Observatório Alviverde

05/07/2012

DEIXE O SEU COMENTARIO SOBRE PALMEIRAS X CORITIBA, ATÉ QUE FIQUE PRONTA A POSTAGEM FINAL

É um exercício torturante e enervante para o torcedor palmeirense ser obrigado a assistir aos jogos do Verdão pelo Sportv.

Mas como assistir pela Band que, se tem Luciano do Vale, tem Neto e não consegue exibir uma imagem decente?
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Ontem vi-me obrigado a assistir ao jogo pelo Sportv com a dupla paulista titular Leite & Noriega, que sempre manda bem quando transmite os eventos de outras equipes.

Entretanto, quando transmitem os jogos do Palmeiras perdem-se, c-o-m-p-l-e-t-a-m-e-n-t-e, nos desvãos da interpretação equivocada dos lances de arbitragem sempre em detrimento do Verdão. 

É impressionante!
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Que Milton Leite erre, é admissível, embora nem sempre compreensível. Afinal, ele está relatando o jogo e em um átimo tem de definir o lance, sem o auxílio do replay, quase que concomitantemente ao árbitro.
 
Mas que Noriega erre após ter visto o lance ao vivo, após ouvir a opinião do Milton tendo, ainda o recurso da reprise é imperdoável.
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O suposto pênalti, que em todo o Brasil só Noriega "viu", sobre Tcheco, motivou-lhe um comentário incompatível com a imagem apresentada, risível, tanto e quanto risíveis haviam sido as observações da dupla no momento da expulsão de Valdívia, que, simplesmente, saltou com disposição para disputar a bola pelo alto, nada mais.

Quando entrevistado ao final do jogo, Tcheco surpreendeu-se com a pergunta feita pelos repórteres, chegando a perguntar: "Mas foi pênalti?"
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Nem Leite, nem Noriega, ainda que profissionais esclarecidos, experientes, acima da média geral do canal, tiveram o descortínio suficiente para compreender e explicar que as razões determinantes dos dois cartões injustíssimos recebidos pelo chileno e que culminaram com sua expulsão foram decorrentes de suas sucessivas reclamações.

O que aconteceu foi que Wilton Sampaio, o soprador de apito goiano vingou-se terrivelmente de Valdívia e isso pode custar muito caro ao Palmeiras na hora da decisão.

Reconheça-se, Valdívia infernizou a vida do árbitro até o momento em que foi excluído do jogo. Essa foi a verdadeira razão de sua expulsão. Faltou um pouco de malícia ao Mago que tem de acabar com esse vício.
 
No primeiro tempo Valdívia houvera sido agraciado com um cartão amarelo completamente descabido e injusto conforme o comentário proferido por Leite, mas esse era, apenas, o primeiro sinal do árbitro de que estava irritado com a sequencia interminável de reclamações de Jorgito.
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A confusão que Leite & Noriega criaram na hora de falar sobre o claríssimo penalti de Jonas em Betinho foi ridícula, sobretudo pelo que, inicialmente, declarou Milton Leite, sustentando a tese de que os dois atletas se agarravam.


O único comentário que deveria ter sido feito sobre o lance foi aquele com o qual Noriega fechou a fala, mais ou menos neste teor: " Betinho tentou a penetração em diagonal e sofreu um golpe de judô, um ippon ou um waza-ari e foi penalti."


Tudo o que disse Leite a propósito do lance foi pura "abobrinha" de que os dois se agarraram e coisa e tal. 


Na realidade Betinho tomou a frente no lance e partiu pelo lado de dentro, isto é, pelo lado esquerdo de Jonas e foi seguro. 

Sua ação reflexa foi a de se desvenciliar do zagueiro, mas este tipo de penalidade, corriqueiramente assinalado quando se trata de Flamengo, CU-rintia, Bambis ou Santos só suscita dúvidas quando é marcado em favor do Palmeiras. 

Talvez toda a dúvida da dupla do Sportv em reconhecer de pronto, sem a necessidade de discussões, um lance tão claro e tão óbvio, tenha partido desse pressuposto. 

Os árbitros raramente marcam pênatis para o Palmeiras, e para que a mídia reconheça tem de ser "muito" pênalti.
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Em campo, o Coritiba foi melhor que o Palmeiras em, pelo menos, 75% do jogo. No aspecto mérito, o placar imposto pelo Palmeiras foi injusto com o time araucariano.


As ausências de Henrique e Barcos foram muito sentidas. 


Pela ausência de Henrique ficamos sem saída de bola e sem poder jogar,  espremidos contra a linha de fundo e recebendo sucessivos ataques, perigosíssimos, em um momento de grande sufoco no qual brilhou o goleiro Bruno.


Bruno foi o melhor de uma defesa que começou mal, mas que se recuperou posteriormente, com atuações soberbas de Tiago Heleno e, principalmente, Maurício Ramos.


No primeiro tempo estavamos vulneráveis pelos lados do campo, principalmente pelo lado direito, setor em que era visível a falta de entrosamento entre Artur e Araújo, que começaram jogando muito mal.

O Coritiba tinha ali o seu principal atacante, o velocíssimo Everton Costa criando ótimas jogadas e dando um trabalho imenso à defesa palmeirense.

O setor só passou a ser mais bem guarnecido quando Araújo mudou de lado, João Vitor encostou em Artur e Maurício Ramos passou a cobrir os companheiros naquele lado do campo.
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A ausência de Barcos reduziu dramaticamente as nossas perspectivas ofensivas.


O estreante Betinho, fraquíssimo do ponto de vista técnico, teve o mérito de jogar dentro do esquema com muita garra, mas, pelo que  mostrou, está muito longe da qualidade que exige uma camisa forte como a do Palmeiras.


