Observatório Alviverde

14/11/2018

PALMEIRAS 3X0 FLUMINENSE, OUTRO PASSO DADO EM DIREÇÃO AO TÍTULO!



PRIMEIRO TEMPO:

Felipão surpreendeu de novo.

Nem tanto em relação à escalação (devidamente antecipada) mas devido à forma de atuar da equipe.

Todos esperavam um Palmeiras vibrante, aquele da marcação alta que corre muito, marca forte, que asfixia o adversário e logo de cara, abre a contagem, sobretudo nos jogos do Allianz Park.

Entretanto o Palmeiras de hoje esteve diferente e os jogadores passavam a impressão de que haviam ingerido um chá calmante, talvez o "doces sonhos".

O fato é que Felipão colocou em campo um time que atuou de maneira diferente da usual, decorrendo daí alguns problemas -não muitos- vivenciados nas quatro linhas, mesmo jogando contra um dos piores times do Brasileiro.

Na verdade, obrigado a propor o jogo, o Palmeiras jogou com reserva e cautela, sem imprimir o ritmo alucinante do início dos outros jogos.

Scolari resolveu iniciar o jogo sem todos os seus melhores jogadores, e, da mesma forma, parece ter impedido que o time fosse com muita sede ao pote, optando por um jogo muito mais de cautela do que de ousadia.

O lado negativo desse tipo de jogo a que chamo de "jogo de precaução" é a expectativa negativa que inflige à torcida que fica esperando o tempo todo por gols que não saem ou demoram a sair apesar do envolvimento completo ao adversário.

Neste primeiro tempo ocorreu isso e o Palmeiras, preocupado exclusivamente em tocar a bola, efetivamente a tocou, mas, na maioria das vezes, para os lados, com pouca profundidade e com resultados práticos inferiores à rotina da equipe de ameaçando pouco o gol do time carioca.

Outra uma vez, mais uma vez, ocorreu de o time, apesar de se impor completamente pelo entrosamento, sentido de conjunto e toque de bola, não conseguiu chegar ao gol.

O lado positivo foi que, mesmo sem forçar ou se esforçar o Palmeiras mandou e desmandou em campo, esteve o dono absoluto do jogo e achou o gol de abertura com Borja, aos 40 deste 1º tempo.

Acabo de assistir, via TV, aos melhores momentos  e constato que, embora sem forçar  ou se esforçar, o Palmeiras chegou ao gol do FLU cerca de quatro vezes contra apenas uma do adversário e, ainda assim, em um chute longo e fraco defendido com segurança por Weverton.

O Palmeiras, verdade seja dita, embora domine as ações em campo, não realiza um grande jogo.
 
Culpa dos lançamentos longos usados em profusão e sem sucesso, do excesso de bola pelo lado direito, da falta de chegada de Lucas Lima e Thiago Santos ao ataque, do excesso de jogadas pelo lado direito (o gol, ironicamente aconteceu pelo outro lado) e, sobretudo, das ausências de Felipe Melo e, principalmente, daquele que depois de Dudu é, técnicamente o melhor armador do atual elenco, Gustavo Scarpa.

De qualquer forma, reconheço que, nas circunstâncias de um campeonato cujo título é iminente, muito mais importante e relevante do que jogar bonito, é obter os três pontos.

Agora, à quatro rodadas do final do Brasileiro, esses três pontos, se confirmados, vêm a calhar e deixam o Verdão cada vez mais perto da conquista, com a vantagem de não desgastar tanto o elenco.

 Os três pontos isolados de hoje serão agregados a outros até a definição matemática do certame.

MINHA PREVISÃO PARA O SEGUNDO TEMPO:

Domínio amplo e completo do Palmeiras com a ampliação do marcador.

Qualquer coisa diferente do que digo tem nome e se chama zebra.

A diferença entre os times, do ponto de vista técnico, é brutal! Claro que a favor do Palmeiras! (AD)

ETAPA FINAL

MEUS AMIGOS PALMEIRENSES, EU QUERO MAIS!

Sei que "o jogo proposto", tática inevitável do Palmeiras para o confronto contra o FLU, um time muito mais fraco, acabou sendo determinante para que o Palmeiras não houvesse chutado a gol com a frequência costumeira,  

Como tudo, apesar de tudo, vem dando certo para o Verdão, não vou discutir  e, menos ainda, criticar os métodos, os dogmas táticos e as estratégias de Scolari.

Quero deixar claro, porém, que eu, sob qualquer hipótese jamais entraria em campo contra o fragilíssimo FLU disposto a sofrer quando poderia vencer com facilidade.

