Observatório Alviverde

21/01/2021

FLA DERROTOU A RETRANCA ESTÉRIL DE ABEL AINDA NO PRIMEIRO TEMPO!

  

Ás voltas com problemas pessoais e lamentando o falecimento, hoje, de um de meus melhores amigos, Paulo Pacheco, (espírito de altíssima luz grande atleticano), vou tentar falar algo diferente relacionado um jogo a que tentei assistir, entre Fla e Palmeiras.  

Para início de conversa quero dizer que sou suficientemente realista para reconhecer a força de um adversário que montou time e elenco melhores do que o Palmeiras, conforme atestam as últimas confrontações.

Da mesma forma, quero deixar claro que tenho humildade suficiente para até escrever que o Flamengo já há algum tempo, é um time melhor e mais categorizado do que o Verdão. 

Sei que o Fla perde alguns jogos e que não é imbatível, mas reparem que quando enfrenta o Palmeiras seus jogadores correm o tempo todo sem cessar ou esmorecer e procuram realizar aquilo que a linguagem da bola chama de "o jogo da vida"?

O Palmeiras atual, infelizmente, está repleto de jogadores entre bonzinhos, medianos e aqueles abaixo da linha de capacidade e eficiência que deveria ser exigida para quem vestisse a gloriosa camisa verde e branca. 

Só que o efeito Mattos, creiam, continua avassalador e tem como maior exemplo Lucas Lima, que, reconheço, tem até se esforçado e tentado acertar, mas de há muito, já deveria ter sido afastado do elenco, substituído por algum garoto da base.

Problemas dessa monta e outros, ainda, existem em vários graus. Não se pode, porém, em sã consciência, atribuí-los exclusivamente ao técnico recém chegado e ao próprio elenco.

Há erros (justamente os mais graves) que -faz tempo- proveem da diretoria e, principalmente da torcida, a mais exigente, a mais crítica e a mais incoerente entre todas que conheço e que, às vezes coloca tudo a perder...

Essas discussões, porém, temos de adiá-las para após o término dos campeonatos que o Palmeiras disputa a esta altura, isto é, todos.

Falei muito do Fla, até de sua superioridade em relação ao Palmeiras, mas há de se reconhecer que com um time mais fraco e um elenco inferior o Palmeiras chegou, este ano, onde o Fla pode nem chegar.  

Sintam como é enorme o peso de nossa camisa e, em razão disso, vamos em vez de aumentar o tom das críticas nos unir na esperança de que nossa camisa cada vez mais prevaleça.

Dos times brasileiros, o Palmeiras foi o único que mediante  melhores campanhas classificou-se para as finais da Copa do Brasil e, concomitantemente, da competição mais importante das três Américas, a Copa Libertadores.

Isso deixa claro, nítido e cristalino que se o Palmeiras não tem o melhor time e, menos ainda, o melhor elenco, ainda assim tem de ser respeitado por tudo o que fez até esta data e não foi pouco.

Pelas circunstâncias de uma temporada diferente, tumultuada e atípica eu ouso dizer que com erros, pecados e vícios, apesar dos pesares e apesar de tudo, a diretoria e o time cumpriram os seus deveres embora sempre longe da perfeição.  

Vamos, agora, nós torcedores, cumprir, também, o nosso e apoiar o time e os jogadores,  preservando-os até o final para que eles possam, ao menos, ter tranquilidade para poder render em campo tudo o que sabem e podem.

É "óbvio ululante" (royalties para Nelson Rodrigues) que eu ficarei feliz se o Palmeiras conseguir vencer apenas uma das competições que disputa, mas chegaria o paroxismo da alegria se o Palmeiras viesse a ganhar as cinco coroas referentes a 2020.

Uma delas, a primeira, a do Paulistão/2020 já está conquistada. A partir dela, vamos para a segunda, o Brasileirão, para a terceira, a Copa do Brasil, indo para a quarta, a Libertadores e chegando à quinta coroa que seria a conquista de nosso segundo Mundial de clubes. 

Para os céticos eu quero dizer que, apesar da duríssima derrota de ontem, os números garantem que, malgrado ser extremamente difícil, ainda é possível ao Palmeiras ao menos brigar pelo título Brasileiro.

Em relação à Copa do Brasil e à Libertadores, o Verdão depende exclusivamente de si para abiscoitar os dois títulos, tanto e quanto pode (per si) encontrar o caminho para o Mundial de clubes sem a necessidade, ajuda ou influência de ninguém.  

Como se percebe, o Palmeiras, ainda que aos trancos e barrancos e com imensos sacrifícios, chegou às finais dos principais torneios que disputa e, em razão disso, chegou a hora de os torcedores economizarem nas críticas, apoiar o técnico e passar confiança ao elenco. 

Quanto ao jogo de ontem tentarei resumi-lo assim:

Apesar da diferença técnica, o Palmeiras poderia ter sido menos subserviente, mais atrevido, mais corajoso e não se esconder atrás de um sistema tático suicida que previa contra-ataques através de bolas longas. 

Se o time não tinha (não tem) lançadores especializados e (ontem) nem atacantes de pique e velocidade por que jogou assim?

No primeiro tempo houve um imenso buraco no lado esquerdo da defesa, ao contrário do lado direito que deu conta do recado quando o objetivo foi defender.  Do ponto de vista ofensivo, porém, o lado direito foi uma lástima!

No outro lado, Viña jogou sozinho no setor, sempre às voltas com dois adversários para marcar. O Fla criou em cima do uruguaio, no 1ª tempo, as suas melhores ações ofensivas. 

