HUMILDADE E CANJA DE GALINHA NÃO FAZEM MAL Á TORCIDA DO PALMEIRAS!
Volto a discorrer sobre a humildade, ainda que pertencendo a uma torcida orgulhosa, altiva, muitas vezes arrogante e que, definitivamente, não cultiva (jamais cultivou) essa virtude.
Eu sempre ouvi dizer que humildade e canja de galinha não fazem mal a ninguém e, pude constatar, no decorrer de minha longa vida, que se trata de prova provada e de indesmentível realidade.
Sem querer estabelecer polêmicas (todos têm o direito à livre manifestação, até de discordar do bloguista), quero dizer o seguinte:
talvez o único blogueiro que entendeu "in totum", isto é, integralmente, o meu recado de ontem, tenha sido Ney Verde.
Como eu e tantos palmeirenses antigos, Ney se revela otimista, porém realista, menos atirado do que os palmeirense mais jovens, ao recomendar que "devemos comer pelas beiradas". Endosso-lhe as palavras, sapientíssimas!
Só quem vivenciou tantas decepções pretéritas em circunstâncias muito mais favoráveis do que esta, excelente, com a qual estamos em "lua de mel" pode avaliar e avalizar o que estamos afirmando.
Muitos interpretaram as minhas advertências de ontem como lances de pessimismo o que, garanto-lhes, não é verdade.
Trata-se, apenas, de precaução decorrente de tantas outras situações que ficaram marcadas pelas frustrações.
Como esquecer a decisão do Paulistão com a Inter de Limeira, na década de 80, quando tínhamos muito mais time?
Dá pra esquecer a virada que tomamos do Vasco na Copa Mercosul, (ano 2000?
E a decisão do Mundial de clubes em que o Palmeiras reunia melhores condições do que o adversário para sair-se vencedor?
Em todas essas ocasiões eu fui um incorrigível otimista! Por tudo isso e outras ocasiões que consegui retirar da memória, tenho muitos motivos para estar sempre com um pé atrás.
Ademais, o Brasileirão é um certame longo, temos ainda um turno e quatro jogos pela frente e tudo pode acontecer.
De minha parte eu prefiro, apenas, afirmar que o tempo é bom, que o ambiente é propício e que são ótimas as perspectivas do Palmeiras.
Fique claro que, como (quase) todos, estou bastante otimista e acreditando na perspectiva do título.
Sou (sempre fui) um pensador da possibilidade.
Aliás, a esse respeito, há um livro sobre o assunto, o qual tive a sorte de ler, há anos, que marcou, de forma indelével, tanto a minha conduta pessoal quanto a minha vida.
Faço questão de citar-lhe (despretensiosamente) o nome e o recomendo aos mais jovens pois se trata de uma fonte benfazeja de ensino, entusiasmo, de otimismo e de viver:
'O PENSAMENTO DA POSSIBILIDADE CONDUZ AO EXITO'.
O autor é Robert H. Shuller, americano.
Tantas vezes, em situações muito mais sólidas que a de hoje, o Palmeiras frustrou-me, embora nessas oportunidades eu houvesse exercitado, vivenciado e esbanjado otimismo em relação ao time.
Respeitando o sentimento de cada palmeirense e as atitudes de todos, eu quero ratificar o que disse ontem, sem tirar ou por nenhuma vírgula às minhas palavras.
Mantenho o meu discreto otimismo em relação ao time e ao trabalho de Marcelo Oliveira e considero todos os elogios e loas que lhe têm sido dirigidos, merecidos, porém inconsistentes que não resistirão ou sobreviverão na hipótese (Deus nos livre) de o time tropeçar. "A mão que afaga, é a mesma que apedreja (AA)"
Conheço Marcelo pessoalmente (ele também me conhece) e, sei que, ainda, é um treinador em fase de aprendizado (apesar das ótimas campanhas no Coritiba e do bi-brasileiro pelo Cruzeiro) que tem tudo para se consagrar por sua condição de ex-craque de futebol (ele foi o maior parceiro de Reinaldo José de Lima).
Que essa consagração a exemplo do que ocorreu com o mestre de Marcelo, Telê Santana, também ocorra a partir de um grande trabalho na S.E. Palmeiras!
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