Observatório Alviverde

18/06/2015

MARCELO OLIVEIRA JÁ VESTIU A CAMISA DA SELEÇÃO BRASILEIRA! VOCÊ SABIA?


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 Marcelo Oliveira já vestiu a canarinha!


Conheço Marcelo Oliveira, há muitos anos! Reciprocamente, ele, também me conhece.

E o conheço desde que, garimpado por Telê, foi promovido ao time principal do Galo, compondo uma dupla infernal e inesquecível com Reinaldo José de Lima. 

A passagem de Marcelo pelo Atlético, longa, -superou uma década-, só foi interrompida em função de grave contusão que justificou sua transferência para o Botafogo carioca.

Para quem não sabe, Marcelo vestiu algumas vezes a camisa da Seleção Brasileira! 

Marcelo foi convocado, pela primeira vez, por Oswaldo Brandão para a Copa América em 1975, copa essa cuja marca principal foi a inexistência de um país sede.

Embora com a chancela da CBF, aquela Seleção de Btandão, às primeiras convocações, não era uma seleção de âmbito nacional, mas, regional, mineira! 

Dando tratos à bola, recordo-me de um único jogador paulista convocado, o zagueiro Amaral, que, à época, defendia o Guarani de Campinas.

Porém, ao verificar os dados da época, vejo que outros nomes importantes reforçaram aquela seleção na sequência da competição. Mas, inicialmente, de fato, foi um time essencialmente mineiro.

Também serviram a canarinho, em 85, jogadores como Miguel, zagueiro do Vasco, Geraldo, meia do Flamengo  (companheiro dileto de Zico que viria a falecer em virtude de uma reação anafilática quando de uma cirurgia de amigdalas), Roberto Dinamite, Valdir Perez e até Luís Pereira, o Chevrolet, então zagueiro do Palmeiras.

Lembro-me, bem, ainda, de muitos nomes de jogadores mineiros convocados por Oswaldo Brandão, a quem entrevistei, na época, em meu programa de rádio.

Entre outros, Raul, Nelinho, Piaza, Vanderley Paiva, Dirceu Lopes, Campos, Romeu Cambalhota e até Roberto Batata que viria falecer, um ano depois, em um acidente automobilístico nas cercanias de Três Corações, cidade natal de Pelé. 

É óbvio que me lembro, também, de Marcelo Oliveira, porquanto ele era famoso em BH -quase- um craque, constituindo-se em um jogador muito além da trivialíssima linha comum de normalidade.

Essa entrevista com Oswaldo Brandão, via telefone, -lembro-me, também- foi marcante em minha carreira, haja vista que cometi uma grande "gafe", chamando-o pelo apelido de "caçapa", quando, na realidade deveria tê-lo chamado de "caçamba". 

Foi um tal de caçapa daqui e dali até que ele, certamente incomodado, corrigiu-me e disse que o apelido era "caçamba", explicando a origem da alcunha.

Decorria do fato dele, quando solteiro, andar sempre com seu dileto amigo e coestaduano Silvio Pirilo, grande craque de seu tempo e nome histórico do futebol brasileiro de todos os tempos, apelidado de "corda". Onde estivesse a (o) "corda", estava, igualmente, a (o) "caçamba"!

Ainda estão em minha memória muitos fatos importantes daquela época e da seleção que representou o Brasil na Copa América: 

Lembro-me, também, perfeitamente, que o Brasil chegou às semifinais, mas perdeu para o Peru a primeira partida, em pleno Mineirão, por 1 x 3.

Em seguida, em Lima, venceu por os incas por 2 x 0, mas acabou perdendo a vaga na moeda, pois o sorteio favoreceu os peruanos que viriam a ser os campeões da competição derrotando a Colômbia.

O que isso tem a ver com Marcelo Oliveira?

Tem tudo a ver porque mostra que quem está assumindo o Palmeiras não é um leigo ou um aventureiro qualquer, mas um profissional eficiente, de passagem marcante pelo futebol, como jogador, mas, principalmente, como técnico. 

Vamos, todos, ter, portanto, em relação ao seu trabalho, a paciência que não temos tido em relação aos seus antecessores.

Eu, particularmente, sinto-me satisfeito e realizado ao ver que ele já retira do time Zé Roberto, colocando esse jogador como opção especial. Nada é mais lógico ou mais justo!

Zé Roberto, em função da idade, precisa entender que ele já não pode mais exigir a titularidade sequente e perene no time do Palmeiras e tem de se conformar em ficar como alternativa de banco para determinados jogos e situações. 

Como lateral -Zé Roberto-, nem pensar! No banco, será bom para o técnico, para o jogador, para o time, para o elenco, para a torcida, e, enfim, para todo mundo!

Gosto da outra alternativa que Marcelo começa a implementar, do aproveitamento daquele que, tecnicamente, é o melhor jogador do Verdão depois de Valdívia: Robinho! 

Principalmente, se atuar da forma como atuava no Coritiba, sob Marcelo, vindo de trás, como armador especialista e elemento surpresa. 

Entendo que Robinho é o único, entre todos do atual elenco, capaz de fazer a torcida, em parte, esquecer da estupidez decorrente da açodada e tresloucada dispensa de Valdívia.

Com Rafael Marques e Dudu escalados para trabalhar pelos lados do campo, tendo Alecsandro como centro-atacante de referência, o Palmeiras tem excelentes perspectivas de reversão de sua situação na tabela!

Vou mais além, e, considero, até, que o time tem a possibilidade de uma inversão, isto é, de uma virada total, chegando, o mais depressa possível, aos primeiros postos na tabela do Brasileirão!

Anotem, agora, o que vou dizer porque não está nos livros impressos e nem na Internet, mas em todos os compêndios do bom-senso: 

Se Marcelo conseguir arrumar, armar, ajustar, e acertar o ataque do Verdão, os defeitos que o time tem apresentado, do meio de campo à defesa, vão desaparecer como que por encanto!

Ah, e antes que eu me esqueça. 

Não acredito que a campanha destrutiva contra Prass, ora em curso na Internet, possa estar partindo da torcida do Palmeiras!

Se estiver, que esses palmeirenses doidivanas baixem, imediatamente, a crista e o tom das trombetas e, ao contrário,  ajudem Prass, um dos cinco melhores goleiros do Brasil, a chegar, o mais depressa, à condição de titular da seleção de Dunga. 

Ele é, disparadamente, muito melhor do que Jefferson ou do que qualquer outro, na atual circunstância do futebol brasileiro!

Palmeirense que critica inconsequentemente Prass e pede a saída de Prass revela, claramente, que é um toupeira, uma anta, isto é, um ignorante completo em futebol.

Se não for isso, será um quinta-coluna, ou, na linguagem da galera, um traíra!

Tô de saco cheio com tanta infantilidade permeando a conduta de nossa torcida!

Será que os caras são, verdadeiramente, palmeirenses?

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