Observatório Alviverde

30/11/2014

NOBRE PRESIDENTE: DORIVAL JUNIOR FOI BEM ATÉ A PÁGINA OITO. NA HORA DE TIRAR UM 10, FOI UM FRACASSO!


 
 Paulo Nobre continua presidente


PRESIDENTE
No Palmeiras, nem novo presidente nem presidente novo, o mesmo presidente! 
Nobre, como antecipei, seria reeleito. Foi! 
Vocês achavam, mesmo, que banqueiro perde eleição? 
Lula e o PT são a maior prova que, não!
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PESCARMONA
Nunca a oposição esteve tão perto do poder, no Palmeiras, quanto desta vez. 
Faltou-lhe, porém, um candidato de maior peso, prestígio e representatividade. 
Pescarmona citado maldosamente (pra que isso?) nas redes sociais como um Aécio do copo, do copo, do copo, tem perfil, apenas, de diretor de futebol. 
Com Belluzzo, Serafim Del Grande ou alguém desse jaez encabeçando a chapa, não teria sido tão fácil Nobre tratorar a concorrência. 
2.421 X 1.611.
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CONTRASENSO
Pela primeira vez na história, um jogo de adversários era mais importante para o Palmeiras, do que um jogo do próprio Palmeiras. 
Como havia certeza dos palmeirenses da derrota para o Inter, (um empate ou uma vitória eram vistos como bônus) o Fla X Vitória, em Manáus representava o jogo da salvação. Foi. 
O jogo da redenção ficou para o próximo domingo, em casa, contra o Atlético Pr.
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DORIVAL JÚNIOR, O SANDOVAL QUARESMA DO PALMEIRAS

Leiam, tudo o que escrevi, ontem, sobre a escalação e a tática mais adequadas para que o Palmeiras pudesse derrotar o Inter mesmo tendo um time muito inferior. 

Assim, (antecipei) a partir de Prass:
1) ...João Pedro, atacando, mas com cobertura. Precisamos de volantes defensivos que cubram a direita. Sem Valdívia, João Pedro é a única boa alternativa ofensiva de que dispõe o Verdão. 
2) Lúcio, escalação compulsória pela falta de beques, tem de jogar na sobra e não se meter a atacar. 
3) Gabriel Dias, jovem, não é alto, 1m 83, da altura de Vitorino, que é o favorito de Dorival, é menos experiente, porém dotado de maior velocidade e impulsão. 
4) Victor Luís, em meu time, voltaria a sua posição de origem onde rende muito mais. Como volante é um jogador comum. Aceitaria Juninho na lateral e ele pelo meio, pois o time tem poucas alternativas, mas, hoje, começaria com Juninho no banco. 
5) Washington, Renato, Marcelo Oliveira  é um meio de campo pouco criativo, mas muito marcador. Seria interessante que o time atuasse compactado no setor, que, em contrapartida, é o forte dos gaúchos com D'Alessandro e cia. 
6) Meu armador seria Allione que, com moral e responsabilidade pode ajudar, em um estilo, mais, de correria, de encostar, de tabelar, de tocar curto, fazer um dois e penetrar para receber, completamente diferente do modo de jogar de Valdívia. 
7) Da mesma forma, deixaria Henrique no banco.  
8) Cristaldo e Mouche, começariam e atuariam abertos para marcar a saída de bola (na meia-pressão) e aprontar correria em cima da pesada zaga colorada, batendo o bife, isto é, cansando-a para a entrada de Henrique no segundo tempo, se necessário!   
9) Da mesma forma, ambos contra-atacariam em diagonal, usando a  velocidade, no melhor estilo de quem lançou no Brasil essa tática de jogo, também conhecida como o quadrado de ouro, o campeoníssimo e imortal Elba de Pádua Lima, o Tim!  
10) Acredito, muito, que o Palmeiras vai dar tudo de si esta noite em POA. , mas causa-me arrepios uma zaga que tenha, juntos, dois veteranos, excessivamente lentos, Vitorino e Lúcio.  11) As chances de o Palmeiras obter um bom resultado, repousam no entrosamento e na sinergia entre a zaga, os laterais e os volantes. Se não ocorrer, temo, muito, pela sorte do Verdão!"ALEA JACTA EST", A SORTE JÁ ESTÁ LANÇADA!

Com pequenas modificações de nomes, Dorival, fez (quase) tudo o que pedi e antecipei. 

Ficou provado que, se bem executado, o esquema teria levado o Palmeiras a surpreender o Inter e alcançar um bom resultado!

Mas, por que Dorival entrou com Victorino (ele, até, não jogou mal) se tinha a opção jovem de Gabriel Dias, que, pelo que mostrou, hoje em dia, é melhor, até, do que Lúcio? 

Se Dorival optava por Gabriel Dias marcando individualmente D'Alessandro, por que não recuou Marcelo Oliveira (canhoto) para a quarta-zaga, sacando o destro Victorino,  fortalecendo o setor esquerdo da defesa, como a razão o exigia? 

Ademais, não bastaram os 6 gols tomados pela dupla de vovôs em Goiás? 

Ontem, tomamos, só,  a metade. Dorival, após o jogo, disse que o time evoluiu! HAHAHAHAHAHAHAHAHA!

Há algo mal explicado e incompreensível em relação a Dorival. Se ele pediu a contratação de Washington (destro) que, até agora, se não luziu, não decepcionou, por que não o escalou como volante de contenção, pela direita, cobrindo as avançadas de João Pedro, jogadoraço, e a melhor alternativa tático-ofensiva de que dispõe o time, depois de Valdívia?

Se ele armou o Palmeiras para jogar em contra-ataques, a fim de surpreender o time de Abel Braga, por que optou pelo lento e limitado Henrique, exercendo um papel solitário flagrante de isolamento tático, em detrimento dos jogadores de velocidade com que contava no elenco? 

Dorival, outra vez encarna a figura do Asnoman, em função, talvez, de sua falta de autoridade em relação a alguns jogadores de maior nome e prestigio que ostentam mais status no grupo. Ou será que ele não consegue enxergar nem o elementar em matéria de futebol?

No aspecto do discernimento e definição da melhor alternativa tática, Dorival foi muito bem, mas, na hora de ganhar nota 10, enterrou, completamente, o time por insistir com jogadores que têm muito mais prestígio e marketing do que, propriamente, bola!
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NA TV
Transmissão razoável de Milton Leite, bons comentários técnicos do Noriega, atrapalhados pela presença inútil de mais um redundante e caricato ex-jogador invasor da profissão de jornalista. Como os ex-jogadores são ruins de serviço!

Ontem, pela primeira vez, Noriega ousou criticar forte, o que não é de seu estilo, algumas situações envolvendo o Palmeiras e seus pseudos administradores. 

Críticas procedentes, porém intempestivas e repetitivas. Deveriam ter sido feitas antes. 

Depois que a procissão passou, por que e para que tirar o chapéu?

André Hernan levou uma enquadrada de Lúcio ao final do jogo, mas é normal que aconteça quando o repórter não é óbvio , tem ousadia e pergunta de uma forma mais contundente algo que não agrada o entrevistado.
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