Observatório Alviverde

09/08/2011

O PALMEIRAS X CORINTHIANS DO DIA 28 SERÁ MESMO EM PRESIDENTE PRUDENTE!

 

A diretoria confirma o jogo contra o Corinthians, dia 28,  pelo Brasileirão, para Presidente Prudente.

Trata-se de medida útil, que de há muito deveria ter sido tomada.

O Palmeiras é forte em Sampa, mas, muito mais no interior paulista.

A decantada superioridade numérica da gambazada desaparece quando o Palmeiras os enfrenta no interior.

Isso, independentemente da praça em que se realize o jogo, seja ela Prudente, Ribeirão Preto, Rio Preto, Araraquara ou qualquer outra.

O Palmeiras, malgrado seus maus dirigentes e as contínuas campanhas de esvaziamento e desmoralização, continua sendo, de longe, a maior potência futebolística do interior paulista, quer queira ou não, reconheça ou não e divulgue ou não a facciosa mídia paulistana, a pior do Brasil.

Infelizmente os nossos dirigentes parecem desconhecer essa faceta importante de nossa vida, mormente num momento em que o Palestra, a nossa casa, encontra-se em reforma.

Eu fico muito feliz quando os dirigentes palmeirenses se apeiam do andor do orgulho, calçam as sandálias da humildade e pisam no chão firme da realidade, levando jogos do Palmeiras para a outrora chamada hinterlândia paulista, onde apesar de tudo, o clube ainda reina absoluto como o clube de maior torcida.

Não, não se trata de pretensão ou bazófia de torcedor fanático, mas a fria constatação dos números que confirmam, há anos,  a presença extraordinária de nossa torcida interiorana, detentora absoluta da maioria dos recordes de presença nos estádios.

A gambazada detesta enfrentar o Palmeiras no interior, onde perde, completamente, a força de coação e constrangimento aos árbitros, bem como o auxilio luxuoso (royalties para Luiz Melodia) da mídia paulistana.

Há anos que parte significativa da mídia, são poucas as exceções, só falta entrar em campo para derrotar o Palmeiras, um comportamento anti-ético, faccioso, crônico e doentio, mas que se tornou tão natural que os caras, só eles, acham que estão se conduzindo com insenção e imparcialidade.

Ontem eu assistia ao Redação Sportv que era comandado pelo Maurício Noriega. Após a análise dos outros jogos da rodada, eis que chegou o momento de analisar o Palmeiras x Grêmio.

Só o Noriega, seu xará gaúcho dos estúdios da RBS e o Luiz Ademar, dignaram-se e dispuseram-se a falar sobre o jogo. O Oscar Ulisses e o outro analista, nem me lembro mais quem era, omitiram-se, totalmente e, sequer, abriram a boca para falar sobre o jogo ou sobre o Palmeiras.

Não quero acusar ninguém pelo desprezo e pela desimportância atribuída à terceira força popular do futebol brasileiro, nem o produtor do programa, corintianíssimo, mas as atitudes de descaso e de repúdio ao Palmeiras repetem-se a cada dia.

O noticiário do Palmeiras para Cereto e tantos outros “produtores” é tratado como o noticiário da Portuguesa. É curto, reduzido, rápido, sem imagens ou ilustrações que não sejam aquelas tomadas ao final dos jogos.

Raramente, as tvs enviam equipes para gravar com os jogadores ou com os dirigentes do clube, como fazem, habitualmente, com bambis, gambás e até com as sereias da Vila., 

O breviário, isto é, noticiário do Palmeias é sempre o último a ser atropelado, digo, apresentado, via de regra, no final dos programas para que se justifique a economia de espaço útil para o clube.

Só há uma forma do Palmeiras permanecer no ar por um tempo mais dilatado, justamente quando há as contumazes críticas ou quando a mídia começa a fabricar “crises” dentro do clube.

Voltando à “vaca-fria” da mudança do local do jogo contra os gambás para a cidade de Presidente Prudente, foi uma medida salutar, porém, tardia. O Palmeiras deveria ter agido assim quando jogou contra eles a semifinal do Paulistão e concedeu os adversários o fator campo, na maioria das vezes fundamental em uma decisão.

A torcida palmeirense do interior, apesar dos Mustafás, dos Giltos e de tantos outros quintas colunas que tentam apequenar o clube, é soberana.

A grande vantagem em mandar os jogos em cidades interioranas como Prudente, Araraquara, Ribeirão ou em qualquer outra, é que o torcedor do interior ama, desinteressadamente, o clube e vai a campo em massa para apoiar, não para vaiar.

Não quero e nem devo comparar as torcidas do interior e da capital. Em Sampa também há grandes palmeirenses que dão a vida pelo clube. Mas é inegável que o elenco se sente mais amparado, mais fortalecido, mais apoiado e à vontade, quando jogamos no interior.

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