Observatório Alviverde

16/11/2015

MARCELO OLIVEIRA, UM TÉCNICO DOMINADO E SUBJUGADO PELA PERSONALIDADE MAIS FORTE DE ZÉ ROBERTO!


Por falta de um grito, perde-se, às vezes, uma boiada. 

Por isto vou gritar.


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Já estou gritando:

MARCELO OLIVEIRA, CADA VEZ MAIS, SE REVELA UM TÉCNICO FRACO E SUBMISSO! ELE PRECISA REAGIR!

Sua insistência com Zé Roberto é algo incompreensível, indizível, inacreditável, em face do absurdo que representa a titularidade desse jogador, só superada por sua inexplicável e imperdoável renovação de contrato.

Não bastaram a Marcelo e a Mattos (dividamos entre eles a irresponsabilidade), as pífias atuações do ex-jogador. 

A verdade é que ZR, por pior que se apresente, não sai -nunca- da berlinda e nem do time principal, em detrimento do próprio Palmeiras.

É inacreditável que, mesmo após uma temporada tão pobre e deficiente desse correto e esforçado (reconheço) atleta, tantos ainda o tenham e considerem como um craque desequilibrante, capaz de ser o grande condutor da equipe dentro de campo. Parem de sonhar!

Como justificar a escalação de quem ganha como craque embora não passe de um jogador óbvio, comum e previsível, sem capacidade aeróbica suficiente para aguentar 90 minutos e, principalmente, sem "push" isto é, explosão muscular? 

Teriam sido  insuficientes as sequentes derrotas da equipe motivadas pelo fato de o time jogar, na prática, sempre com dez em face da fraca condição física desse jogador, fato mais na cara do que bigode?

Aí fica todo mundo falando que o lado esquerdo do Palmeiras é fraco e muito vulnerável, que Egídio não sabe marcar e outras abobrinhas, todas elas decorrentes da falta de cobertura ao lateral que no ano passado foi campeão brasileiro e eleito o melhor em sua posição.

Aí (até eu) na indignação decorrente das derrotas e das más apresentações, criticam os nossos homens de área de não marcar com insistência e suficiência, como se fosse essa a obrigação precípua de um atacante...

Da mesma forma, mencionam que há sempre um vazio no meio de campo do Palmeiras, transmitindo-se toda a culpa aos volantes que não chegam ou a Robinho, Dudu e, principalmente, ao novo e preferido bode expiatório da torcida, Rafael Marques, melhor jogador do Palmeiras no Paulistão e agora candidato sério a se tornar um novo Márcio Araújo. 

Todos eles e o próprio time têm de correr em dobro para suprir as deficiências físicas de um atleta idoso e limitado que, se ao menos fizesse a diferença à base do individualismo quando tivesse a bola no pé, como faziam outros veteranos que vestiram a nossa camisa, ou, recentemente, Ronaldinho Gaúcho no Galo Mineiro, até que daria para assimilar.

O que se nota, à distância, é que à base da saliva, do blá blá blá, da conversa pra boi dormir, da obrigatória aplicação no trabalho físico ou em função de qualquer outro argumento dessa ordem, nunca pela qualidade do futebol que apresenta, Zé Roberto tornou-se, inexplicavelmente, o líder desse time do Palmeiras, sem qualidades técnicas suficientes para tal. Só morais, mas essas, per si, são insuficientes!

É por isso que ele quer -sempre- bater todas as faltas e escanteios...

Quem se dispuser a fazer um levantamento sério de sua estatística na chamada bola parada, vai verificar que seus erros são, infinitamente, maiores do que seus acertos.

Quantos gols de falta ZR marcou até hoje com a camisa do Verdão? 

E no entanto ele sempre toma a frente de Robinho (muito melhor chutador) ou de qualquer outro que se habilite para as cobranças de faltas que acontecem na entrada da área, como se fosse o dono do time.

Parece que a fraqueza de MO fica estampada de uma forma muito clara, quando ele, ao invés de colocar (como recomenda o bom-senso) ZR no banco como opção para quando o adversário já estiver cansado ou quando o Palmeiras precisar mudar a dinâmica de um jogo ou administrar um jogo, escala o jogador como titular e, ainda pior, o coloca como seu representante dentro de campo. 

Como, quem não consegue correr na medida das necessidades do time, pode cobrar dos companheiros que corram dentro de campo?

"Será o Benedito" que Marcelo não enxerga o que até um cego em futebol consegue enxergar? 

Essa é a realidade nua e crua que MO e Mattos não vão ouvir (nunca) na imprensa porque a imprensa sempre quer o pior para o Palmeiras.

E aqueles que gostam de ficar esperando que ZR acerte e arrebente em campo para poder tripudiar sobre tudo o que disse este velho escriba neste espaço, lamento frustrá-los, mas quero deixar claro que torço para tal, isto é, pelo meu erro.

Maior, muito maior do que o veterano e (reconheço) esforçado jogador, maior do que Marcelo, do que Mattos, do que Nobre, do que eu, do que você ou do que qualquer outro é a SE Palmeiras!

