Observatório Alviverde

08/06/2015

MANTER OSWALDO É BURRICE!


"Se você pensa que o meu coração é de papel, não vá pensando, pois não é... (Sérgio Reis)

"Aguenta, coração palmeirense!" (Fiori Gigliotti)

"Não dá mais pra segurar, explode, coração!"(Gonzaguinha)

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Meu coração palmeirense explodiu...

Explodiu de susto, raiva, decepção e sentimento, após outra ridícula derrota, desta vez para o modesto Figueirense, em Floripa, por 1 x 2. 

Recuso-me, -terminantemente-, a abordar e a analisar as minúcias do jogo a fim de não proporcionar desculpas a quem quer que seja, muito menos a Oswaldo de Oliveira! 

O que aconteceu, ontem, na capital catarinense não pode ter, sob qualquer hipótese, desculpa, condescendência ou perdão.

A performance palmeirense no Orlando Scarpelli, tirante os dez ou quinze minutos iniciais, foi, como dizia o célebre narrador da Rádio Tupi, Equipe 1.040, Haroldo Fernandes, "ridícula, grotesca e estapafúrdia". Dizer, mais, o que?  

O Palmeiras, ontem, cumpriu outra jornada negativa, atuando de forma comum, ridícula, previsível e invertendo os papéis, como se fosse, ele, o time pequeno, não o Figueira.

Sem padrão de jogo, confuso e sem profundidade ofensiva, o time esmeraldino começou por um goleiro nervoso, Prass, atrás de uma defesa débil, altamente vulnerável, sem a mínima noção de cobertura, sobretudo pelas duas laterais, notadamente a esquerda...

Continuou com um meio de campo embolado, mal distribuído e sem qualquer criatividade, que teve em Gabriel o seu melhor jogador e em Zé Roberto uma peça decorativa. ZR, sim,  deveria ter sido substituído por absoluta ineficiência, não Arouca.

Terminou, o Palmeiras em um ataque (?) ineficaz, sem contundência, ou, melhor, inexistente, em face de, outra vez, ter atuado sem um homem de referência na área adversária... Rafael Mendes transitou por  todo lugar do campo, menos por onde devia.

Aliás, diante disso, eu pergunto: "se não havia alguém talhado e, nem, posicionado para a  execução da tarefa, por quê e para quê o Palmeiras insistia tanto no jogo aéreo? 

Para quem os laterais e os meio-campistas palmeirenses tanto cruzavam dentro da área? Recuavam para o goleiro adversário? Ou para os beques do Figueira? 

Em suma, esse incompetente e reincidente Palmeiras, de Oswaldo, tem sido a antítese de tudo aquilo que deveria permear as atuações de um time, cujo distintivo é a marca mais representativa e vitoriosa da história do futebol brasileiro.

Diante das ridículas e repetidas atuações de um time opaco, sem viço e sem brilho, altamente irregular, que evidencia poucas perspectivas de melhora, creio que, a esta altura, não resta alternativa à diretoria, senão a tomada de algumas atitudes drásticas, entre as quais uma tem de ser iminente: a imprescindível, inadiável e insubstituível substituição do treinador, antes que seja tarde. 

Segurá-lo ainda por mais tempo, esperando que o novo contratado, o bom porém previsível Alecsandro possa, de uma hora para outra resolver os crônicos problemas ofensivos do Palmeiras é, senão um suicídio, uma exposição, irresponsável e inútil, ao risco de morrer precocemente.

A manutenção de Oswaldo, em última análise, será como se Nobre e Mattos compactuassem com a ineficiência e a incompetência do treinador, e, ao mesmo tempo, passa, um flagrante atestado de burrice.
 
Não previsse o regulamento do Brasileiro o descenso de quatro clubes, até que daria para que o Palmeiras se desse ao luxo de esperar por mais quatro, cinco ou seis rodadas, sem que o comando técnico fosse alterado.