O pior de tudo foi que, em razão disso, Viña não pôde fazer o que sabe fazer melhor, isto é, apoiar o ataque, chegar à linha de fundo para cruzar e incomodar a defesa adversária.

Zé Rafael que deveria auxiliar Viña, assim como Menino auxiliava Marcos Rocha na marcação não cumpriu com eficiência a sua função e, de quebra, sobrecarregou Danilo, cumprindo uma de suas piores performances com a camisa alviverde.

Do ponto de vista ofensivo o Palmeiras não existiu porquanto Luís Adriano, embora seja técnico e conheça a posição, está muito longe de ser aquele matador que a torcida tanto deseja e do qual o time tanto necessita, a não ser que seja armado um esquema exclusivo para ele. 

Sem essa de dizer que ele jogou ou joga sozinho ou coisa assim, porque se a bola não chega, qualquer centroavante que se preze procura o jogo, coisa que ele jamais fez durante todo o tempo em que esteve em campo.

Minha esperança é que Luiz Adriano com mais motivação e se poupando menos, suba de produção nas outras decisões que o Palmeiras vai disputar, mas, se querem saber, mesmo, fosse eu o treinador, o deixaria no banco.

No jogo de ontem salvaram-se Weverton (nota 8) e Danilo (nota 5) porque todos os demais (Viña, Veiga e Gabriel Menino, inclusive) estiveram abaixo da média.

Para encerrar, dois detalhes lamentáveis:

Estávamos aos 21 do segundo tempo quando a TV anunciou que Abel iria tentar virar o jogo fazendo entrar, a um só tempo, Scarpa no lugar de Vinha, Breno Lopes no lugar de Adriano e Lucas Lima no lugar de Willian. 

Primeiro fiquei perplexo com as emendas, muito piores do que os sonetos e, em seguida, desanimei. A partir dessas alterações as minhas esperanças num repente cessaram e concluí que, apesar do 0 x 1 e da pequena melhora decorrente do cansaço flamenguista, o Palmeiras não iria reagir!

O outro detalhe, ressaltando que o time do Palmeiras, há anos, é useiro e vezeiro nessa pantomima:

O jogo estava 0 x 1 Fla e passou para 0 x 2 aos 37 do 2º tempo. 

Mesmo sabendo que a confrontação caminhava para o final, o time do Palmeiras, em vez de partir pra cima do Fla fazendo o abafa (como o Curica faz há anos conseguindo corrigir muitos resultados em cima da hora), o time ficou, simplesmente, tocando a bola, lateralizando e horizontalizando as jogadas sem sequer fazer menção de entrar na área do Flamengo. Parecia que o Palmeiras é que vencia por o Fla por 2 x 0. Há anos é assim! Quando é que isso irá mudar?

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FLA E VERDÃO FAZEM HOJE EM BRASÍLIA O JOGO MAIS IMPORTANTE DA TRANSIÇÃO DAS TEMPORADAS 2020/2021

 

A rodada do Brasileiro foi muito favorável ao Palmeiras. Caso vença o Fla esta noite em Brasília, o Verdão entra, definitivamente, no rol dos times mais bem cotados ao título do Brasileirão.

Como se sabe, o Palmeiras já é finalista não apenas da Copa do Brasil, mas, também, da mais importante competição futebolística das Américas, a Copa Libertadores.

Se nesta reta final de Brasileiro o Verdão conseguir os pontos necessários para entrar na disputa pelo título, terá a chance de vencer as chamadas "Três Coroas", fora a quarta proveniente do Mundial de clubes.

Este é um momento mágico na vida do Verdão, decorrente, não apenas do time, mas da própria melhora do nível das arbitragens em face do advento do VAR que, em parte tem '    corrigido exemplarmente os erros da juizada useira e vezeira em prejudicar o Palmeiras.

Hoje (atenção para o horário), 19 horas tem Flamengo x Palmeiras, sem favor algum o maior e mais importante jogo do futebol hodierno.

O jogo será em Brasília, no Estádio Mané Garrincha e será exibido, exclusivamente, pelo Premiere global com início previsto, repito, para as 19 horas.

Fiquei sabendo e fiquei satisfeito com a informação que obtive, de que Abel Ferreira vai colocar contra o Fla quase o mesmo time que goleou o Curica, sem Maike, suspenso e com Marcos Rocha:

Weverton; Marcos Rocha (Gabriel Menino), Luan, Kuscevic (Empereur) e Viña; Danilo (Patrick de Paula), Zé Rafael e Raphael Veiga; Gabriel Menino, (Rôni), Willian e Luiz Adriano.

Não estarão sequer no banco pois estão machucados: Gomez, Wesley e Luan Silva.

Pendurados pelos cartões: Raphael Veiga, Lucas Lima, Luiz Adriano, Rony, Emerson Santos, Scarpa. Wesley e o técnico Abel Ferreira.  

Sávio Pereira Sampaio (DF) apita o jogo, auxiliado por Daniel Henrique e José Reinaldo Júnior.

O árbitro de vídeo é da federação potiguar e se chama Caio Max Augusto Vieira.    

Possível time do Fla a ser escalado por Rogério Ceni:

Hugo, Isla, Rodrigo Caio, Gustavo Henrique (Natan) e Felipe Luís. Arão, Gerson, Everton Ribeiro e Arrascaeta. Bruno Henrique e Gabigol. 

Este OAV fica ao seu dispor e solicita que você, "habituê" deste espaço, ignore os indivíduos imaturos, que ainda têm muito a aprender na vida e que até hoje não passam de projetos de homem com H tentando atrapalhar este espaço, comente livremente acerca do jogo. Quanto a eles, deixe-os por minha conta.

Será que o Palmeiras, com duas decisões garantidas, chegará, também, à terceira?

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