda, do alto de sua arrogância, imagina que o grande público desconhece ou ignora os favorecimentos globais explícitos a Flamengo, Corinthians e São Paulo.

Qualquer cidadão de mediano esclarecimento sabe que em termos de cobertura midiática, transmissão de jogos ao vivo, exposição nos programas e tudo aquilo de que os clubes mais necessitam para a obtenção ou manutenção de patrocínios, o grandes favorecidos são, realmente, Flamengo, Corinthians e São Paulo . O resto, é resto!

A Globo age como se os demais clubes não passassem de meros coadjuvantes de competições cujos protagonistas são sempre os três clubes supra citados.

Tais favorecimentos seriam, até, compreensíveis e deglutíveis, não corresse, em paralelo, um odioso favorecimento ao trio, através das opiniões emitidas pelos comentaristas faixa-branca, serviçais (com raras exceções) e das imagens projetadas pela Globo.

Há como que um marketing constante visando a aumentar o poderio dessas equipes em detrimento das demais. É muita desfaçatez, muita falta de vergonha!

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Ontem, pela manhã, fui assistir ao Redação Sportv, a fim de me inteirar sobre as repercussões do jogo Palmeiras X Flamengo.

Com a ausência do Resek, excelente profissional, o programa era comandado pelo mineiro Rogério Correa e tinha como comentaristas um jornalista de O Globo e Telmo Zanini que, ao meu sentir, só aparece no vídeo porque é chefe.

Na análise do jogo só falaram do Flamengo. Parecia que o time carioca tinha realizado um treino e luxio em São Paulo porque os comentários não falavam sobre o Palmeiras, mas giravam em torno, exclusivamente, do CR Flamengo.

Na análise dos lances, gastaram um minuto para comentar o erro crasso ou, prefiro, a omissão consciente de Vuaden, que não marcou o pênalti sobre Kléber porque no mundo da arbitragem só se marca pênaltis contra Flamengo Corinthians e São Paulo se arrancarem a cabeça do atacante. Kléber caiu, a cabeça dele, não!

Para Correa foi um lance “provavelmente” fora da área. Mas cadê o tal tira-teima de última geração que só é colocado pra trabalhar quando favorece o interesse do trio maldito adotado pela Globo?

Para Zanini seria impossível o árbitro marcar a penalidade porque, além de Vuaden estar longe, o lance ocorrera fora de seu ângulo de visão. Mas, cadê a crítica ao árbitro por estar mal colocado e errar em um lance de tanta importância?

Gastaram um minuto para decidir e definir tudo sobre o pênalti, porém   gastaram mais de dez para falar sobre Kléber e o lance do bola-ao-chão, sem chegar a lugar algum.

Desancaram Kléber  sem falar, absolutamente. nada, sobre a cera dos flamenguistas que, após o bola-ao-chão,  se recusavam a tocar na bola e devolve-la ao legítimo detentor da posse de bola, o Palmeiras.

O jogo foi paralisado pelo árbitro para o atendimento a um jogador do Flamengo. Nem Palmeiras nem Flamengo tocaram a bola para fora e a opção pela paralisação do jogo foi do árbitro. Se formos analisar a fundo, o natural seria a disputa da posse de bola mediante o bola-ao-chão.

Na verdade, àquela altura, já sem gás, os Flamenguistas estavam querendo abreviar o fim do jogo. As imagens mostraram, claramente, que Kléber pedia aos jogadores do Flamengo para que tocassem na bola, mas eles se recusaram a fazê-lo.

Kléber não errou em apanhar a bola e partir para o gol. Fez o que deveria ser feito!  Se ele fosse jogador do Flamengo, o caso teria sio conduzido pela mídia e pela Globo da forma que foi conduzido? Duvido!

Será que todos já se esqueceram do comportamento da Globo e da mídia quando Adriano, jogando pelo São Paulo, fez um gol de mão contra o Palmeiras?

Se em vez e Kléber o lance fosse protagonizado por um jogador rubro-negro a história seria contada de uma forma bem diferente e a repercussão do caso seria outra!

