Observatório Alviverde

22/07/2017

UM PALMEIRAS DIFERENTE AMANHÃ NO RECIFE CONTRA O SPORT!



Dudu, Guerra, Willian, Tchê Tchê, Felipe Melo, Borja e Michel Bastos estão fora do jogo de seis pontos que o Palmeiras faz amanhã na Ilha do Retiro contra o Sport.

A ordem dos nomes da lista de ausentes, ao menos para mim, representa a importância de cada um no jogo deste domingo contra os pernambucanos.

Entre todos é claro que quem vai fazer mais falta será Dudu por sua condição de craque e de jogador desequilibrante e decisivo capaz, às vezes, de resolver mediante jogadas individuais, o destino de um jogo.

Depois dele o segundo em importância é Guerra, o único armador efetivo com que conta o elenco, ressalvada a condição de noviço de Raphael Veiga que Cuca insiste em esconder.

É lamentável e inacreditável que Cuca opte sempre por seu "compadre Zé Roberto", já veterano, cujo passado respeitamos muito, mas sem a forma física compatível com as demandas do futebol atual, e, pior, improvisado.

Aliás todos os técnicos que passaram pelo Palmeiras tentaram colocar Zé no exercício dessa função, lembram-se? 

Entretanto, nenhum deles conseguiu, visto que ZR não rendia satisfatoriamente no exercício da função de armação por sua condição de jogador de passe curto, horizontalização de jogo, pouquíssimas chegadas ao ataque e raríssimos arremates. 

A conclusão a que se chega é a de que não será agora que ZR, depois de velho irá render suficientemente para atender as demandas do time!

Esse problema, aliás, apenas será solucionado com a volta de Moisés e, ainda assim, só quando ele retomar seu ritmo de jogo. 

Por suas características Moisés era onipresente em campo, defendendo ou atacando, tornando desnecessária a existência de um armador tradicional, haja vista que ele acumulava todas as funções de "volância" e armação e, por acréscimo ainda fazia muitos gols.

Na ordem de importância dos ausentes agora vem Tche-Tchê jogador que representa muito no esquema, tanto para defender como para apoiar, mas principalmente para defender.

Versátil, tem capacidade suficiente para exercer várias funções é um jogador tanto e quanto Moisés, daqueles a quem chamamos de "jogador total", isto é, que atende todas as demandas de seu treinador. 

Tchê será uma ausência por demais sentida, ainda mais considerando-se que o Palmeiras não tem um substituto à altura e que realize todas as tarefas que ele realiza quando entra em campo.

Felipe Melo é um guerreiro, bom marcador, de excelente passe e ótimo toque de bola, mas sua ausência não será tão sentida em face de sua instabilidade de sua escalação no time principal do Verdão. Ele está sempre, muito mais, fora do que dentro!

Borja e Michel Bastos estão quase que em um mesmo patamar de importância, isto é, quase nenhuma. São dois jogadores que, ao menos até agora, não conseguiram render tudo o que sabem e podem com a camisa do Palmeiras.

Em minha avaliação, o problema maior reside no fato que nenhum deles consegue jogar no estilo vibrante exigido por Cuca e em razão disso são aproveitados apenas na medida do possível ou das necessidades do time.

Ninguém sabe qual o time que Cuca colocará em campo amanhã contra o Sport e nem quem serão os substitutos dos sete ausentes,  Dudu, Guerra, Willian, Tchê Tchê, Felipe Melo, Borja e Michel Bastos.

Aprioristicamente tem-se certeza, apenas, de que Jailson será o goleiro, que Dracena retorna à quarta-zaga em faz dupla com Mina e que Róger Guedes está garantido no ataque.

Outra certeza é a de que o atacante Deyverson, que teve a estreia antecipada para amanhã em razão de tantos problemas no elenco, segundo declarou Cuca, jogará uma parte do jogo, não se sabendo se no primeiro ou no segundo tempo. 

Como de praxe, ainda que correndo o risco de perder, Cuca deve ter reservado um lugar no time para seu compadre ZR, possivelmente lugar de Guerra.  

As alternativas de escalação mais prováveis estão na seguinte relação:

Jailson; Mayke, Yerry Mina, Edu Dracena (Luan) e Juninho (Egídio); Thiago Santos (Zé Roberto) e Bruno Henrique; Keno, Raphael Veiga e Erik; Deyverson (Borja)

O sexteto de arbitragem para amanhã é todo goiano e será comandado por Eduardo Tomas de Aquino Valadão, que este ano não apitou nenhum jogo do Verdão.

O assistente um é da Fifa e atende pelo nome de Fabrício Vilarinho da Silva. O assistente dois é da CBF, Christian Passos Sorense.

Edson Antonio de Souza é o quarto árbitro e o adicional um é o veterano Elmo Cunha e o dois, Bruno Rezende Silva.

De minha parte não tenho suspeitas ou reclamações antecipadas a fazer em relação ao sexteto arbitral.

Pergunta final, inevitável.

Com sete desfalques, um time mutilado e -pressupõe-se- desentrosado:  

O Palmeiras de Cuca tem condições de derrotar esse time do Sport comandado por Luxa, em franca ascensão, jogando em casa e com um ponto a mais do que o Verdão, 25 x 24?

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