Observatório Alviverde

08/09/2020

DIOGO BARBOSA NÃO SERÁ MAIS O RESERVA DE VIÑA!

 

Não censuro ou discordo que o Palmeiras venda o apenas razoável Diogo Barbosa ao Grêmio. 

Discordo, isto sim, de como parte da torcida do Palmeiras, sem qualquer motivo ou justificativa, ofende e agride gratuitamente o atleta no momento de sua saída.

Trata-se de um comportamento vil, animal e desproporcional de parcela considerável dos torcedores do Verdão, que transforma em "bandido" um profissional que tem, reconheço, algumas limitações profissionais, mas sempre respeitou o clube e deu tudo de si quando vestiu-lhe a camisa.

Transformar Diogo em "gangster", como está acontecendo agora, é algo que violenta a minha razão, a minha educação, a minha formação e, enfim, os meus sentimentos cristãos .

Aliás, esse comportamento habitualmente hostil de parte da torcida palmeirense em ocasiões de venda e saída de atletas, tem muito a ver -esotericamente- com a carga de ódio de que o clube é alvo e vítima, há largos e longos anos... 

Decorre da ação estúpida e ignorante de tantos torcedores, infantis, imaturos, insensíveis e até de outros aos quais não tenho pejo de chamar de "maus espíritos", todos irresponsáveis, que, ocultos atrás da gloriosa camisa esmeraldina, adoram achincalhar e humilhar as pessoas. 

O que custava deixar Diogo Barbosa seguir o caminho dele em paz no mundo do futebol?

É por isto que não existe adversário fácil na vida do Palmeiras! Qualquer timeco que o enfrente vira time grande, parte pra cima e dificulta tremendamente as coisas para o Verdão. 

É preciso mudar essa filosofia segundo a qual quem deixa o clube não vale nada, ou, falando em um português mais claro e explícito, é um contumaz inimigo e grande FDP.

Em relação ao negócio em si, independentemente dos valores praticados, será bom para o Palmeiras, porque Barbosa, apesar de seu reconhecido profissionalismo, já não passava de um esforçado que alternava boas e más partidas na lateral esquerda palmeirense.

De mais a mais, o Palmeiras já conta no elenco com o uruguaio Viña, muito mais bem qualificado do que Diogo e com a vantagem de ostentar a motivação de um atleta que está acabando de chegar ao clube.

Da mesma forma, abre condições para que o garoto da base, Lucas Esteves, possa ser testado no time principal e, quem sabe, sem grandes custos ou investimentos, tome conta da posição quando Viña vier a ser negociado com o futebol do exterior.

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