Observatório Alviverde

25/05/2011

APESAR DAS DIRETORIAS BABACAS E DAS SUCESSIVAS CAMPANHAS DE ESVAZIAMENTO O PALMEIRAS SEGUE FIRME COMO O TIME MAIS QUERIDO DO INTERIOR DE SÃO PAULO!

 

A mídia, de um modo geral, só sabe bater no Palmeiras.

Não tem, nunca, uma única palavra de desculpa, de ânimo, de incentivo ou de solidariedade e faz uso de eufemismos em relação ao time, apenas para desvalorizar nossas vitórias, jamais nas derrotas, como costuma fazer com os outros grandes.

Funciona mais ou menos assim:

O Palmeiras é um time grande mas tem de ser eternamente rotulado como pequeno.

Tem de ser, frequentemente, comparado à Portuguesa, pois, se crescer, vai atrapalhar os interesses dos gambás e, principalmente, dos bambis.

Se o Palmeiras vencer será sempre dito que não faz nada mais do que pura obrigação.

Não haverá elogios nem promoção de qualquer de seus jogadores, pois só atletas de segunda linha jogam nesse time de segunda linha.

Se perder jogos ou torneios, muito melhor! Haverá comemorações explicitas nas redações nos estúdios e na própria tela.

Mais do que isso,  haverá sempre a intensificação e a potencialização negativa dos resultados para que se fomente nova crises nesse clube que não pode e nem deve nunca sair da crise.

O Palmeiras nunca tem e nem terá craques e jogadores diferenciados. Se tiver, que se diga sempre que não são, até que se transfiram para outro clube, principalmente os protegidos.

Se Valdívia não é craque,  por que a imprensa bambi e os bambis tentaram atravessar o negócio do Palmeiras com os árabes? Para dizer, só depois,  que Valdívia era extraordinário?

Quando o Palmeiras tiver jogadores ruins (sempre tem) elogiem para que não saiam do time.

Quem não se lembra do frangueiro Sérgio que nos enterrou por várias décadas e que a imprensa manteve no time como titular por tantos anos?

Não estou discutindo o fato dele ser excelente figura humana, pois esse é outro assunto. Estou falando de tudo o que fazem para que esse tipo de jogador continue no time e o Palmeiras se arrebente.

Na década de 80 Mário Sérgio chegou e arrebentou, mas armaram-lhe uma arapuca e, em uma situação até hoje não explicada de forma convincente, acusaram-no de doping. Só tinha corintiano na comissão anti dopagem.

Após o episódio,  Mário Sérgio se apequenou e, como já era veterano, nunca mais jogou de forma convincente com a nossa camisa.

Entretanto, foi sustentado e mantido no time pela força da mídia e pela fraqueza de um técnico, seu xará, de sobrenome Travaglini, famoso mas sofrível, o mesmo que não contratou o garoto palmeirense Roberto Rivelino após várias peneiras de que participou no Palestra Itália.

Mário Sérgio, em seu segundo ano de Palmeiras, não jogava nada. Ficava parado esperando a bola e travava o time em campo.

Mas a imprensa, unanimemente o elogiava e o chamava, aí sim, de craque, para que ele não perdesse a titularidade e continuasse afundando o time.

Essa época de Mário Sérgio registra dois anos absolutamente perdidos em nossa história, absolutamente irrecuperados. O Palmeiras só voltou a crescer quando Mário Sérgio foi embora.

Lembro-me de ter conversado com Barbosa, atacante palmeirense da época, que me disse algo que nem o tempo conseguiu fazer-me esquecer.“

“- Outros (Mário Sérgio) não jogam nada, não correm, não participam, ganham muito mais do que ganhamos, travam o time mas ganham todos os elogios. Todas as críticas são direcionadas a nós porque não fazemos gols! “

“- Como fazer gols se a bola nem chega. Tem gente (Mário Sérgio) que precisa carimbar a bola antes de chegar até nós. Se não carimbar não chega;”

E a imprensa, à época, dizia que só um jogador em todo aquele o elenco sabia jogar, Mário Sérgio, justamente aquele atrapalhava a vida tática do Palmeiras  e que comprometia ínteiramente a desenvoltura da equipe dentro de campo.

