Observatório Alviverde

18/01/2016

MARCELO OLIVEIRA PROMOVE DOIS JOGADORES QUE DISPUTARAM A COPA SÃO PAUL0-2016!


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Eu já disse, neste espaço, que muito mais importante do que ser campeão de qualquer competição de juniores, ainda que seja da maior delas, a Copa São Paulo, é o Palmeiras promover jogadores da base. 

Como não sou hipócrita quero dizer que adoraria unir o útil ao agradável e ver o time de juniores do Verdão campeão dessa competição, e, ao mesmo tempo poder calar a boca da impertinente mídia gambambi.

Como se sabe a rara independência de um ou outro profissional honesto, (Jota Júnior é um deles) menciona que o Palmeiras ganhou, em 1995, a maior, a melhor e a mais importante entre todas as Copas São Paulo disputadas até esta data.

Já imaginaram se o Curica houvesse vencido aquela copinha que carnaval a mídia estaria fazendo ainda hoje? Dá para imaginar! 

É por isto que eu sempre digo: "a maior subserviência existente futebol brasileiro é a da mídia paulistana para o Cu-rintia!" É uma relação, como se diz hoje em dia "paga pau", infame, espúria e em muitos casos (muitos mesmo), até desonesta.

Voltando ao Palmeiras, à Copa São Paulo-2016 e assuntos congêneres, quero dizer o seguinte:

Infelizmente, por ambições financeiras de sócios, empresários, e dirigentes visionários, a maioria inescrupulosos (eufemismo de corruptos) que se aproximavam do segmento apenas e tão somente parar tirar proveito, o Verdão fechou o seu time B.

Ainda que, à época, tenha concordado em parte com a liquidação do segmento, concluo, hoje, que se usado corretamente, o time B do Palmeiras seria uma grande sacada... 

Poderia, perfeitamente, estar funcionando como vitrine, proporcionar ao clube a condição de abastecer-se de jogadores novos e promissores, livrar-se com lucratividade daqueles que não servissem, mas, principalmente, obter lucro e dinheiro com muitas negociações.

É óbvio que funcionar da forma como funcionava o Palmeiras B, positivamente, não poderia, posto que não dava e nem deu. 

Porém, adstrito a outro organograma, inserido sob nova sistemática de funcionamento e colocado de forma exclusiva a serviço do clube e do time principal, o Palmeiras B seria de grande valia.

Este ano, mesmo com um time fraco (eu disse time, não disse peças individuais) o Palmeiras teria condições de aproveitar muitos garotos bons de bola e muito futurosos, internando-os no time B.

Entre eles destaco o goleiro Daniel Fuzato, o zagueiro Augusto, o volante Altair, os meios campistas Daniel e Arancibia, os atacantes Kauê e Artur (é preciso que se faça um trabalho físico com este excelente jogador igual ao que o Flamengo fez com Zico nas décadas de 70 e 80) e o centroavante Laerte. 

É preciso evitar que novos Elias e que novos Brunos Césares saiam da base para reforçar os maiores adversários como tem acontecido sistematicamente.

Fiquei bastante satisfeito com o que disse hoje o técnico Marcelo Oliveira, de sua disposição de promover ao time principal para efeito de amadurecimento e futuro o zagueiro Augusto e o atacante Kauê.   

Concordo com a tese do treinador segundo a qual são os dois mais maduros entre todos os que disputaram a Copinha.

Quero fazer um apelo à torcida palmeirense no sentido de que sejam esquecidas as falhas cometidas pelo time júnior palmeirense, principalmente o erro de Augusto na cobrança do último pênalti.

Conversei com um colega da imprensa paulistana que me garantiu que não houve displicência do garoto, haja vista que ele só bate pênaltis dessa forma, há muito tempo.

Revi o lance com olhar e espírito crítico, hoje, na TV mas cheguei à mesma conclusão. Augusto perdeu o pênalti por excesso de preciosismo. 

Após tirar espetacularmente o goleiro da jogada mesmo caminhando passo a passo para a bola, fazendo-o a saltar em direção ao canto direito, empurrou a bola para o canto oposto, procurando coloca-la o mais rente o poste possível. Preciosismo foi o seu grande erro! 

Ao mesmo tempo em que peço a todos para que não estigmatizem Augusto chamando-o de mascarado, desinteressado ou coisa assim peço a todos que parem com essa bobagem de considerar que qualquer jogador jovem ou que não tenha grife não serve para o Palmeiras.

Essa mentalidade retrógrada de grande parte dos torcedores tem sido um fator inibidor da falta de reposições adequadas, ano a ano de temporada a temporada. 

Na realidade, o  Palmeiras não precisa de jogadores famosos, mas, simplesmente daqueles que, em campo, resolvam os problemas do time.

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OS RESPONSÁVEIS POR OUTRO FRACASSO PALMEIRENSE NA COPA SÃO PAULO DE JUNIORES 2016!


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 João Burse só chegou ao Palmeiras em outubro de 2015.


Agora que a Copa São Paulo versão 2016 já se foi e desvaneceu-se outra esperança de título para a grande nação esmeraldina, pode-se dizer o quão fraco foi o time deste ano.

Sem extremar eu diria que individualmente o time tem bons jogadores, que coletivamente esteve fraco e, tecnicamente, esteve muito aquém do tradicional padrão da base palmeirense.