Este bloguista, vocês devem ter notado, gosta de antecipar suas opiniões e tem verdadeira ojeriza em relação aos "profetas do acontecido" que, oportunisticamente, esperam os fatos para dizer depois: "Não disse, não falei?"

Lanço, portanto, um repto a Marcelo, Mattos e ZR para que ganhem os jogos, vençam a Copa do Brasil e me desmintam dentro de campo!

Serei o primeiro a, humildemente, reconhecer que errei, embora pela amostra decorrente de uma temporada completa eu considere muito difícil.

Quem sabe possamos ouvir o canto do cisne da carreira do sério, correto, esforçado e disciplinado Zé Roberto!

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VOCÊ POUPARIA O TIME TITULAR DO PALMEIRAS NOS TRÊS JOGOS QUE PRECEDEM AS DECISÕES CONTRA O SANTOS?


POUPAR OU NÃO POUPAR?
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EIS A QUESTÃO!
 O Palmeiras, ainda em Atibaia, foi um dos poucos times do país a treinar ininterruptamente no sábado e no domingo, sem dar folga a ninguém.

O elenco volta a trabalhar forte hoje, 2ª-feira e amanhã, 3ª-feira, após o que viaja direto a Curitiba onde enfrenta o Atlético PR nesta 4ª-feira, às 21 H, na Arena da Baixada, pela 35ª rodada do Brasileiro. 

A rodada, aliás, começou ontem com um resultado ruim para o Verdão, (leia-se e entenda-se, para aqueles que ainda acreditam no milagre da classificação para a Libertadores via Brasileiro), com a vitória do Cruzeiro sobre o Sport de Recife por 3 x 0.

Eu apreciaria, muitíssimo, estar enganado no que vou dizer, mas a perspectiva de classificação palmeirense via Campeonato Brasileiro, só existe, mesmo, no aspecto matemático, posto que no aspecto prático, sob o meu ponto de vista, "já foi pras cucuias". 

Mas o Palmeiras, se quiser, poderá aproveitar três dos quatro jogos que lhe restam do Brasileiro como laboratório, a fim de entrosar a equipe que vai disputar as finais da Copa do Brasil, a alternativa única e final que lhe restou em relação à Libertadores 2016.

O primeiro encontro para a decisão da Copa do Brasil com as sereias ocorrerá dia 25/11, 4ª Feira, às 22 H, na Vila Belmiro.

De hoje a essa data, o Palmeiras cumpre dois jogos pelo Brasileirão: o primeiro depois de amanhã contra o Atlético em Curitiba e o segundo,  sábado próximo, dia 21, às 19,30 H na Allianz Arena contra o Cruzeiro.

O segundo jogo da CdB contra as sereias, será dia 02/12, 4ª Feira, na Allianz Arena.

Antes do jogo final da CdB, o Verdão, pelo Brasileiro, enfrenta o Coritiba, domingo, 29 de novembro, em horário a ser indicado pela CBF, por se tratar da penúltima rodada. 

Sem ficar em cima do muro, emito o meu parecer em relação a que time escalar nesses dois jogos que antecedem à primeira partida decisiva da Copa do Brasil.

Eu, particularmente, escalaria, sem nenhum medo de ser feliz, o melhor time possível no jogo de quarta-feira, contra o Atlético em Curitiba.

Além do Atlético, 46 pontos, não estar disputando nada que não seja exclusivamente a melhora de posição na tabela é improvável que se esforce para fazer o chamado "jogo da vida".

Isso permite que o Palmeiras coloque em campo todos os titulares, a fim de aferir o grau de entrosamento da equipe, muito necessário para que se apure o grau de desenvolvimento do grupo após o estágio em Atibaia.

É possível, também, porque o tempo será suficiente para que se recupere um ou outro jogador que venha a se lesionar em grau leve ou moderado, como ocorre na maior parte das contusões.

Dependendo da resposta em campo da equipe contra o Atlético Pr.  eu estudaria a perspectiva de repetir o time em casa contra o Cruzeiro. 

Se o time não fosse bem eu aproveitaria esse segundo jogo para os ajustes necessários.

Da mesma forma, quero adiantar que, sob nenhuma hipótese, eu colocaria o time principal em campo para enfrentar o desesperado Coritiba dia 29.

Ameaçado pelo descenso o Coritiba deve fazer, ele sim, o jogo da vida e os riscos de contusão, quando se enfrenta time nessas condições são elevadíssimos. 

Contra o Coxa, a apenas três dias da decisão da CdB , eu pouparia todos os titulares e os reservas.

Colocaria em campo, então, um time basicamente de juniores a fim de aproveitar para já ir entrosando também o time de baixo para a Copa São Paulo/2016.

Dia 02/12, data da grande decisão e do maior jogo do ano que a Rede Globo, a contragosto, terá de transmitir em circuito nacional, o Palmeiras precisa ter, em plenas condições de jogo, seus melhores jogadores para a titularidade e para o banco!

VOCÊ POUPARIA OS TITULARES EM TODOS OS JOGOS QUE VÃO PRECEDER ÀS DUAS DECISÕES CONTRA O SANTOS?

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