Observatório Alviverde

17/08/2017

A QUESTÃO ESPIRITUAL!


Quero abordar hoje um tema nitroglicerina pura e aplicá-lo ao Palmeiras: a questão espiritual.

Em meu entendimento, fique bem claro e explícito, exclusivamente em meu entendimento, a questão espiritual é, também, um dos fatores determinantes da maioria dos fracassos do Palmeiras já há muito tempo.

Escrevo o que escrevo ciente e consciente de que serei desmentido, contrariado, contraposto, refutado debochado e desprezado por muitos, mas não me importo com isso.

Não me importo porque, nas mesmas proporções, sou convicto de que aqueles a quem chamo de livres pensadores e que não se deixaram envolver ou contaminar pela escravidão dos ritos, dos cultos e das igrejas, se não concordarem comigo, ao menos haverão de refletir sobre o tema.

Antes de tudo, fique bem claro, não sou ateu nem agnóstico. Se fosse, jamais escreveria sobre este tema.

Respeito todas as crenças que têm como objetivo amar um ser supremo (o Criador), e, pela mediação de um mestre chamado Jesus, amar ao próximo como a si mesmo!

Alias, o próprio Jesus foi quem nos ensinou que nessas duas atitudes resumem-se a lei e os profetas! O resto é coisa dos homens !!!

Passei, creiam, pela maioria das religiões denominadas cristãs e concluí que todas são boas, mas nenhuma delas é melhor ou superior à outra.

As secções e cismas existentes entre todas são decorrentes de interesses de seus líderes, a maioria dos quais, infelizmente constatei, são absolutamente egocêntricos e materialistas.

Para não me estender no preâmbulo e ir direto ao assunto, quero dizer, antes de tudo, que o Palmeiras, através dos anos, antes, durante e depois de Mustafá, vem sendo vítima de ataques espirituais violentíssimos dos quais não tem conseguido se defender.

Isso não existiu na década de 90 quando Luxa trabalhou com Robério de Ogun em seu departamento espiritual, vocês se lembram?

Deu para perceber através dos anos que entre os grandes o time que invariavelmente mais sofre para ganhar títulos é o Palmeiras?

Deu para notar, através dos anos, que o time que mais sofre gols em cima da hora, ao apagar das luzes dos jogos, é o Verdão?

Deu para notar que o time de ponta que -não é de hoje- tem muito mais jogadores contundidos é o Palmeiras?

Perceberam que o time que sempre tem seus jogadores mais importantes machucados às vésperas dos jogos decisivos é o Verdão?

Deu para verificar que todos os jogadores que se destacam defendendo o clube e sobretudo os que se tornam ídolos da torcida acabam sempre se contundindo com gravidade?

Para que não se vá tão longe, quando Prass chegou ao seu auge no gol palmeirense, contraiu uma contusão que o afastou por largo e longo tempo!

Jailson, que o substituiu ano passado e que até hoje não perdeu nenhum jogo com a camisa do Verdão (embora tenha perdido a Libertadores), já está contundido e com o prazo de um mês para retornar ao time.

Thiago Martins, jovem promessa da base que virou realidade e vinha se constituindo em um dos baluartes da defesa, foi outro que se contundiu com gravidade há vários meses e até hoje não voltou. 

Moisés, da mesma forma, em um lance bobo contra um zagueiro do Linense, também se contundiu com extrema gravidade (fratura) e ficou muitos meses se recuperando, enquanto o time atuava desfalcado de seu principal jogador.

O que dizer de nosso melhor atacante (quem o critica não sabe nada de bola), Willian, ter ficado fora dos jogos decisivos da Libertadores, no momento mais crucial da competição?

E do acidente com o filho de Guerra que tirou o venezuelano do time no primeiro jogo contra o Barcelona, liquidando completamente a criatividade  e o jogo ofensivo do Palmeiras?

E, na sequência, a contusão de Guerra que o fez entrar fora de suas melhores condições físicas em jogos nos quais ele rendeu pouco e acabou sendo substituído?

Dizer o que de Mina, o melhor zagueiro do atual elenco que fraturou alguns artelhos justamente no primeiro tempo do jogo decisivo da Libertadores forçando Cuca a uma alteração inesperada?

E em relação a Dudu um dos poucos craques do time que se contundiu no mesmo jogo e agora vai ficar por um bom tempo internado no DM?

E as dezenas de jogadores que o Palmeiras contrata que acabam nem estreando por tantos motivos?

E aqueles que, de uma forma ou de outra, não dão certo, se incompatibilizam e se desentendem com técnico e com o clube? 

Lembram-se de Robinho, hoje titularíssimo no Cruzeiro? Lembram-se de Keyrrison? Como deixar de realçar, este ano, o caso de Felipe Melo?