Escalaria o meu melhor time possível e partiria com tudo pra cima do tricolor carioca, marcando a saída de bola, abafando e sufocando o adversário, a fim de tentar liquidar imediatamente o jogo.

Mas fazer o que se Felipão, há priscas e longínquas datas, imprime em suas tantas conquistas um certo ingrediente masoquista, escalando nos jogos decisivos, sempre, alguns jogadores de categoria inferior de seus elencos e abaixo da categoria dos demais.

Hoje Felipão preteriu Scarpa e preferiu Lucas Lima. Tecnicamente, Lucas Lima fez até um jogo razoável, mas não há como comparar o rendimento de cada um deles no contexto geral da equipe...

Da mesma forma, não se  sabe porquê, Scolari manteve no banco o grande líder da equipe, Felipe Melo, optando pela escalação de Thiago Santos.

Nada contra Thiago, um jogador aguerrido, muito disposto, "grande ladrão de bola", de  excelente preparo físico e,  talvez, o mais completo reserva do Brasil por sua versatilidade, mas cujo futebol rústico o dista, a muitas léguas de distância, da categoria, da produtividade e do poder de decisão de Melo. 

A conclusão a que chego, lembrando o mestre Armando Nogueira que usava bastante a palavra, é que Felipão parece mesmo gostar de ganhar com sofreguidão, isto é ele ganhar sofrendo e gozando a um só tempo,"masoquistamente"  mais com sofrimento do que com folga. 

O time foi outro a partir das entradas de Scarpa e, sobretudo, de Melo. Houvesse  a entrada de ambos ocorrido logo de início (o tempo em que jogaram provou isto) e o Palmeiras teria liquidado co, facilidade e de forma antecipada, a fatura.

Nessa hipótese, Felipão, além de alegrar mais a leal torcida mediante uma apresentação mais técnica, evitaria o dispensável sufoco que o Palmeiras chegou sofreu em alguns momentos do jogo.

Scarpa e Melo -decididamente- foram os jogadores-chave do PAL-FLU, decidindo o clássico na etapa final, em um jogo no qual a maior parte dos jogadores palmeirenses (quem sabe contida pela preleção cautelosa de Felipão) jogou um futebol apenas razoável.

O imenso sofrimento da torcida só foi atenuado bem tarde, aos 37 do 2º tempo quando Felipe Melo, fez, de "sem-pulo" o segundo gol palmeirense que, aquela altura, decidiu, efetivamente, o jogo.

O Palmeiras cristalizou a vitória aos 44 do 2º tempo, em cabeçada do zagueiro Luan, marcando um gol que torna o Palmeiras o time de melhor ataque do Brasileiro com 55 gols marcados e liderança ampla em todos os chamados quesitos de desempate.

O Palmeiras de Felipão alcançou agora 19 jogos sem perder e iguala o recorde do Curica no ano passado. Esse recorde de invencibilidade certamente, será batido pelo Palmeiras domingo que vem em Londrina onde enfrentará o rebaixado Paraná Clube.


FICHA TÉCNICA de PALMEIRAS 3 X 0 FLUMINENSE
Local: Estádio Allianz Parque, em 14/11/18.

TRIO DE ÁRBITROS:
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC) - 
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (Fifa-SC) e Helton Nunes (SC)
NOTA 7 (Para o Trio)

Público: 37.430 torcedores Renda: R$ 2.480.931,96

Cartões amarelos:  
Thiago Santos, Lucas Lima, Gustavo Scarpa, Luan e Borja (PALMEIRAS); 
Paulo Ricardo, Digão, Richard e Kayke (FLUMINENSE)
Cartão vermelho: Jadson (dois amarelos) (FLUMINENSE)

GOLS
PALMEIRAS: Borja, aos 40 minutos do primeiro tempo; Felipe Melo, aos 37, e Luan, aos 44 da etapa final

OS TIMES:
FLUMINENSE: 
Júlio César; Igor Julião, Gum, Digão e Ayrton Lucas; Richard, Jadson e Sornoza; Júnior Dutra (Kayke), Luciano (Marcos Júnior) e Cabezas (Everaldo)
Técnico: Marcelo Oliveira

PALMEIRAS: 
Weverton: Tranquilo, sereno e pouco empenhado - NOTA 7 
Mayke - Um dos melhores do time, ótimo para defender e atacar. NOTA 8
Luan - Seguro, bom no jogo aéreo defensivo e ofensivo. Fez um gol. NOTA 7,5.
Gustavo Gómez - Muito firme, seguro, bom no jogo aéreo e na cobertura. NOTA 7,5.
Diogo Barbosa - Excelente atuação. Participou da jogada do gol de Borja. NOTA 7.
Thiago Santos - Não substitui F. Melo mas cumpriu bem sua função tática. NOTA 7.
Bruno Henrique - O mais lúcido do meio de campo até a entrada de Melo. NOTA 7,5.
Lucas Lima - Scarpa deveria ter jogado no lugar dele. Bem enquanto teve fôlego. NOTA 7.
Willian - Machucou-se numa dividida e passou a render menos. NOTA 6.
(Jean) - Substituiu Dudu para que o craque fosse aplaudido no fim do jogo. SEM NOTA
Borja - Convenci-me que é preciso um esquema de jogo especial para ele. NOTA 7,5.

