Observatório Alviverde

09/04/2018

UM ÚNICO CLUBE NO BRASIL DESAFIA O JUGO GLOBAL!



Será que os Marinhos, supostos proprietários da Rede Globo, que, segundo voz corrente em minha época de rapaz, se dizia que eram títeres do Grupo Time-Life, (até que defenestraram os gringos), sabem o que gente desqualificada que os representa no comando da empresa está fazendo com o Brasil em todos os segmentos da vida e da sociedade?  

Ou a família Marinho é conivente com a série interminável de desmandos e injustiças perpetrada por seu grupo televisivo? 

A Rede Globo, hoje em dia, parece exercer papel semelhante ao dos "Diários Associados" da década de 20 às de 50 e 60, quando começou a declinar após o infarto que acometeu seu comandante-chefe plenipotenciário e sustentáculo, Assis Chateabriand, morto em 1968 após oito anos de semi-invalidez, em 1968.

Nem será preciso que se enumere ou declare tudo o que fazia e fez de errado a instituição denominada "Diários Associados", leia-se a Rede Tupi, tanto e quanto as suas múltiplas transgressões, fartamente divulgados pela própria mídia e até pelos poucos livros de história do Brasil sérios já impressos.

No entanto, tudo o que perpetraram Chateau e seu grupo, num tempo em que a TV se resumia a quatro ou, no máximo, cinco canais por capital e não funcionava em rede, não passa de uma gota d'água no mar em relação a tudo o que se viu e se vê da relação da Rede Globo com a sociedade brasileira e com o próprio país.

Sem querer ampliar o debate e atendo-me, exclusivamente, ao futebol, é execrável, sob todos os aspectos, o comportamento parcial dessa empresa de comunicação cuja ação revolta-me o estômago e causa-me asco com inevitável ânsia de vômito.

Sei, perfeitamente, que o meu protesto veemente contra esse bando de "profissionais"(?) que compõem o esporte da emissora, com mínimas exceções, parece risível e, absolutamente, inócuo...

No entanto, como (modéstia às favas) sou um homem de brio e de caráter ouso fazê-lo partindo do princípio de que "uma faísca pode, perfeitamente, causar um grande incêndio"! 

Disse ontem e repito, hoje, já com a cabeça mais fria, que o Palmeiras tem de ter coragem de se alinhar com o Atlético Paranaense, Vasco, Atlético Mineiro e outros clubes sabidamente vítimas do sistema dominante e do próprio jugo global e liderar um cisma no futebol brasileiro objetivando a moralizar esse esporte que, desde que os comunistas  tomaram o poder no Brasil, nunca mais foi o mesmo.

Se não quiser perpetrar uma reforma total por medos, receios ou por qualquer outra razão, o Palmeiras tem de, ao menos, ter coragem suficiente para peitar os "homens-estrume" que comandam o jornalismo esportivo global, tanto e quanto alguns componentes da equipe esportiva e impor-lhes toda a sorte de obstáculos para o exercício da profissão em relação ao Palmeiras, exceto a agressão física ou moral.

Se a diretoria não souber como fazê-lo procure o presidente Petraglia do Atlético Pr e ele ensinará como fazer soprar um furacão em cima dessa corja.

Mesmo tendo censurado Gagliotte e a diretoria antes do derby pela omissão e descaso em relação às medidas profiláticas de defesa nos bastidores contra um árbitro tíbio, medroso, subserviente e perigoso, quero, agora, cumprimentar Gagliotte e a diretoria.

Na justa medida de seus parcos conhecimentos do mundo da bola, Gagliotte e pares tiveram dignidade e ânimo para esboçar gestos de defesa e reagir de maneira veemente contra a "roubalheira desenfreada", no sentido esportivo da palavra, de que foi vítima o Palmeiras. 

O árbitro de domingo já nos houvera operado (sem anestesia) no segundo jogo contra o Santos, mas o presidente e assessores não sabiam -por certo aprenderam- que para não ter de reagir é melhor prevenir. Não preveniram. Deu no que deu.

De qualquer maneira quero apresentar-lhes os meus encômios por várias manifestações de repúdio ao sistema e pelo discurso forte e veemente do presidente que, embora careca, teve topete suficiente de citar nominalmente a parcialíssima FPF.

Da mesma forma também os cumprimento pela atitude corajosa de impedir que os jogadores alviverdes recebessem as inúteis medalhas de vice-campeões manchadas com o nosso próprio sangue que, se recebidas, convalidariam a imunda conquista curicano-marginal.

Fosse eu o presidente ou tivesse influência na administração palmeirense, disputaria o campeonato de 2019 representado por um time misto, pouco me importando se o clube fosse campeão ou se caísse para a segunda divisão. 

Disputar um campeonato cujas cartas parecem estar previamente marcadas é atitude de otário... 

Ademais, a falta das comissões sobre as rendas do clube que, disparadamente, mais arrecada no futebol bandeirante, causaria desequilíbrio e prejuízo aos cofres da maligna identidade.

Da mesma forma eu também procuraria os palmeirenses que anunciam na Globo em rede nacional ou em qualquer cidade do país e solicitaria que suspendessem, imediatamente, os patrocínios. Se eles gostam tanto do Curica, que fiquem, então com os anunciantes curicanos.

Nos tempos bicudos que estamos vivendo, em que a Rede Globo transferiu inúmeros profissionais importantes da ativa para a rua da amargura, cortou tanta coisa de sua programação e tem utilizado o áudio "off-tube" na maior parte de suas transmissões esportivas pela diminuição drástica daquele dinheiro injetado por influência e interesses da súcia política esquerdista que vinha dominando o país, qualquer corte de numerário irá fazer muita falta à rede bandida. 

O que não pode é o Palmeiras cruzar os braços e fazer como fazia o "leão da Metro" no introito dos filmes a que eu assistia em meus tempos de jovem, isto é, rugir, rugir para o que vier depois ser, apenas, fita.

Parafraseando o Almirante Barroso, herói da Guerra do Paraguai, " a torcida palmeirense espera que Gagliotte cumpra o seu dever."

Que o Palmeiras dê aos profissionais globais o que eles, efetivamente merecem, com raras e honrosas exceções:

desprezo e obstáculos para a cobertura dos eventos do clube com proibição de entrevistas de jogadores e tudo o mais que o Atlético Pr tem feito em relação a esse canal parcial e desigual, verdadeiro câncer que corrói as visceras da "sociedade esportiva" e de um país absolutamente indefesos. (AD)

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