Observatório Alviverde

29/12/2012

OS VELHOS NÃO DERAM CONTA! UM PRESIDENTE JOVEM PARA O PALMEIRAS!



Quando, ainda criança, optei por torcer pelo alviverde, eu jamais poderia imaginar que um clube exponencial e da grandeza do Palmeiras, pudesse degradar-se tanto e chegar ao ponto em que chegou.

Infelizmente, atingimos o fundo do poço vivenciando, sistematicamente, insistentemente, situações humilhantes e vexatórias, para as quais parece não haver saída. 

Na verdade, o maior problema do Palmeiras sempre foi e continua sendo político, envolvendo a disputa sem trégua pelo poder entre as famiglias que ainda dominam a nossa Sociedade Esportiva. 

Nenhuma outra medida, que não seja um tratamento de choque terá o poder de alterar o "status quo" vigente no clube e dar um norte ao nosso carro-chefe, o futebol profissional.

Esse tratamento de choque inclui, em primeiro lugar, uma mudança profunda de estatuto e envolve, também, alterações profundas no setor administrativo do clube.

Entre inúmeras medidas mais urgentes, a primeira a ser adotada deveria ser a mudança do término de mandatos das diretorias para uma data não coincidente com o final das temporadas. 

As eleições, se antecipadas para o mês de outubro, para a posse dos eleitos em meados de novembro, seria uma grande alternativa.

Daria tempo para quem fosse receber o clube planejar a seu modo a temporada seguinte e entrar de forma competitiva no mercado da bola, cujo início coincide com as últimas rodadas do Brasileirão.

O aumento dos mandatos presidenciais de dois para três ou quatro anos, arrefeceria um pouco a virulência da política interna palmeirense e proporcionaria uma certa tranquilidade a quem assumisse o clube..

Como o prazo para as novas eleições é de apenas dois anos, quem entra para administrar tem um sossego relativo apenas no primeiro ano.

A partir do segundo ano de qualquer administração, o Palmeiras torna-se novamente efervescente porque é detonada uma nova disputa eleitoral, que, como se sabe,  traz em seu bojo picuinhas, brigas, críticas infundadas, acusações, denúncias e tudo de ruim que envolve uma eleição presidencial.

Estou convencido de que a eleição bienal é o grande mal que vem, há anos, assolando o clube.

Paralelamente ao fato político há o fator humano da inexistência de lideres capazes de modernizar o clube, capacitando-o para os novos tempos em que vivemos, do marketing e da tecnologia.

O que se tem observado nas transições políticas palmeirenses, restritas aos donatários da capitania, é que apenas idosos têm acesso à condução do clube.

Isso, em parte, explica o mofo que exala de nosso distintivo, em um clube, como eu disse outro dia, que é um deserto de homens, idéias e criatividade.

Nada contra as pessoas mais velhas, mas, no caso específico do Palmeiras, parece que a condição "sine qua, non" para que alguém seja eleito presidente tem sido o fator idade. 

Só velhos, sexagenários ou septuagenários, têm administrado o Palmeiras.

Não seria esse o nosso mal?

Idade nunca foi sinônimo de capacidade porque os burros também envelhecem!

É preciso acabar com isso, antes que o Palmeiras acabe!

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Palmeirense: 

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