DUAS PERSONAGENS: 
(Gustavo Scarpa),  entrou no lugar de Willian...
(Felipe Melo), entrou no lugar de Lucas Lima... 
Entraram e decidiram. 
NOTA 8,5  PARA OS DOIS

O CRAQUE DO JOGO
Dudu: 
O melhor jogador do Campeonato só poderia ser o craque do jogo. NOTA 9.
Técnico:  Felipão
Discordei de alguns nomes iniciando o jogo, do excesso de cautela e da demora nas alterações, mas não como deixar de reconhecer os méritos de Felipão. NOTA 8.


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PALMEIRAS X FLU; ACREDITO NO VERDÃO, UM CARRASCO DE TRICOLORES



Hoje é o dia do Palmeiras enfrentar o último time para o qual perdeu neste Brasileirão, o Flu. 

Ocorreu no 1º turno, em 25/07, quando o Verdão foi derrotado, no Rio, por 0 x 1. 

Foi uma derrota saudável, haja vista que o Palmeiras perdeu um jogo, mas ganhou quase todos os outros que disputou sob o comando do novo técnico que foi buscar na China, Felipão.

De lá até hoje o Palmeiras persiste invicto há 18 jogos e não sabe o que é perder no Brasileirão.

O Flu, sem se dar conta, derrubou Róger Machado e acabou fazendo um enorme favor à torcida palmeirense! Obrigado, Flu!

Hoje, porém, é o dia da forra da derrota palmeirense do primeiro turno. Forras à parte, pode representar um passo gigantesco do Palmeiras rumo ao título desta temporada.

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Palmeiras e Flu se reencontram, hoje, no Allianz Parque, às 21h45 (de Brasília).

Quem desconhece que se trata de um jogo especial, importantíssimo, apresentando uma aura muito diferente daquela da primeira fase do campeonato em que o Palmeiras perdeu?

No turno inicial, o Verdão não passava de um time sem leme e sem norte, que ocupava o sexto lugar do Brasileiro e não inspirava qualquer confiança. Hoje é o primeiro colocado da competição e, pode-se dizer, já com as mãos na taça!

Naquela época sob o mediano Róger (faz de conta que sim) , o alviverde imponente não impunha, absolutamente, nada e não passava de um aglomerado de jogadores que formavam um time confuso, sem personalidade e sem a mais mínima definição tática. 

Hoje, sob o exigente Felipão (literalmente), quer jogue fechado ou aberto, defensiva ou ofensivamente, atuando na frente ou atrás, buscando os resultados ou administrando os jogos, pode-se dizer que o Verdão é um time organizado, consciente, aplicado, constante, que atua com objetividade e que sabe muito bem o que quer em campo. 

Com cinco pontos a mais do que o Inter e já na marca dos 67 pontos, o Palmeiras tem consciência de  que se obtiver uma vitória esta noite e, concomitantemente, os outros times tropeçarem, o título estará sumamente perto de ser conquistado. 

Nessa eventualidade não tão difícil ou impossível de ocorrer o Palmeiras poderá jogar a decisão do certame (essa é de meu tempo) Brasileiro no domingo que vem em Londrina, grande reduto de torcedores paranaenses palmeirenses.
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Em campo, se comenta que o Verdão apresentará várias mudanças. 

Ao contrário do que muitos estão dizendo por aí, não creio nas chamadas "mudanças radicais", em escalação do time B.

Acredito, sim, mas, apenas, nas alterações óbvias ditadas pelas necessidades.

A grande notícia de hoje é o retorno ao time do Palmeiras de seu melhor jogador e o craque do Campeonato, Dudu.

É óbvio, é claro, é cristalino que Dudu volta ao time e a mim não importa em lugar de quem. O melhor jogador em atividade no Brasil volta da suspensão automática com sede de ganhar o campeonato, e ocupa seu lugar no time. Simples assim!

