Observatório Alviverde

11/02/2009

PALMEIRAS 3 x 2 MIRASSOL - O QUE VALE É BOLA NA REDE

3 x 2 sobre o Mirassol contou bem a história do jogo. O Palmeiras foi superior, ainda que atuando sem mostrar a plenitude de seu futebol.
De qualquer forma, a apenas razoável apresentação do "Green Team", proporcionou-nos algumas surpresas agradáveis do ponto de vista individual, como as boas atuações de Capixaba, Jeferson e, principalmente, de Diego Souza, a expressão superlativa do espetáculo.
Nossa defesa atuou para o gasto e mostrou inúmeras vulnerabilidades que precisam ser corrigidas, imediatamente.
Percebi, também, que alguns jogadores, em determinados lances, evitaram as divididas e, visivelmente, se pouparam.
Afinal, ninguém quer ficar fora da Libertadores, a nossa principal competição do ano.
Da mesma forma, convém salientar mais uma vez, que o Palmeiras tem por tradição não saber atuar administrando vantagens, mesmo as folgadas.
Em certas ocasiões parece ter dó dos adversários abdicando de atacar, de fazer gols e de estabelecer grandes diferenças no resultado das partidas. Hoje, novamente, foi assim.
Esse defeito ficou patente quando assinalamos o terceiro gol e impusemos a vantagem de dois gols.
A partir desse momento o time, praticamente, parou em campo e permitiu o amplo domínio do limitadíssimo adversário.
O gol que sofremos, ao final do jogo, foi consequencia do acovardamento tático, ou se querem o eufemismo, do acomodamento tático do time que desfrutou, apenas, de tres contrataques sem conseguir a ampliação do placar e a antecipada definição do resultado.
A substituição de Diego Souza prova e evidencia que até Luxa se acomodou.
Sinceramente, eu não consigo entender a nossa crônica acomodação, um defeito que, entra ano sai ano, entra time sai time, sai jogador entra jogador, permanece e persiste como um estigma na vida do Palmeiras.
Será que os jogadores desconhecem que o número de gols marcados e o saldo de gols podem definir a sorte dos campeonatos ? Se desconhecem, que alguém lhes diga. Urgentemente !
De qualquer forma, entre erros e defeitos, ganhamos em Mirassol, onde é dificílimo ganhar e onde tomamos um banho de bola, ano passado.
Foi uma vitória espetacular, sob todos os pontos de vista. Principalmente porque o nosso time titular viajará tranquilo e com o moral na estratosfera para o jogo da Libertadores contra a LDU na altitde equatoriana.
Por outro lado, os nossos reservas terão, também, ampla tranquilidade para enfrentar o Paulista devido a "gordura" acumulada nesta série histórica de vitórias alcançadas no limiar de 2009.
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SOBRE A IMPRENSA
Odinei Ribeiro transmitiu pelo pay-per-view, mas preferi assistir ao jogo com Do Valle e equipe da Bandeirantes por motivos óbvios.
A transmissão da Band foi ótima no primeiro tempo, apesar da perda do lance do segundo gol. A colocação inoportuna de um comercial na hora do ataque do Palmeiras fez com que Luciano do Valle perdesse a narração do gol.
No entanto, o segundo tempo de Luciano foi abaixo da crítica. Ele esteve lento, arrastado, sofrivel monótono e monocórdico. Foi uma performancel fraca, muito sofrida para os telespectadores que sempre esperam mais dessa bandeira da locução esportiva brasileira.
Contudo, inexplicavelmente, Luciano deu uma de Galvão Bueno e Cléber Machado . Parou de narrar e entupiu a televisão de abobrinhas, alôs, historinhas se graça, aulas de geografia e outras bobagens em detrimento do relato do jogo.
Parecia que eu estava vendo a incompetente equipe da Globo. Foi flagrante a atitude anti-profissional de Do Valle que, assim como o Palmeiras abdicou de atacar, ele abdicou de narrar.
Nota 5 para Luciano pelo relato quase perfeito do primeiro tempo. Nota zero para a ausência de narração do segundo tempo.
Luciano do Valle outrora um narrador diferenciado, parece não ultrapassar mais, hoje em dia, o limite de ser detentor, apenas e tão somente, de "uma belíssima voz". É um profissional em franca decadência.
Tirante o indesmentível atributo de ser a melhor voz de esportes da TV Brasileira, Luciano vem se perdendo por sua insistência em fazer narração comentada, no pior estilo dos fraquíssimos Cléber e Galvão, que podem estar fazendo qualquer coisa em TV, exceto narrar futebol.
Grande locutor que foi, Luciano está parando e ficando no tempo.
A Band já deveria mobilizar os seus reservas, haja vista que Do Valle mostra, a cada evento, que não tem mais disposição, fôlego e motivação para narrar noventa minutos de futebol , quarta e domingo, todas as semanas.
Nota 7 para Neto, medalha de bronze para Godoy.
Os dois repórteres, De Cilo e Fernando Fernandes recebem apenas uma nota de participação, 6 , pois quase não apareceram na transmissão.
IMPORTANTE: a Band respeitou o Palmeiras, tanto e quanto o Sportv que não nos impôs o anti-palmeirense Jota Júnior, amém.
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PS - Você que viu ou ouviu outro canal de tv, ou qualquer emissora de rádio deixe o seu comentário sobre a atuação do órgão midiático e dos profissionais que fizeram a transmissão