Não censuro Mazinho pela ofuscada apresentação, decorrente, com certeza, da imposição de atuar fora de suas reais características, mas critico Juninho, cada vez mais longe do ótimo futebol que apresentava assim que chegou do Figueirense.

Desde que perdeu a titularidade para Henrique, Marcio Araújo vem se apresentando cada dia pior. Cumpriu um péssimo primeiro tempo e só melhorou quando mudou o posicionamento, passando a atuar mais do meio para a esquerda da defesa.

Valdívia mostrou mais uma vez que é um jogador espetacular, muito acima da média, mas que carece de amadurecimento. Sua expulsão foi decorrente, repito, muito mais de suas reclamações do que de suas ações. Será uma ausência muito sentida no jogo final, quarta-feira que vem em Curitiba.

Pena que a idade limite tanto, do ponto de vista físico, Marcos Assunção, cuja técnica, apurada e refinada e a sua incrível capacidade de bater na bola o colocam como o jogador mais importante do esquema de Felipão.

Os dois lances que decretaram a vitória palmeirense, mais uma vez, surgiram das bolas paradas de Assunção.

O primeiro foi decorrente de um cruzamento pela direita que encontraria a cabeça de Betinho, obrigando o zagueiro Jonas a cometer o pênalti, magnificamente cobrado por Valdívia.

O segundo numa falta quase frontal batida por Assunção com força e efeito que, após ricochetear no corpo de Lincoln, encontrou a cabeça de Tiago Heleno que mandou a bola para o barbante. 

Como tirar de Assunção a condição de o melhor em campo?
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Uma palavra final sobre Felipão.

Tem de ser censurado pelo fato de ter colocado Maicon Leite em campo muito tardiamente.

Antes de perder Valdívia ele poderia, perfeitamente, ter colocado o seu jogador mais veloz que quase ampliou o marcador aos 36 minutos em velocíssima arrancada na qual driblou o goleiro mas bateu mal de pé esquerdo.

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Dois a zero foi um excelente resultado para o Palmeiras, haja vista que o Verdão não levou gols em casa.

As vantagens do Palmeiras:
1)Pode perder pela diferença de um gol, 
2)Pode levar o jogo para os pênaltis se perder por diferença de dois, 
3)Pode ficar com o título mediante qualquer empate.

O Palmeiras terá, ainda, uma vantagem adicional, importantíssima:

Se ocorrer um desastre e o Coxa conseguir estabelecer a absurda vantagem de três gols, o Palmeiras poderá dar-se ao luxo de tentar o chamado gol fora de casa que obrigaria o adversário a marcar mais um para ficar com o título.

A partir daí, para cada gol palmeirense o coxa teria de marcar dois.

Como se vê, o título e a Libertadores estão muito próximos do Palmeiras, mas, na prática, a teoria é outra.


Por enquanto estamos, apenas, com a mão na Taça e com o pé na Libertadores!
  



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EU FALO, HÁ ANOS, QUE O PROBLEMA DO PALMEIRAS TAMBÉM É ESPIRITUAL, MAS A MAIOR PARTE DA TORCIDA NÃO ACREDITA!

                                                                                                                                   
Quando eu digo que o problema do Palmeiras também passa pelo circuito espiritual, muitos me contestam e, definitivamente, não acreditam.

Os avanços cientificos e as novas descobertas da ciência comprovam, cada dia, que quer muitos queiram ou não, essas coisas existem, sim, e interferem, muitas vezes, na dimensão material.

Entretanto, prefiro não entrar em detalhes sobre esse assunto porque não quero ferir as susceptibilidades ou princípios religiosos de ninguém.

Na qualidade de livre pensador, sigo a senda que escolhi, respeitando as demais, ciente e consciente de que todos os caminhos (quaisquer deles) que passam pelo mestre, nos conduzem a Deus.

Para não me reportar ao passado, repleto de exemplos, quero destacar o assunto de hoje:

Barcos, subitamente acometido de uma apendicite, está fora da primeira partida da decisão da Copa do Brasil contra o Coritiba.

Se for operado, certamente será, também está fora do jogo decisivo em Curitiba.

É coincidência demais para que o assunto seja tratado como normal.

Faz lembrar a recente contusão de Wesley que nem bem havia chegado.

Enquanto a nossa torcida é intransigente e reluta em aceitar que precisamos, u-r-g-e-n-t-e-m-e-n-t-e, de alguém que esteja apto a funcionar nessa área, o Corinthians tem Pai Nilson que o apoia espiritualmente e não abre mão, jamais, dessa personagem.

Ninguém é tão ignorante a ponto de admitir que o apoio espiritual por sí só, vai nos levar aos títulos, mas é ignorante quem desconhece a influência dos aspectos psicológicos e espirituais na preparação de um time de futebol.

Coisas incríveis, muitas delas impensáveis, têm ocorrido de forma reiterada no Palmeiras e a estranha e intempestiva contusão de Barcos é mais uma entre elas,

Diante dos fatos, inegáveis, irrefutáveis, a diretoria e a torcida teriam de ter humildade suficiente para aceitar que o Palmeiras, a exemplo de outros clubes, também tivesse o seu departamento espiritual sob a orientação de alguém com capacidade para proporcionar paz, tranquilidade e prosperidade ao clube.

Esta é a minha opinião!

SOBRE O PRIMEIRO JOGO  CONTRA O COXA UMA ÚNICA PERGUNTA?

COM A AUSÊNCIA DO NOSSO GOLEADOR DIMINUIRAM AS CHANCES DE O PALMEIRAS SER CAMPEÃO?

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