Observatório Alviverde

02/04/2020

O MITO DA IGNORÂNCIA E DO DESPREPARO DE BOLSONARO!



Muitos têm dito que  Bolsonaro é um ignorante e a mídia tenta reverberar esse mito de todas as formas possíveis e inimagináveis, objetivando consagrar e passar à frente essa impropriedade, eufemismo de sacanagem.

Se Bolsonaro é um "analfabeto funcional",  para que se use um termo antigo e  ora em voga,  eu pergunto: 

Que "analfa" brilhante é esse que conseguiu ser aprovado nos dois vestibulares que em sua época de estudante, a mesma minha, estavam entre os mais difíceis do Brasil, sabe quais?

Simplesmente os da Escola de Cadetes de Campinas e da Aman, a prestigiosa "Academia Militar de Agulhas Negras em Rezende, Rio de Janeiro!

Além de analfabeto o acusam de despreparado e afirmam  que ele é , um ignorante, um bronco e um boca-suja que profere palavrões a todo o instante, cuja linguagem é chula e eivada de erros e incorreções gramaticais.

Aí eu pergunto:  como pode ser despreparado ou ignorante um homem que estudou em duas escolas das mais credenciadas do país por tantos anos, ambas ligadas à caserna, da qual ele saiu como capitão?


Considere-se que a casta militar naquela época (eu a vivi e posso falar de cátedra) era um  segmento social importantíssimo, de vanguarda mesmo, que do ponto de vista do estudo e do conhecimento estava anos luz à frente da maior parte das instituições que existiam no país.

O Bolsonaro fala errado? 


Quem (com perdão pelo palavrão ofensivo, foi o idiota a proferir semelhante impropriedade? Isso não passa de conversa fiada,  verdadeiro "blablabla"  pra boi dormir e pra "fazer a cabeça" de otários. 

Eu gostaria que quem pensa assim e fala assim, apontasse os erros de português graves que o presidente cometeu, comete ou tem cometido em suas falas, até porque erros pequenos, aqueles  que vivem da correção da gramática, jornalistas, advogados, conferencistas e até os professores de português os cometem.

O que existe é uma certa insegurança, um pequeno gaguejar de Bolsonaro, aliados à  dicção muito ruim  de quem não é bom em discursos e infinitamente inferior a Lula nesse quesito. Lula, aliás,  parece ter nascido com esse dom, não obstante o conteúdo destrutivo demolidor de sua palavra, infelizmente usado para o mal!

Agora quando afirmam que Bolsonaro  é brusco,  muitas vezes truculento e deseducado sem a menor necessidade, um tanto ou quanto teimoso e obstinado em suas opiniões e atitudes, vou concordar de forma plena, ampla e cabal.

Vou concordar também se alguém disser que ele tem sido extremamente populista se expondo demais sem a menor necessidade. 

Ele pode ter tido a melhor das intenções ao sair do palácio e interagir com as pessoas simbolizando a coragem e o destemor com os quais temos de encarar o vírus que assombra o mundo, mas sua ação foi desastrosa e colocou em risco não apenas o povo com quem falou mas o próprio presidente.

De mais a mais há um outro aspecto nessa questão que é aquele da perda da aura de respeito que o cargo lhe confere, que, da mesma forma, também vou admitir e concordar. Ele tinha de ser um pouco mais difícil e preservar-se um pouco mais.

Quando sublinham que ele é estúpido e irônico com os jornalistas quero dizer que o censuro por isto mas não lhe tiro a razão. 

A mando de patrões inconformados com a seca do manancial pecuniário do governo, os repórteres das coletivas fazem a Bolsonaro as mais impertinentes perguntas, muitas das quais desprovidas de senso jornalístico, com o escopo exclusivo de aborrecê-lo , irritá-lo e de promover o desgoverno. 

Dono de um temperamento dominador e forjado na rudeza dos quartéis, Bolsonaro, as revida com frases de efeito inteligentes. sagazes, pertinentes  mas às vezes muito ofensivas, carregadas de ira ou ironia, nas quais se revela um mestre. 

Contundentemente franco,  Bolsonaro, paulista de Campinas, parece não ter a menor vocação ou vontade de ser mineiro nas atitudes, muito embora um pouquinho de mineirismo e em algumas ocasiões até de mineirice pudessem fazer-lhe bem em múltiplas situações.

Porém a principal das pechas que estão tentando atribuir-lhe , são os títulos pouco nobilitantes de analfabeto e despreparado, mas esses títulos (de fato e de direito) já pertencem à  "hors concours" Dilma, "ad aeternum".


Para aqueles que dizem que Bolsonaro foi sempre um militar de baixo coturno, que  nunca teve liderança e que sempre se constituiu em um zero à esquerda, basta que se diga que ele foi convidado a dar baixa  da arma por liderar uma rebelião verde-oliva por melhores salários...

Ao final deste autêntico tratado sobre Bolsonaro, quero pedir apenas uma coisa  a todos os brasileiros, que votaram no presidente e o elegeram, quer  gostem ou não dele, quer aprovem ou desaprovem as suas ideias e filosofias:

Neste momento desesperador pelo qual passa o nosso país e nosso povo, aja na contramão dos impatrióticos políticos e dos insensíveis homens da toga apoiando Bolsonaro ao menos até que seja debelada a pandemia que está assombrando mais do que o Brasil, o mundo!

Considere que ele pode ser tudo, menos ladrão e isto -hoje- em nosso país passou a ser uma grande virtude!

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