ELUCIDADA A MISTERIOSA E INEXPLICÁVEL AUSÊNCIA DE VALDÍVIA ONTEM CONTRA A PONTE EM CAMPINAS!
Ninguém sabia explicar porquê Valdívia ficou fora do jogo de ontem contra a Ponte em Campinas.
Nem a mídia,nem o site oficial, nem ninguém explicou a verdadeira razão da ausência do "Mago", apesar das costumeiras ondas que sempre cercam o noticiário do Palmeiras.
Muitos disseram que Valdívia havia brigado com Felipão, outros que ele estava comprando a liberação e deixando o clube ou que havia viajado ao Chile.
Nada disso aconteceu!
Expulso e suspenso apenas na Copa do Brasil, o chileno poderia, perfeitamente, ter entrado em campo contra a Ponte pelo Brasileiro, num momento em que tanto necessitávamos pontuar para fugir da zona da degola.
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Então, por que Valdívia não jogou?
O enigma, que tanto incomodou os palmeirenses, foi decifrado e revelado ontem, na coletiva concedida por Felipão após o jogo, mas muitos dos nossos preferem acreditar nas versões fantasiosas da mídia.
Para que Valdívia se recupere de uma contusão e possa se preparar adequadamente para o clássico de domingo próximo contra os Bambis, o Depto Médico do Verdão recomendou que o chileno fosse liberado e descansasse por quatro ou cinco dias. Felipão, prontamente, atendeu!
Está explicada a, até então, inexplicável ausência do "Mago" no importantíssimo jogo de ontem em Campinas.
Ao menos, para mim!
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O lado negativo do jogo de ontem foi a derrota para a Ponte, com a consequente perda dos três pontos e a permanência no "corredor da morte".
O lado positivo foi a excelente performance dos garotos que não se intimidaram com a titularidade em jogo oficial e cumpriram uma excelente atuação.
Não fosse o frangaço (ou seria avestruz?) sofrido por Deola, o Palmeiras teria conseguido, no mínimo, um empate ontem em Campinas.
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Aliás, os mais experientes do elenco, supostamente escalados para dar suporte aos garotos, foram, justamente, aqueles que destoaram e não conseguiram cumprir boas atuações.
Deola entregou o jogo, Roman saiu contundido precocemente, Leandro Amaro, como de hábito, jogou mal, salvando-se Fernandinho e Maicon Leite, que atuaram de forma, apenas, razoável.
Mas o pior jogador do Palmeiras foi, sem qualquer dúvida, Márcio Araújo, cuja atuação, pífia, desmotivada e desinteressada comprometeu o rendimento da equipe.
Deveria ter sido substituído!
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Entre os garotos destacaram-se:
o lateral direito Luís Gustavo, dotado de um excelente preparo físico e disposição, quase pronto para a titularidade.
Patrik Vieira, também fisicamente muito forte, canhoto, portador de excelente técnica. Embora equivocadamente substituído, também esteve muito bem.
Caio, centro-avante nato que o substituiu e que, mesmo jogando por pouco tempo, deu mais força e mobilidade ao ataque palmeirense, mostrou que deveria ter sido escalado de pronto.
Em um jogo no qual Wellington, que substituiu Roman, esteve bem e Felipe e João Artur, que entrou tardiamente, jogaram apenas para o gasto, o grande destaque foi João Denoni, a expressão superlativa do time palmeirense que mereceu citação especial de Felipão durante a coletiva.
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Apesar da irreparável perda dos três pontos, o Palmeiras pode contabilizar como lucro o lançamento no mercado de muitos jogadores da base.
Essa deveria ser a política constante do Palmeiras, mas quem não sabe que, lamentavelmente,vai ficar por aí.
Ontem deu para ver a velocidade da equipe, a força física dos jogadores e o empenho de cada um em busca do resultado, em alguns aspectos superior ao time titular.
O que a nossa torcida ainda não aprendeu e, parece, nem vai aprender nunca, é que futebol se faz, basicamente, com juventude.
Vi e li em alguns blogs palestrinos muitos torcedores criticando fortemente a diretoria por não ter contratado Seedorf. Como tem trouxa torcendo pelo Palmeiras!
Essa gente queria que o Palmeiras desse uma de Instituto de Previdência e aposentasse mais um jogador em final de carreira, exatamente como fez, recentemente, com Edmundo e Juninho Paulista e outros.
A virada do Palmeiras para voltar a ser o grande clube que sempre foi, tem de começar pela valorização da base.
É preciso que o clube se livre do processo de mumificação a que está sendo submetido por dirigentes que cheiram a mofo e estão, muito mais, a serviço de sí próprios que da S.E.Palmeiras.
Se Tirone der sequencia à política de renovação e de oxigenação do clube através da base e das contratações das grandes revelações dos times menores, sem o estúpido investimento em medalhões velhos e ultrapassados, estará caminhando firmemente para realizar uma grande gestão.
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