Observatório Alviverde

08/03/2017

TUCUMAN X PALMEIRAS



Não, a expulsão de Victor Hugo não ocorreu da forma que disse o Noriega no Sportv, por falta de controle emocional.

Como um comentarista que se auto proclama neutro e equilibrado consegue enxergar numa disputa de bola pelo alto em que os dois jogadores vão para o lance inconsequentemente usando a cabeça, a intenção exclusiva e unilateral do palmeirense em atingir o adversário?

Como Noriega conseguiu cravar com tanta veemência (ele é veemente quando opina contra o Palmeiras!) que a primeira falta de Victor Hugo aconteceu e era passível de cartão para, logo em seguida, abrandar o discurso quando  de um lance (muito mais violento) em que um atacante argentino deu um carrinho criminoso em Dudu?

E, pior, não se definiu nunca (ao menos no 1º tempo) e nem denunciou ou condenou de forma veemente o erro do árbitro, tanto e quanto veio com aquela lenga-lenga "que a torcida não vai achar isso, não vai achar aquilo" sem que ele próprio se definisse, um horror! 

Por que ele não disse que o árbitro era caseiro? Por que não afirmou peremptoriamente que o árbitro prejudicava sempre o Palmeiras, mormente na interpretação das faltas e na apresentação dos cartões

E, para arrematar, deu uma de proprietário exclusivo da verdade afirmando que as imagens estavam confirmando "tudo o que ele dizia", insinuando que "só os mais fanáticos contrariariam ou diriam algo diferente do que ele afirmava como uma absoluta verdade!

Como me enganei com esse profissional televisivo!  

Conclusão: 

Parece que se tornou politicamente correto comentar contra o Palmeiras

Noriega (muitos afirmam que ele é palmeirense e sou convicto que sim) talvez em sua ânsia por ser neutro e imparcial, evidencia a cada jogo do Verdão que comenta em TV, que também se encontra na vala comum dos antipalmeirenses da mídia!

O juizão,  além de caseiro, fraquíssimo, meteu a mão no Verdão mas em lances disciplinares 

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O SEGUNDO TEMPO

Para um time que jogou com um jogador a menos durante a maior parte do 1º tempo e em todo o segundo tempo, o Palmeiras até que jogou muito e o empate na Argentina tem de ser considerado um grande resultado!

Apesar de não ter tido domínio territorial do jogo o time atuou com muita disposição, empenho e raça, mostrando que tem bola e estofo suficiente para brigar pelo título.

Nada a contestar em relação a Eduardo Batista que apesar dos percalços do jogo acertou a mudar taticamente a forma de atuar da equipe e substituiu as peças com acerto e propriedade.

Demorou ao tirar Borja, mal fisicamente, visivelmente cansado e sem ritmo de jogo, comprometendo bastante a marcação, que, em decorrência disso ficou reduzida a apenas nove homens.

Jogaram bem Prass, Edu Dracena, Felipe Melo, Thiago Santos e Dudu;

Jogaram (apenas) razoavelmente Keno (apesar do gol marcado) Guedes, Jean  e  Borja.

Não dá para que se analise ou para que se faça uma aferição do trabalho do jovem zagueiro Antonio Carlos, tanto e quanto de Victor Hugo, precoce e injustamente expulso.

Ninguém entretanto, jogou tanta bola quanto Zé Roberto, a quem considerei o melhor jogador em campo!

Apesar da arbitragem caseira do árbitro paraguaio pode ser dizer que o Palmeiras ganhou um ponto muito valioso e precioso na Argentina.

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