Observatório Alviverde

06/07/2019

COMEÇA A CONTAGEM REGRESSIVA PARA O PRIMEIRO JOGO CONTRA O INTER QUARTA-FEIRA QUE VEM NA ALLIANZ ARENA PELA COPA DO BRASIL!



O intervalo decorrente da Copa América -ao menos aparentemente- não foi benéfico ao Palmeiras que estava embalado, liderava de maneira tranquila o Brasileiro e estava pronto para decidir sua vida nas Copa do Brasil e Libertadores da América.

Além da convulsão natural decorrente de entradas e saídas de jogadores na chamada entressafra, fica, ao menos à primeira vista, a impressão de que o time relaxou e não se interessou em jogar pra vencer nos amistosos pré-retorno, tamanho foi o desinteresse demonstrado pelo elenco, principalmente no jogo a que assistimos na TV contra o Guarani.

A julgarmos pelos resultados dos  amistosos realizados com os portões fechados e tidos como não oficiais em que o time, respectivamente, derrotou o Oeste, perdeu para o Guarani e empatou com o Operário de Ponta Grossa, parece que a maioria dos jogadores preferiu se poupar.

Sem querer criticar a diretoria, eu não acertaria jamais um jogo-treino tão caro como esse contra o Operário do Paraná, realizado em Sampa, no qual, certamente, o Palmeiras deve ter arcado com todas as despesas de viagem do time paranaense.

Em vez do Operário o adversário poderia, perfeitamente, ter sido um São Caetano, um Santo André, uma Portuguesa, um Juventus, ou qualquer time da "Grande São Paulo" de condição técnica melhor, realizando, por consequência, um teste mais efetivo e, praticamente, sem custos.

Em contraposição considerei válido o treino contra o Oeste, clube atualmente sediado em Barueri, que tem uma equipe de boa expressão, de ótimos jogadores e com razoável campanha na série B do Brasileirão. 

Mas o erro palmar da diretoria palmeirense foi a opção escolhida para o jogo oficial, sob os auspícios da FPF. O Palmeiras, jamais, deveria ter escolhido Ponte, Ituano, São Bento, Guarani ou qualquer equipe sediada em cidades próximas a São Paulo, cujas populações assistem com frequência aos jogos do Verdão.

Felipão ficou tão irritando com tudo o que ocorreu que resolveu cancelar a habitual entrevista de final de jogo.

A escolha de um adversário de uma cidade "cansada" de ver o Palmeiras não serviu, absolutamente, para nada, senão para desgastar o clube, a direção técnica e os jogadores.

Ao saber que seria jogo de uma torcida só, a diretoria palmeirense deveria ter cancelado imediatamente o amistoso e procurado um adversário de cidades e regiões em que o Palmeiras não é visto com tanta frequência como em Campinas. 

Vejam que o Curica fez seus amistosos em Ribeirão Preto (com torcida dividida) e em Goiânia (também com duas torcidas) realizando, a par da utilidade do jogo, um excelente trabalho de "marketing" com a divulgação e relações públicas de sua marca. Quando é que vamos aprender?

Eu não tenho a menor dúvida de que com exceção dos "esquecidos" do elenco, alguns dos quais estão sendo negociados, a maioria se poupou para não correr o risco de contusões e para não ficar fora dos importantes jogos que o Palmeiras realizará nesta sua volta à rotina das disputas dos grandes campeonatos.

Só espero que o time volte a campo com outra atitude e outro espírito quarta-feira que vem contra o Internacional em jogo válido pelas quartas de final da Copa do Brasil! 

Você acredita nessa hipótese?

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