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Correia, que atua em Belo Horizonte no segmento esportivo da Globo local, é um razoável narrador, mas, como comentarista é amorfo, fraquíssimo, daqueles que não se posicionam com firmeza sobre os assuntos. Ou sobe no muro ou comenta por conveniência!

Vejam que mesmo profissionais assim já sabem que é fácil e conveniente criticar o Palmeiras, pois não sofrem quaisquer consequências ou retaliações se assim agirem.

Ademais por que perder a oportunidade de fazer média com a empresa em que trabalha, visando a ganhar prestígio e, quem sabe, uma promoção ou um convite para atuar no Rio ou em São Paulo!

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À tarde. no ArenaSportv  com os artistas Bob Faria, Clemant, Caio, Bodão e Carsughi foi armado outro circo para enaltecer o Flamengo e desmerecer o Palmeiras.

Os comentários sobre o jogo falaram 90% sobre o Flamengo e 10% sobre o Palmeiras.

Para o quinteto de comentaristas, o Flamengo não jogou contra ninguém. Nenhum dos cinco analistas dignou-se a traçar ao menos um perfil tático ou uma análise individual do time de Felipão.

O que sempre acontece repetiu-se na íntegra: sobre o Palmeiras eles só querem mesmo criticar e falar das crises! Essa Globo é patética! Que mídia!

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Sobre o pênalti, também falaram muito pouco. Todos concordaram, após extensos e cansativos discursos e circunlóquios, que, de fato, aconteceu.

Só que nenhum dos profissionais globais o disse com firmeza, taxativamente, peremptoriamente.

Preferiram, apenas, insinuar e deixar no ar!  Um acinte a nossa inteligência!

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A análise do lance de Kléber e a abordagem do controvertido lance do “fair-play” foi histriônica, digna dos picadeiros de circos mambembes e tão furada quanto as lonas dessas casas bregas de espetáculos baratos.

Considerando a capacidade e a suposta independência dos componentes da mesa, a começar do veteraníssimo Carsughi, passando pelo experiente Marcos Rodrigues e chegando ao tantas vezes sensato Caio, eu imaginei que a verdade viesse a tona. Não veio! Só meias-verdades.

Do carioca Clemant eu já sabia o que iria ouvir. Ouvi! É melhor do que ser surdo!

Para que não me alongue tanto, devo dizer que, mais uma vez, outra, interromperam o noticiário do Palmeiras para levar ao ar uma entrevista do Rogério Ceni.

Tudo bem que a entrevista seria ao vivo e que era inevitável que se interrompesse o noticiário.

Entretanto, terminada a entrevista, a produção do programa, determinou a mudança do assunto e a torcida do Palmeiras ficou sem as informações que, ansiosamente, esperava.

Eu ia dizer quanto amadorismo!, até que me lembrei que o produtor do programa é corintiano!

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Onde estão as críticas da poderosa Globo aos governos municipal e estadual de São Paulo pela injeção de dinheiro público e concessão de isenções fiscais ao estádio do Cornthians em detrimento de obras muito mais importantes?

Por que poupam o governo federal protagonista dessa farra de construções e reforma de estádios para a Copa, que vem sendo conduzida e forma tão irresponsável?

Por que poupam Ricardo Teixeira, acusado frontalmente de corrupção e de enriquecimento ilícito no Brasil e no exterior? Quer dizer que um bom parceiro pode tudo?

Ninguém esquece que a Globo já disse cobras e lagartos sobre o presidente da CBF, num momento em que o parceiro não se alinhava com os interesses da empresa.

Quem teria mudado, a Globo ou Teixeira? Teriam sido os dois? Ou, na realidade, ninguém mudou!

Meus amigos, essa Globo é podre e, por osmose, está apodrecendo, também o futebol brasileiro!

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Uma citação positiva a Vagner Vilaron, a quem não conheço, tantas vezes criticado neste espaço, cuja conduta na análise dos fatos referentes ao lance da suposta quebra de “fair-play” de Kléber, ontem, foi exemplar.