E craques como Valdívia e Diego Souza, os dois melhores jogadores que o Palmeiras teve nos últimos dez anos, que são defenestrados do clube, alvos e vítimas de implicâncias e da ira das torcidas organizadas (baixíssimos astrais) que torcem, muito mais, por elas do que, propriamente, pelo time?

Enquanto isso, reparem, tudo o que o Curica faz dá certo. 

Junta um catado de jogadores jovens, os  mescla com uns poucos experientes sob um técnico neófito e tudo se ajusta e se acerta.

Dificilmente têm um jogador importante afastado de uma decisão e ganham os jogos, na maioria das vezes, com muito mais facilidade do que o Verdão.

Da mesma forma, na proporção idêntica com que o Palmeiras toma gols ao final dos jogos, eles os fazem e decidem assim muitas partidas e até campeonatos.

Sei, perfeitamente, que os aspectos materiais predominam nas análises e até os compreendo porque, afinal, vivemos num mundo material. 

Sempre haverá uma explicação ou contradita racional para confrontar meus argumentos e explicar todos esses coincidentes eventos e acontecimentos.

De minha parte -gostem ou não, admitam ou não os que me leem- incluo, também, o fator espiritual de uma forma paralela, convicto de que ele exerce também uma enorme diferença, para o bem e para o mal.

Você sabia que o Curica tem um pai-de-santo na folha de pagamentos? 

Você nunca ouviu a mídia relatar os trabalhos de Pai Nilson em prol daquele clube? (acho que já falei sobre isso várias vezes).

A mídia sempre respeitou  a crença curicana e jamais fez qualquer comentário desairoso, desrespeitoso preconceituoso ou depreciativo em relação ao pai-de-santo curicano...

No entanto debochou demaaaaais do Palmeiras quando divulgou que o presidente Tirone em 1912 havia requisitado os serviços espirituais de um mestre espiritual. 

Naquele ano o Palmeiras, coincidentemente, ganhou a Copa do Brasil, mas ao mesmo tempo, acabou sendo rebaixado.

Em vez de continuar com Felipão foi buscar o então estagiário Kleina, justamente como ocorreu este ano com o filho de Nelsinho. O resultado da estupidez nem será preciso repetir. 

Como ainda diz minha velha mãe, o diabo pode até encher o caldeirão, mas jamais terá a tampa!

O Curica, ao que se sabe, foi o primeiro clube brasileiro a recorrer à espiritualidade quando de seus jogos.

Ocorreu entre os anos 30 e 40 do século passado, com a finalidade de vencer os jogos. 

Jaú, inicialmente um zagueiro central deles, era o encarregado dos trabalhos. No final da carreira Jaú transformou-se em Pai Jaú, prestando serviços ao Curica até deixar este mundo.

O Vasco teve em Pai Santana o seu medianeiro e o Inter (este ano em baixa) há anos faz uso desse expediente. Teria deixado de usá-lo ano passado? Ou se trata do tal problema do caldeirão sem a tampa?

O Cruzeiro, no auge de sua glória, quando dos jogos decisivos, acordava os jogadores de madrugada na concentração e os levava para tomar banho de cachoeira. Se alguém duvida do que digo pergunte ao Nelinho que já disse isso até em entrevista em rádio e Tv.

Ao final de minha tese eu gostaria de sugerir ao Palmeiras que passasse a se precatar e se acautelar também em relação aos aspectos espirituais.

Fique outra vez bem claro que não vou dar a entender ou sugerir que o clube, a exemplo de tantos outros, contrate um pai-de-santo... 

Vou recomendar, porém, que procure alguém com elevação espiritual suficiente para orar e rechaçar as forças mentais e espirituais malignas que envolvem o clube. Especificamente no Palmeiras, dentro e fora do clube.

Por ocasião dos jogos decisivos não seria nem um pouco ruim se o clube realizasse uma missa para os católicos, um culto para os evangélicos, uma palestra espírita-kardecista para os espiritualistas e até um psicólogo ou palestrantes para os ateus.

Melhor do que tudo entretanto seria uma cerimônia ecumênica que envolvesse um padre, um pastor, um pregador espirita-kardecista a fim de, no mínimo, levar tranquilidade e equilíbrio aos jogadores.

A oração que Jesus mesmo nos ensinou diz que tudo tem de ser "assim na terra como no céu"! Isso significa que o mundo em que vivemos é dual e envolve espírito e matéria. 

Em razão disso, temos de trabalhar em ambas as instâncias e nos acautelar em relação aos nossos inimigos que nos atacam em todas as frentes possíveis e imagináveis.

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PS - Estou viajando hoje ao interior de São Paulo e não sei se será possível postar nesta 5ª Feira. Tentarei. (AD)