Observatório Alviverde

11/03/2014

KLEINA CAI NA REAL E O PALMEIRAS, ENFIM, TERÁ FORÇA MÁXIMA, AMANHÃ, EM VILHENA!



 
Foi preciso uma esfrega, domingo passado,  contra o lanterna Paulista, para que Kleina caísse na real.

O Palmeiras, amanhã, na longínqua cidade de Vilhena, em Rondônia, colocará em campo -já não era sem tempo- a sua melhor formação para enfrentar o Vilhena.

Como disse Alan Kardec, -o outro, o codificador, xará e inspirador do nome de nosso centroavante-, em sua principal obra, -O Evangelho Segundo o Espiritismo- o homem, em sua breve passagem por este mundo, aprende de duas maneiras: pelo amor, isto é, pelo bom senso, pela boa escolha, ou pela dor. Kleina, apesar da prerrogativa da escolha, optou pela segunda alternativa domingo passado em Rio Preto!

O Palmeiras não precisava passar por semelhante sufoco diante de um time tão fraco e tão ruim, decuplicando o desgaste físico e as dificuldades, em um jogo técnica, prática e relativamente fácil! Em outras palavras, por que procurar chifres em cabeça de cavalo? Serviu como lição!

Amanhã. Kleina terá todos os titulares à disposição, -promete escalá-los- para por em campo o que tem de melhor, visando a simplificar a sua tarefa na Copa do Brasil. 

Para que ocorra a chamada classificação antecipada, o Palmeiras terá de derrotar o time de Vilhena por dois gols -ou mais- de diferença. Pelo que (des)conheço do futebol rondoniano, não será uma tarefa tão difícil!

Se atingir o objetivo previsto, - é o mínimo que se espera- o Palmeiras elimina, por conseguinte, o jogo número dois, previsto para São Paulo, conforme o regulamento vigente da Copa do Brasil.

Custava a Kleina ter agido rotineiramente domingo passado? Por que e para que complicou uma situação, até então, sob controle absoluto?

Não teria sido tudo muito mais fácil se ele agisse com naturalidade e sem invencionices, seguindo a rotina e o óbvio, -muito mais fácil- escalando os titulares, de acordo com os ditames da lógica e dos procedimentos mais adequados, recomendados pelo bom-senso? 

Antes tarde do que nunca, o time, amanhã, em Vilhena, terá um facies, isto é, uma fisionomia diferente em relação àquele, completamente desfigurado, que jogou em Rio Preto. Jogou?

Não creio, entretanto que, apesar da possível fragilidade do adversário, Kleina vai alterar a sua maneira de jogar. 

Taticamente o time continuará num 4-4-2 de atacantes afunilados (Leandro e Kardec) porém cambiante e variável para um 5-4-1 (com o recuo de Leandro para ajudar na marcação) se o adversário estiver atacando com constância, impondo o domínio territorial ou detendo a posse de bola. 

Isso, porém, pode se transformar -no lapso de um átimo- em um extravagante 3-1-6 quando o Palmeiras recupera a bola, ataca, ou, -principalmente- contra-ataca em bloco, com os avanços simultâneos de Wendel e Juninho.  

Essa velocidade de transição, essa metamorfose rapida que tem o time do Palmeiras, saindo, quase que instantaneamente, da baixa para a mais alta rotação, é a marca registrada que Kleina impôs ao time e, por conseguinte, o seu grande mérito. Seria perfeita a alternativa fossem Leandro e Kardec, velocistas! Ainda assim o esquema é ótimo!

Teoricamente, o adversário de amanhã -presume-se- não exigirá tanto do Palmeiras e o Verdão poderá dar-se ao luxo de não se preocupar tanto com tática ou com o modo de jogar.  Dependendo do andamento do jogo, o time poderá se exibir e dar espetáculo!

Detalhe: a melhor forma de exibição e de dar espetáculo, quando se trata de adversário humilde e "tiete", é jogar com eficiência, aplicar -se e, -se possível- uma sonora goleada! Se for possível, repito, que o Palmeiras não abra mão disso. É muito importante para o prestígio da equipe. O atual e o futuro!
 
O Palmeiras -presume-se- não tentará desbravar o desconhecido e deverá estudar o adversário no início do jogo. Figurativamente, -como dita o bom-senso- colocará o termómetro a fim de sentir as temperaturas do ambiente, do adversário e do próprio jogo. 

É óbvio que o Palmeiras pressionará -obrigação do time de maior porte, estofo e tradição- e tomará as iniciativas nesse sentido, sem, porém,  descuidar da porta da cozinha, ao menos enquanto o jogo estiver igual. 

Ainda assim, sou convicto de que, com toda a fragilidade do Vilhena, se fizer o primeiro gol, o Palmeias recuará e vai procurar contra-atacar pois está condicionado a atuar assim

Foi este o time escalado no domingo passado:

Fernando Prass; Bruno Oliveira, Tiago Alves, Marcelo Oliveira e William Matheus; Eguren (Miguel), França, Mendieta e Bruno César (Victor Luis); Vinícius (Mazinho e Patrick Vieira

Será este, possivelmente, o time para amanhã em Vilhena, completamente diferente:

Fernando Prass, Wendel, Lúcio, Marcelo Oliveira e Juninho. Eguren (França) e França (Renato), Valdívia e Mazinho. Leandro e Alan Kardec

Acredito que, em razão da contusão de Wesley, -fora do jogo- e da péssima performance de Eguren domingo em Rio Preto, Renatinho volte ao time e entre, logo de cara, formando a dupla de volantes de contenção com França!

Não creio, porém, que Vinicius e Patrick Vieira comecem jogando, mas bem que eles merecem, ainda que fosse nos lugares de Mazinho e de Leandro. E merecem, m-e-s-m-o!

O PALMEIRAS TERÁ VIDA FÁCIL AMANHÃ EM VILHENA? 

QUAL VOCÊ CONSIDERA A FORMAÇÃO IDEAL PARA ENFRENTAR O TIME RONDONIANO? 

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