Entretanto, a queda simultânea de quatro clubes para a Série B, impõe a urgência de uma providência imediata, que possa balançar -quanto mais cedo, melhor- as estruturas do futebol do Palmeiras e acelerar a recuperação da equipe.

É preciso agir já, e o mais rapidamente possível, a fim de que não se perca tempo e se proporcione ao novo treinador que chegar um espaço maior para desenvolver um trabalho que leve o Palmeiras, senão ao título, cada vez mais distante, ao menos, à classificação para a Libertadores da América de 2016.

Perdemos, semana passada, mais uma vez, o bonde da história ao deixar passar batida a possibilidade de contratar Luxemburgo, cuja contratação poderia ter sido emplacada sem traumas, mediante a simples passagem de Oswaldo (que tem, sim, seus méritos e não são poucos) à condição de supervisor.

A bola da vez, neste momento, para ocupar o lugar de Oswaldo é Marcelo Oliveira, a quem conheço pessoalmente desde os tempos de jogador, ele que foi o maior parceiro de Reinaldo em seu auge com a camisa do Clube Atlético Mineiro.

Marcelo, com a vantagem da amizade e da intimidade com Mattos, chegaria respaldado pelas credenciais de seu maravilhoso trabalho no Coritiba e de sua exponencial performance no Cruzeiro, clube no qual conseguiu a proeza de ganhar, por duas vezes seguidas, o título brasileiro.

Tudo, neste mundo, tem começo, meio e fim. O Cruzeiro, ainda que respeitando tudo o que fez Marcelo, sentiu que era chegada a hora de substitui-lo e o fez, desprovido de pieguices e sentimentalismos, começando a obter, de imediato, os frutos decorrentes da chegada do novo treinador. 

Foram duas vitórias sequentes, contra o Flamengo e contra o maior rival, o Atlético Mineiro que catapultaram o Palestra Mineiro a uma posição menos incômoda na tabela. 

Já o Palestra original, com Oswaldo, segue, com um pé na cova, outro em cima de uma casca de banana e com um sabonete em cada mão ...

Eu, que fui um apoiador de primeira hora da contratação de OO e que muito torci para que ele realizasse, também no Palmeiras, um trabalho condizente com a sua capacidade e currículo, devo dizer que, em vista dos resultados e da previsão de futuro, neste momento sou adepto de sua dispensa do comando técnico do Verdão.

Precisamos *urgentemente* de um choque de gestão que possa motivar o elenco e que reconduza a equipe pelo caminho das vitórias.

Mas, se for possível aproveitar a inteligência, a experiência e o carisma de Oswaldo como supervisor ou coisa assim, muito melhor para ele e para o próprio Palmeiras!

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O Palmeiras está tentando contratar o atacante Rildo da Ponte Preta.

Rildo é aquele que esteve emprestado ao Santos e que não vem sendo aproveitado pelo time de Campinas.

Endosso e aprovo a contratação pois se trata de uma esplêndida opção para o jogo pelo flanco esquerdo.

Além da ótima condição técnica, Rildo representa aquilo de que mais estamos carentes, pois é um atacante de altíssima velocidade e estupendo improviso.

Tomara que a negociação venha a se confirmar.

Em tempo: pelo que me informaram, é indicação de Oswaldo! (AD)

NA TV

Um show, a transmissão de Jota Júnior do Figueira x Palmeiras.

Além da clareza vocal e da precisão do relato, Jota foi sério, claro e objetivo na análise de TODOS os lances do jogo, acertando todos, mesmo aqueles que suscitavam discussões.

Não foi à toa que Milton Leite, quando o anunciou, o chamou de Mestre, um merecidíssimo epíteto.

À sombra do mestre, Vilaron esteve ótimo nos comentários, tanto e quanto Alexandre Oliveira e o repórter, imagino, catarinense Alisson Francisco, que participou da transmissão.

Quem dera, todas as transmissões de jogos do Palmeiras na TV tivessem a qualidade  e a isenção da transmissão de ontem do Sportv. (AD)