PALMEIRAS SE CLASSIFICA COM LOUVOR PARA AS OITAVAS DE FINAL DA LIBERTADORES/21
FIM DO PRIMEIRO TEMPO
O Palmeiras neste 1º tempo mostrou o dedo do técnico e isso é de obrigação que se destaque e saliente.
Afinal de contas o time se apresentou na altitude e todos sabem o efeito devastador dessa situação climática sobre um time inadaptado quando atua nessas condições.
Na verdade Abel Ferreira soube tirar proveito dessa situação aparentemente contrária e armou o Palmeiras para defender em bloco e contra-atacar.
O esquema, verdade seja dita, funcionou do início ao fim com a ocorrência de tudo o que se esperava.
É verdade que os dois time chutaram muito pouco ao gol, com a nítida predominância das duas defesas sobre os ataques, mas o Palmeiras esteve um pouco mais perto do gol, que aconteceu na primeira bola (quase) limpa de que o ataque palmeirense desfrutou e no qual ocorreu pênalti em Luiz Adriano.
O goleiro do Independiente partiu pra cima dele de maneira atabalhoada e cometeu pênalti.
Raphael Veiga bateu com a categoria e a frieza de sempre e estabeleceu Palmeiras 1 x 0.
Num primeiro tempo em que ninguém do time do Palmeiras jogou mal, eu digo, sem medo de errar, que o melhor entre todos os palmeirenses foi Marcos Rocha.
Mais de noventa por cento das jogadas do Independiente ocorreram no setor dele, em cima dele e ele conseguiu, ao menos até agora, no fim do primeiro tempo, se impor em TODOS os lances.
Pode-se dizer, também que Luan, Gomez, Vitor Luiz estiveram muito bem e um pouco mais que eles, Felipe Melo.
Do meio de campo para a frente todos se destacaram de maneira mais limitada mas o melhor entre todos foi Raphael Veiga.
Creio que somente um desastre pode tirar a vitória do Palmeiras no tempo final, já que o Verdão tem muito mais time, melhores valores individuais, tanto e quanto terá ao seu favor a partir de agora, o desespero do time equatoriano. (Este comentário foi escrito ao final do primeiro tempo).
O SEGUNDO TEMPO
No segundo tempo o Palmeiras esteve sempre muito pressionado pelo Independiente.
Há que se ressaltar, porém, que a defesa do Palmeiras levou a melhor em mais de noventa por cento dos lances e, a rigor, passou apertada mesmo em dois arremates de média distância, um por cima e outro defendido espetacularmente por Weverton, além de uma cobrança de falta muitíssimo perigosa.
Como optou frontalmente pelo trabalho defensivo visando a manter o placar, o Palmeiras, de sua parte, também ameaçou muito pouco o gol do Independiente e em razão disso o placar terminou magro.
Mantenho Marcos Rocha como o melhor em campo, tanto e quanto Felipe Melo, Luan, Gomez e Vitor Luiz como excelentes.
Aliás, Vitor Luiz, tido por muitos como "grosso" foi um dos melhores do esquema defensivo de Abel e conquanto seja tecnicamente inferior a Viña parece, ao menos até agora, lhe ter tomado a posição.
Critico (construtivamente) Abel Ferreira, fazendo restrições a sua demora em efetuar as substituições!
Da mesma forma, não concordo com o fato de o Palmeiras, cujo time -tecnicamente- é muito superior ao Independiente, jogar num esquema de apenas um atacante, rendendo-se e submetendo-se a outro time que, do ponto de vista técnico, é muito mais fraco.
De qualquer forma, como o resultado chegou, temos de nos render ao treinador e a sua filosofia!
Que venham agora as emoções do Campeonato Paulista depois de amanhã em Bragança contra o Red Bull!
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