Em suma, pelo futebol apenas mediano que apresentou, o time de 2016, graças ao apoio da torcida, acabou, em minha concepção, indo até longe demais.

Na primeira fase, classificou-se na "bacia das almas" num modesto 2º lugar do Grupo 25, obtendo 5 pontos em 9 possíveis.

Empatou (2 x 2) com o Sampaio Corrêa do Maranhão e com o Estanciano de Sergipe (0 x 0), só conseguindo derrotar com dificuldade o São José dos Campos da cidade-sede (2 x 0).

Foi uma campanha fraca de 1 vitória e 2 empates, 4 gols marcados e 2 sofridos, mas que garantiu a passagem da equipe para a segunda fase da competição.

Foi exclusivamente na segunda fase que o Palmeiras, a rigor, conseguiu mostrar algum futebol, ao derrotar convincentemente o Flamengo de Guarulhos por 4 x 1.

Na terceira fase, por imposição da tabela, voltou a se encontrar com o Sampaio Corrêa, time tecnicamente superior, que, não se sabe porquê, jogou retrancado contra o Verdão esperando ganhar o jogo nos contra-ataques.

A postura covarde do time maranhense ajudou demais o jovem time do Palmeiras que, com um gol assinalado logo no início do jogo e outro aos 45 do tempo venceu o time timbira por 2 x 0, passando novamente de fase.

Que ninguém se iluda, foi um resultado extremamente difícil de ser obtido e, principalmente, mantido. 

Prova do que dizemos foi a atuação espetacular do goleiro palmeirense Fuzato. Não fosse por ele e o Verdão teria sido desclassificado nesse jogo.

Com a classificação assegurada, postei, anteontem, neste OAV alertando para o perigo que representava o jogo deste domingo contra América, clube de imensa tradição nas categorias de base. 

Mesmo sem jogar bem e bafejado pela sorte de ter marcado um gol logo no início do jogo, o América  ofereceu dura resistência ao Palmeiras!

Ainda que mandando nas ações e dominando territorialmente, o Verdão não teve forças para se impor ofensivamente, fazer vários gols e vencer o time mineiro.

Depois de um primeiro tempo pouco produtivo o Verdão voltou muito bem no segundo tempo, mas o máximo que conseguiu foi fazer um gol e empatar, levando a decisão da classificação para a disputa por pênaltis. 

Estabelecidas cinco cobranças do América e quatro do Palmeiras, (Daniel, Lipe, Felipe e Cauê)  todas perfeitas e que redundaram em gol, coube ao zagueiro palmeirense Augusto a cobrança da quinta penalidade.

Augusto, então, foi para a bola (eu não diria displicentemente mas de uma forma inconsistente) apenas andando, sem tomar distância.

Num primeiro minuto revoltei-me com a  postura do jogador criticando-o acerbamente para o meu irmão com quem assistia ao jogo, considerando-a irresponsável.

Posteriormente, assistindo à várias reprises (como o Sportv adora repetir erros dos jogadores do Palmeiras) pude verificar que o zagueiro palmeirense fez tudo direitinho, deslocando o goleiro que saltou para o canto direito enquanto ele batia (e errava)o tiro de rigor em direção ao lado esquerdo. 

Pude concluir, então, que o erro cometido não estava relacionado à forma como Augusto partiu para a cobrança (sem tomar nenhuma distância), mas à precipitação do jovem zagueiro na hora da batida, já que ele forçou demais o canto e acabou mandando a bola pela linha de fundo.

A responsabilidade pela desclassificação prematura do Palmeiras na Copa São Paulo 2016, não pode, entretanto, ser debitada a Augusto, ao time ou a qualquer atleta.

Sem que se queira fazer qualquer caça às bruxas, mas apenas citando os fatos, coloque-se-a na conta de  João Paulo Sampaio, coordenador geral da base do clube, que foi buscar tardiamente o técnico João Burse, com quem já havia trabalhado, no Vitória da Bahia .

Fique claro, o que dizemos não está sendo colocado em face da incompetência do novo treinador, mas pela ação antiprofissional de trazê-lo em cima da hora, a apenas dois meses do início da Copinha. 

Registre-se que Burse chegou ao Palmeiras em meados de outubro do ano passado, sem conhecer o elenco e só teve dois meses para trabalhar e ajustar o time. 

Por extensão estenda-se o erro também às instâncias de Cícero e Mattos e divida-se-o por três!

De nossa parte, fique explícito e registrado que nada temos ou tivemos contra a mudança do treinador, haja vista que Burse (33) chegou ao Palmeiras precedido por algum cartaz e respaldado por títulos conseguidos no Mogi-Mirim, campeão paulista sub-20 de 2013 e no Vitória,  Copa do Brasil sub-17. 

Temos, sim, de deixar patente que só não concordamos com o fato flagrantemente antiprofissional de ele haver sido contratado em cima da hora, sem tempo e condições para, sequer, conhecer o elenco.

Apesar de sua condição de profissional qualificado e bem preparado, apesar de seu considerável "know-how" e de sua experiência, João Burse chegou ao Palmeiras em cima da hora há apenas dois meses do início da Copinha.  

Talvez tenha sido por isso que ele cometeu vários equívocos na hora das alterações e manteve o mais habilidoso entre todos os jogadores da categoria, o chileno Arancíbia,  o tempo todo no banco de reservas.

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