Observatório Alviverde

12/09/2012

AZUL É FORÇA, AMARELO SABEDORIA, ROSA É AMOR, VERMELHO É GUERRA, BRANCO É PAZ E O VERDE É ESPERANÇA!


O significado internacional das cores mostra que a esperança tem a cor de nossa camisa. Isto é convenção mundial, não criação deste colunista.

É nosso dever acreditar sempre, e em qualquer circunstância, que  o Palmeiras quer e pode, perfeitamente, sair da enrascada em que se meteu.

Entretanto, quando vejo certas atitudes juvenis de nosso treinador, acabo me rendendo àqueles que desejam a mudança da cumeeira de nosso futebol profissional, i-m-e-d-i-a-t-a-m-e-n-t-e. 

Senão, vejamos:

A lista dos convocados para o jogo de hoje contra o Vasco foi divulgada.

Leandro Amaro está fora em razão dos erros individuais cometidos no jogo contra o Galo.

Terá sido punição por deficiência técnica?

Se foi, faltou critério.

O goleiro Bruno, muito mais do que Amaro, merecia ser afastado. 

Por suas visíveis deficiências técnicas e notórias limitações como goleiro, foi elemento facilitador para a vitória do Galo Mineiro.
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Então, fica patente que o afastamento de Amaro, que não é nenhum primor de zagueiro, mas o nosso melhor suplente para a zaga, ou vá lá, o menos ruim, não é uma simples questão técnico-tática!

Deve haver muita carne estragada por baixo desse angu.
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Então eu, você, todos, tentamos apoiar o time, mas nos deparamos com outra sandice de Big Phil. 

Betinho e Vinícius estão entre os convocados para o jogo,  figurando como as nossas m-e-l-h-o-r-e-s opções de substituição.

É tétrico, brochante, desanimador, desesperador.
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Enquanto isso o nosso treinador, aquele que divide para reinar, faz birra.

Outra vez dá uma de dono de time dono da bola, afastando da equipe, além de Amaro, duas de suas melhores alternativas de banco, Mazinho e Maikon Leite.

Ele está punindo os jogadores ou punindo o próprio Palmeiras?
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Por que Felipão não assume que qualquer atacante, por melhor que seja, escalado como titular, tem o futebol inviabilizado por seu ultrapassadíssimo esquema.

É desproposital admitir que, entra campeonato, sai campeonato, entra jogador, sai jogador, e o Palmeiras continua em baixa do ponto de vista ofensivo, sem conseguir marcar gols, vivendo, dos poucos gols decorrentes das faltas cobradas por Assunção.

E nem estamos nos referindo às dezenas de atacantes queimados porque, o que, também, já queimamos de volantes e laterais é uma enormidade, é um exagero.

Todos viram, no jogo contra o Sport que até o limitado Rivaldo, ex-Verdão, jogou bem despido da camisa de força decorrente do maldito esquema do Homão. 

O golaço que Rivaldo marcou, foi, apenas, consequência de sua boa atuação que, certamente, será contestada por tantos palmeirenses por mera questão de discriminação.

Nossa torcida, infelizmente, é assim e pagamos um preço exorbitante e desproposital por isso.

90% - ou mais - dos jogadores e técnicos que passam pelo Palmeiras, deixam o clube pela porta dos fundos, apupados, desprezados, humilhados e, muitas vezes, sob a ameaça de agressão.

São eles que passam a nutrir ódio eterno ao Palmeiras e comandam, em outros clubes, movimentos de união de grupo, com o fito único e exclusivo de derrotar o alviverde.

Todo ex-jogador faz o jogo da vida e das vísceras o coração para derrotar o Palmeiras.

Todos querem  ir à forra por seu egos rebaixados e humilhados ao tempo que defenderam o clube

Lucio declarou, recentemente, que torceria pelo Grêmio, contra o Palmeiras nas semifinais da Copa do Brasil. 

Diante de tudo o que passou e amargou em sua passagem pelo Palmeiras, quem irá contestá-lo, quem é capaz de censurá-lo? . 
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Rivaldo e Pierre são dois exemplos mais recentes. 

Rivaldo foi espezinhado pela torcida desde que chegou do Avaí e vestiu a nossa camisa pela primeira vez.

É indiscutível que era de um jogador tecnicamemte fraco.

Ressalte-se, porém, que ele não teve tranquilidade para jogar e render, sequer, o razoável futebol que jogou contra o Palmeiras a serviço do Sport. A torcida não deixou!

Pierre, que tinha tatuado no corpo o distintivo palmeirense, foi rejeitado pelo nosso douto e sapientíssimo treinador.

