O Palmeiras goleou, ontem, o SPFC e garante presença nas semifinais da Libertadores Pode-se dizer desta vez que o Verdão venceu, convenceu e (mais importante) mereceu.
Só não digam que o Palmeiras surpreendeu, posto que o triunfo alviverde foi justo, perfeito e merecido.
Amplos méritos para Abel Ferreira e sua comissão técnica lusitana no triunfo de ontem, quando 90% ou mais da mídia brasileira davam a entender que os Bambis eram os favoritos naturais à classificação.
Quem entendia de bola já sabia, perfeitamente, que os prognósticos reais não eram, exatamente, assim.
No duro no duro, os Bambis e a parte da mídia que tanto os promove (a maioria), tinha (alguns o palpite e a maioria, a convicção plena) de que o resultado do jogo constaria, simplesmente, de um passeio pelo Alianz, a exemplo do que ocorrera há pouco tempo quando das finais do Paulistinha/21, mas não rolou!
Noves fora uns pequenos lampejos e uma ou outra situação mais crítica criada pelo time de Crespo, o fato é que o Palmeiras se impôs em campo do início ao fim do jogo, evidenciando ser muito mais time, mais técnico, mais lúcido, mais ativo, muito mais maduro e apurado.
O placar de 3 x 0 estabelecido, simplesmente define a diferença de categoria entre os times e, cá entre nós, houvessem critérios bilaterais de arbitragem e o Palmeiras teria vencido ainda com mais facilidade, categoria e propriedade.
Num jogo em que o time todo atuou bem e no qual não se verificou sequer uma única atuação individual ruim ou que merecesse reparo e contestações, deu Palmeiras, 3 x 0.
Entretanto, se a contagem houvesse sido mais ampla e dilatada não se constituiria em surpresa e até faria mais justiça ao marcador.
Começando por aplicar uma nota bem elevada a Abel e seus auxiliares, faço questão -repito- de destacar o trabalho do time inteiro, mormente o da defesa, onde todos jogaram magnificamente bem, embora os meus destaques estejam apontados para Weverton e Marcos Rocha que esmerilharam em campo!
Do meio de campo pra frente pontificaram Zé Rafael (partidaça), Danilo (magnífico), Dudu (craque desequilibrante que jogou tudo o que jogou com apenas 60% de preparo).
Outros destaques foram Wesley que parece estar voltando aos dias de ouro que antecederam-lhe a contusão que o levou à imobilização e a perda da titularidade, e a Patrick de Paula, que entrou em campo apenas antes da metade do 2º tempo para substituir Zé Rafael, cuja atuação era irrepreensível mas que já estava sem pernas, sem fôlego e sem ritmo de jogo, tal a sua entrega em campo até então.
Contudo e apesar de tudo, o craque do Choque Rei, sem qualquer dúvida, foi Raphael Veiga...
Além do gol de abertura assinalado logo aos dez minutos do primeiro tempo e que abriu ensanchas para o triunfo consagrador, Veiga, atuando mais pela faixa direita de campo, ditou as normas do clássico...
Ajudando na defesa e puxando vários contra-ataques nos momentos em que o Palmeiras retomava a posse de bola, após dar campo ao adversário para tocar a bola, Raphael Veiga, que chegou a abusar de sua qualidade individual, constituiu-se no jogador mais criativo, lúcido, inteligente e importante do time do Palmeiras.
Que venha agora o vencedor de Galo Mineiro e River Plate!
Se for o time argentino, vou preferir! E você?
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