Observatório Alviverde

25/04/2020

COMENTÁRIO DO ADVOGADO DR. CIVIS DE OLIVEIRA, DE BELO HORIZONTE, ABORDANDO O DELICADO MOMENTO POLÍTICO QUE SE VIVE NO BRASIL!



O PEDIDO DE DEMISSÃO DE MORO.
                     
A maioria da população está condenando o presidente Bolsonaro quanto ao pedido de demissão de Sérgio Moro. Eu acho o contrário. Vejam o porquê. 

Moro, em recente pesquisa de popularidade, teve a média de 75% de aprovação, enquanto Bolsonaro, se não me engano, não chegou a 40%. 

Em recente entrevista, após aceitar a demissão de Moro, o presidente disse que alguns ministros se acham "estrelas". 

Lógico que se referiu a Moro e Mandetta! 

Bolsonaro vai colocar na Polícia Federal "gente sua" para encobertar as possíveis falcatruas das quais seus filhos são acusados.

O Ministro Marco Aurélio do Supremo Tribunal Federal declarou ontem, que pelas possíveis violações do presidente em acusações de interferência política feitas por Moro, não descarta o impeachment. 

Todas as acusações declaradas por Moro estão gravadas. São provas fortíssimas! 

Na minha opinião, Bolsonaro é o pior presidente brasileiro já eleito. Mal educado, grosseiro, demonstra que não tem a mínima condição para conduzir o destino de um país como o Brasil.

Onde já se viu um presidente, dar uma "banana" para as pessoas porque o vaiavam ao vê-lo passar em frente ao Palácio do Governo? 

Moro, filiando-se a um tradicional partido político de direita e candidatando-se ao cargo de presidente nas próximas eleições, poderá ganhar até no primeiro turno. 

É lógico que necessita iniciar a jornada, o quanto antes. Tem de viajar e fazer palestras demonstrando que, se eleito, poderá fazer o Brasil sair dessa "quebradeira" em que foi colocada por Bolsonaro e os dois outros presidentes anteriores. 

Cívis de Oliveira.        


PS - O comentário em epigrafe foi produzido pelo brilhante adgovado Dr. Civis Talcídio de Oliveira, a nosso convite. A publicação retrata apenas a posição do ilustre causídico, sendo que a posição dele, não reflete a opinião do blogueiro ou do blog. 

Quem quiser publicar uma postagem neste espaço suprapartidário envie o material com nome e endereço de e-mail para o endereço abaixo:

alcidesdrummond@yahoo.com.br

O RECADO DE (Tia) ESTER GALENO!


Em resposta à tradução do tango de Discepolo Cambalache, Tia Ester enviou uma mensagem que, por me idenficar com ela em gênero, número, gráu, caso e sobretudo, pela concordância.



"De facto o tango mostra, com a tristeza que lhe é peculiar, a situação lamentável em que nos encontramos.
 
Infelizmente a Covid 19, algo sério mas de controle possível, foi transformado em circo político pela Globo que, como sempre, lidera a imprensa marrom. 
 
Esqueceu-se as indicações científicas de rastrear os contactantes e decidiu-se separar a humanidade, e daí acabar com a Economia, e daí culpar o pouco sagaz Bolsonaro. 
 
Objetivo: colocar um títere da Globo no lugar de seu arqui-inimigo Bolsonaro. Tudo muito primário, primitivo, simplório. 
 
A Globo chega, em seus nojentos telejornais a afirmar que "será proibido fazer velórios" devido ao medo de uma pretensa contaminação do defunto aos participantes, algo que nunca foi provado pela ciência.
 
E a ciência lastimavelmente foi esquecida e transformada em política. 
 
A imprensa marrom e os políticos dizem que fazem o que fazem " em nome da ciência ". Mas a ciência NUNCA falou para acabar com o mundo por causa de um vírus. A ciência tem a saída correta: rastrear e separar os contactantes. Aqui, acho que é tarde. 
 
Para minha tristeza e comprovando a primitividade dos brasileiros, é a segunda vez que fazemos isso. 
 
A primeira foi a Revolta da Vacina, época que Tia Ester era uma menininha, onde politizamos uma situação técnica, com o objetivo de agradar a imprensa marrom. E nisso, maltratamos o grande Osvaldo Cruz. 
 
Na época maltratamos a ciência, mostrando ao mundo nosso atraso. Hoje, sem nada aprender, maltratamos novamente a ciência. 
 
Mostramos ao mundo o quanto somos primitivos, secundários, desimportantes. Subdesenvolvidos. Um país que não aprende. 
 
Que triste." (Ester Galeno)