Foi obrigado a sair, sem outra alternativa, humilhado, numa troca por Daniel Carvalho que, até hoje, não conseguiu jogar, finge que joga.

Pergunte a Pierre, pela segunda vez,  se ele quer voltar para o Palmeiras?

Da mesma forma, Felipão rejeitou Wendel, sob a esfarrapada e dissimulada desculpa de que era um jogador com o estigma de perdedor. 

Na cara dura desvalorizou um ativo mercadológico considerável do clube. Será que faria o mesmo fosse Wendel um jogador do São Caetano?

E, no entanto, não temos em nosso meio de campo, noves fora, Assunção e Henrique, nenhum jogador superior aos dois preteridos inexplicavelmente por nosso treinador. 

Aliás, uma perguntinha final:

Quando será que Scolari vai colocar em campo a rapaziada da base? 


Raphael Alemão, Wellington, João Denoni e Vinícius estarão banco.

De todos, apenas Vinicius, o mais limitado entre todos os jogadores da base aproveitados no tempo de Felipão teve seguidas chances no time principal.

Vinicius, nas dezenas de vezes em que entriu no time, jamais mostrou indícios de que é um jogador talentoso, sem nunca ter mostrado absolutamente nada diferente de um futebol óbvio e comum. 

Dirão, os partidários de Scolari, que Vinicius corre muito e ajuda na marcação.

Nessa circunstância eu pergunto: "-Por que, então, ele não joga de zagueiro ou de volante de contenção?

Eu gostaria muito de ser desmentido, mas como posso acreditar em um atacante que durante esse tempo todo em que teve chances de jogar no time principal conseguiu marcar apenas e tão somente um gol. 
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Apreciaria, muito, ter passado em branco sem criticar nada e esperar que a tranquilidade tomasse conta do elenco, melhorando o ambiente reinante que, parece, não ser dos melhores.

Mas como fazê-lo se o próprio treinador radicaliza, agita os bastidores, recrudesce a situação e, inexplicavelmente, retira de um jogo decisivo, não uma,  nem duas, mas três de suas melhores alternativas de banco? 

Como acreditar em Betinho, como acreditar em Vinícius? 

Como acreditar na potencialidade e efetividade de um ataque que precisa tanto de fazer gols, na emergência da escalação de dois jogadores pouco experientes, limitadíssimos?

Espero, sinceramente, que Betinho, Vinícius, e, principalmente  Felipão, contrariem as minhas expectativas e cumpram com eficiência e brilhantismo as suas funções.

Que os jogadores do Palmeiras saiam de campo de uma forma bem "Zen", com o sorriso dos vencedores! Isso é o que, sinceramente, eu desejo e, creio, todos nós desejamos!

Mas como acreditar que o ambiente possa estar bom e equilibrado diante de uma mudança brusca na convocação dos atletas e na substituição de jogadores consagrados por outros, "mortos" e inexpressivos?

Como imaginar ser melhor escalação para o banco, dos reservas de reservas e suplentes dos suplentes em jogo de tamanhas importância e responsabilidade?

Betinho e Vinicius, dotados de pouquíssima condição técnica, ambos inexperientes, estão longe das qualidades que deveriam ser exigidas a qualquer jogador que vestisse a nossa camisa. 

Em razão de tudo isso, fico curioso por saber o que, de fato, está por trás dos afastamentos de Amaro, Maicon Leite e, principalmente, de Mazinho, no mínimo, intempestivos estranhos? 
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Para que não digam que não falei de flores, a diretoria, finalmente, resolveu trabalhar e  conseguiu a liberação de Barcos que se incorpora amanhã por volta de meio dia, no Rio, à delegação do Palmeiras e vai para o jogo.

IMPORTANTE:

O time que entra em campo e começa o jogo não é ruim. Tem capacidade, de sobra, para vencer o Vasco, mesmo fora de casa.

Vamos perder um pouco, é verdade, a qualidade da saída de bola, pois Henrique, provavelmente, voltará para a zaga.

Em contrapartida ficaremos menos vulneráveis na porta da cozinha, um de nossos pontos fracos domingo passado em Belo Horizonte.

O time:

Bruno, Artur, Maurício Ramos, Henrique e Juninho; Márcio Araújo, Correa, Tiago Real e Valdívia; Luan e Barcos (Obina)
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Com tudo e apesar de tudo, sejamos otimistas!

Hoje, amanhã e sempre!

 Se o azul é a cor da força, o amarelo da sabedoria, o rosa, do amor, o vermelho, da guerra e o branco, da paz, o verde da camisa palmeirense tem a cor da esperança! 

Apesar de tudo, haveremos de vencer! (AD)

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