É preciso dizer mais? Por que a imprensa elogiava? Para que ele não saisse e enterrar o time. É assim até hoje!

Se os árbitros erram contra o Palmeiras ninguém diz nada, não tem nenhuma consequência, mas ai do árbitro que erra a favor do Verdão,

Já nos acostumamos a esse tratamento sórdido de espezinhamento, apequenamento e desvalorização, pois, infelizmente, jamais tivemos diretorias fortes, mas, apenas, submissas à ditadura da mídia. A diretoria atual é assim! Até Belluzzo foi assim!

A imprensa, com raríssimas exceções, teima, hoje mais do que nunca, em não reconhecer os méritos e a não valorizar os feitos e virtudes da SE Palmeiras.

Mas o papel ridículo desempenhado por alguns profissionais(?) da mídia salta os olhos até do mais desavisado torcedor.

Para essa gente existem, apenas, duas torcidas, a do Corinthians e a do Flamengo e essa falácia incomoda demais os cidadãos de intgeligência e de bom senso que ainda estão no futebol..

Quem são essas torcidas, a não se analisar pelo número de suas massas ignaras e informes, perto das festas de melhor estética, muito mais bonitas coloridas e criativas que exibem outros clubes como o Inter, o Gremio, o Flu e o próprio Palmeiras?

Domingo passado em Rio Preto, só os “cameras-men” tiveram a sensibilidade de mostrar por inteiro, a força e o magnífico visual da nossa torcida.

Graças a eles e ao profissionalismo de um ou outro diretor de TV, pudemos outra das razões maiores de nosso orgulho, a Leal.

Já os locutores, omitiram-se completamente, pois só tem olhos e discursos laudatórios para as torcidas dos urubus e dos gambás.

Assim como sempre aconteceu e sempre acontece, a Leal promoveu um show, um espetáculo coreográfico-visual maravilhoso em São José do Rio Preto.

Foi um festival, predominantemente verde, de camisas, de faixas, de bandeiras em clima de alegria e descontração que só a torcida palmeirense consegue produzir.

A presença feminina, outra vez, foi um deslumbramento para as retinas dos que, como eu, não admitem aderir ao modernismo em voga no Brasil, convalidado pelas grandes redes de TV, mormente a Globo, o bambinismo, isto é, a adoção do terceiro sexo,

A torcedora palmeirense, como as câmeras retratam a cada jogo, é, mais do que bonita,  lindíssima, diferenciada, um primor de beleza. Que diferença em relação aos outros times! E como lhes cai bem a camiseta alviverde!

Domingo em Rio Preto, como ocorrera em tantos outros jogos do Palmeiras, os narradores de TV ou citaram, apenas, superficialmente ou omitiram, completamente, a festa da Leal.

Mesmo em baixa e desacreditado, o Palmeiras conseguiu levar 15 mil pessoas ao “Biriguizão”, o que, por si só, é um grande feito, haja vista que a mídia submeteu a equipe a uma campanha de descrédito e esvaziamento desde o desastre do Couto Pereira.

O Palmeiras, em última análise, deu uma prova inconteste de sua presença forte na hinterlândia, território, aliás, objeto do desprezo da maioria dos almofadinhas da Aceesp que rezam pela cartilha de “mestre” HAHAHA Juca, o prestidigitador, um jornalista que detesta o interior!

Por falar em jornalistas, dos quais temos cobrado tanto, cobremos também a  nossa diretoria!

Aquela atitude de evitar que os jogadores se encontrassem com os torcedores no saguão do aeroporto foi uma pequena mostra do quanto Pituca & áulicos consideram a nossa torcida.(AD)