Enquanto a diretoria do Palmeiras já admite, explicitamente, a contratação do argentino radicado nos Estados Unidos, o centro-avante Valentin Taty, de 22 anos, o técnico Abel Ferreira adverte o presidente que só o esse jogador não basta e que o Palmeiras necessita premente e urgentemente de mais dois atacantes.
Apesar de o lusitano não ter anunciado para que posições necessita dos reforços (possivelmente um centro avante diferente de Luis Adriano e um armador assistente e finalizador), vocês nem calculam a alegria e o entusiasmo que tomam conta de minh'alma verde e branca quando tomo conhecimento das pertinentes reivindicações do treinador.
Elas vão ao encontro de uma postagem publicada recentemente neste espaço, da lavra deste velho escriba incorrigivelmente palestrino.
Lembro-me de ter discorrido sobre histórica e maníaca insistência do Palmeiras por contratar beques e volantes de contenção, exceção feita às décadas de 60 e 90 e a alguns poucos lapsos de lustros em que o Verdão optou por atacantes de alta eficácia e reconhecidas técnica e eficiência.
Respaldado pelos títulos, Abel Ferreira solta forte a sua voz de comando para transmitir ao presidente um recado pertinente, importantíssimo e indesmentível: "sem atacantes qualificados é impossível construir times vitoriosos".
E se eu, tu, ele, nós, vós e eles, enfim e em resumo, todos nós pararmos para pensar, concluiremos que a vantagem técnica que o Fla tem apresentado em relação ao Palmeiras, é aquela de ter atacantes de melhor qualidade e, via de consequência, mais facilidades para encontrar o caminho dos gols, e, consequentemente, das vitórias.
Com um ataque mais efetivo o Verdão teria condições de se equiparar e até de superar o time preferido da imprensa brasileira.
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