É óbvio, também é que Deyverson (suspenso) e Moisés (com uma entorse no tornozelo direito) não vão jogar.

Seus substitutos? 

No lugar de  Deyverson, deve-se cravar Borja, mas no lugar de Moisés apenas suspeita-se que o substituto seja Lucas Lima.

É óbvio, também, o retorno de Mayke à lateral direita, substituindo o esforçado Jean que volta ao banco...

No miolo defensivo é possível que atuem Luan e Gomes embora eu, particularmente, jamais mexesse numa zaga que, além de mais experiente, é uma zaga artilheira: Antonio Carlos e Dracena.

Deu para que tivessem uma dimensão daquilo que eu digo da importância dos zagueiros que cabeceiam na área adversária? Dracena, em última análise, resolveu o jogo contra o Galo Mineiro.

O anunciado retorno de Diogo Barbosa ainda não está definido porquanto pode esbarrar na continuidade Vitor Luís que jogado muito bem e até o tem superado sob todos os pontos de vista. 

Felipão, como de hábito, não deixou que a mídia acompanhasse o treino de apronto e esconde o time que começa jogo, no que procede muito bem, com extremado profissionalismo. 

Por que e para que facilitar a vida do técnico adversário em sua concepção tática?  Para montar um esquema, Marcelo Oliveira vai ter de se virar, ele que, diga-se de passagem, conhece muito o Palmeiras e os bastidores do Palmeiras. Aí é que mora o perigo!

Queria encerrar a postagem falando quase que exclusivamente do Verdão, mas há alguns aspectos referente ao visitante que não devem ser deixados de lado.

O primeiro eu já mencionei, referente ao fato de Marcelo Oliveira ter sido de copa e cozinha no Palmeiras.

O segundo refere-se à necessidade que a tabela impõe ao Flu de ter de vencer para não ser envolvido entre os times que lutam para não cair. 

Aliás, a luta contra o rebaixamento, como se dizia em meu tempo, "está uma verdadeira briga de foice, facão e baioneta em um vestiário escuro, envolvendo dez clubes, a saber:

Flu,(o adversário de hoje) mais o Bahia e o Botafogo, (todos com 41 pontos), 

O Curica (com 40), 

Ceará e Vasco (ambos com 38), 

Sport e Chapecoense (os dois com 37), 

Vitória (35) e América (34) 

Uma possível mas improvável vitória do Flu esta noite contra o Palmeiras, livra o time carioca de sua matemática perspectiva de rebaixamento. É por isto que o Palmeiras precisa se cuidar!
  
O aspecto negativo referente ao Flu é que jogadores existem que não darão tudo de si e até vão se poupar, porque estão interessados em disputar Copa Sul-Americana.

Após a derrota no jogo de ida para o Atlético PR por 2 a 0,  o tricolor carioca reencontrará o Furacão no jogo de volta marcado para o dia 28/11, que vai definir o finalista brasileiro na competição. 

Em relação ao time, o Fluminense terá a volta dos zagueiros Ibañez, que cumpriu suspensão e de seu mais experiente defensor, Gum que estava acometido de um cansaço muscular. 

Mas o principal desfalque do time carioca é o meia Junior Sornoza, um desfalque e tanto de um jogador que é um dos melhores do time.

Ele não vai jogar porque foi convocado para seleção equatoriana que se prepara para disputar alguns amistosos internacionais.


FICHA TÉCNICA PROVÁVEL
de
PALMEIRAS X FLUMINENSE
Local: Estádio Allianz Parque, hoje, 4ª Feira, 14/11/18, às 21H45m.
 
Árbitro: Braulio da Silva Machado (SC) (Boa indicação)
Assistentes: Kléber Lúcio Gil (Fifa-SC) e Helton Nunes (SC)

PALMEIRAS: Weverton; Mayke, Luan (Antônio Carlos), Gustavo Gómez (Edu Dracena) e Diogo Barbosa; Thiago Santos (Felipe Melo), Bruno Henrique e Lucas Lima; Willian, Dudu e Borja
Técnico: Felipão

FLUMINENSE: Júlio César; Gum, Ibañez e Digão; Igor Julião, Richard, Jadson, Marcos Junior e Ayrton Lucas; Everaldo e Luciano
Técnico: Marcelo Oliveira

O meu prognóstico para o jogo?

Acredito no Palmeiras porque joga em casa e com o apoio da torcida. 

Mas acredito mesmo porque tem muito mais time do que o Flu.

Qualquer resultado diferente de uma vitória alviverde para mim não passará de acidente ou de um violentíssimo "coice de zebra"!

COM TUDO E POR TUDO EU ACREDITO NO VERDÃO!

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