Observatório Alviverde

09/04/2015

EU NÃO QUERO SABER QUEM PÔS PIJAMA NA ZEBRA!

                                                                                                                                         


É a Crefisa, não o Palmeiras que está patrocinando a camisa dos árbitros!


Se a Crefisa, patrocinadora oficial da camisa do Palmeiras está ou não, paralelamente, patrocinando a camisa dos árbitros, não é um problema do Palmeiras, mas, da alçada e responsabilidade da Federação e dos próprios envolvidos. 


Os puristas e os partidários do "politicamente correto", perplexos, confessam-se inconformados com a situação.


Os críticos de moral (amorais e imorais) hão de dizer, pois eles criticam tudo, sempre, sem olhar para o próprio rabo, que o fato é um escárnio, um escândalo, um desplante, uma vergonha e "tomem pejorativos"...


Não apenas eles, mas muitos dos nossos torcedores que rezam pelo catecismo da mídia, estão afirmando, agora, que se o Palmeiras vier a ser o campeão paulista, dará azo às desconfianças e retaliações das torcidas rivais, de seus detratores, e, até de muitos persecutores da mídia. 


Discordo do que dizem!  


R-A-D-I-C-A-L-M-E-N-T-E-!


Um negócio realizado às claras, não pode suscitar dúvidas ou suspeitas!

Mas, se desconfiarem, se retaliarem, se esculhambarem, para mim será irrelevante e não terá a menor importância, porque o importante, mesmo, será o Palmeiras vestir o peito com a faixa. 

De que vai adiantar espernearem, diante de todo o meu sadismo?  Vou limitar-me a dizer a eles que o choro, que é livre, continuará sendo livre, com a diferença de que não seremos nós, palmeirenses, os chorões. Para isso é preciso vencer! Havemos de vencer!

Voltando ao tema são cabíveis e pertinentes algumas perguntas:

"Por acaso, cazzo,  a razão social Crefisa, de alguma forma, está ligada ao Palmeiras? Quem, da diretoria do Verdão tem ligações societárias com a empresa?"


"Ou, exclusivamente, a Crefisa investe no Palmeiras, tanto e quanto, esteve na iminência de investir no SPFC"?


Alegar que o presidente da Crefisa é palmeirense é irrelevante e, ao mesmo tempo, uma grande bobagem, pois, antes de tudo, ele é um executivo que faz e fará, sempre, o que considerar melhor para a sua empresa...

Quem, entre os que acompanham o noticiário esportivo, desconhece, por acaso, que a Crefisa esteve muito perto de patrocinar a camisa dos bambis e que o presidente da empresa manteve seguidas reuniões com os próceres sãopaulinos? 


Na verdade, neste momento, a empresa é S.E. Palmeiras-Crefisa, tanto e quanto esteve perto de ter sido "S.P.F.(Crefisa)", da mesma forma que, amanhã, ele poderá ser o E. C. Crefisa Paulista.


Outra pergunta muito pertinente: 


Estivesse, a Crefisa, patrocinando, simultaneamente, a camisa dos bambis e a camisa dos árbitros, o fato teria as mesmas repercussão e ressonância que está tendo em relação ao Palmeiras? É óbvio que não! 


A mídia, como de hábito, em primeiro lugar, minimizaria a importância da coincidência, em seguida diminuiria o teor das pequenas críticas de fachada (para não dizer que não falaram de flores) e, em seguida, daria o caso por encerrado. 


Quem não sabe que as crises dos principais adversários do Palmeiras não duram mais que um ou, no máximo, dois programas de rádio e TV, ou um número de jornal? Diferentemente das nossas, sempre longas e interminaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaveis ...

Por tudo isso, eu não quero (nem) saber saber quem pôs pijama da zebra, e, tampouco, quem o vestirá.


O Palmeiras, -penso diferentemente da maioria-  em face da situação que não foi o clube que criou, vai melhorar as suas perspectivas no chamado jogo do extra-campo.


Creio que haverá, a partir de agora, muito mais respeito ao Verdão, pois os sopradores de apito vão pensar duas vezes ou mais antes de o prejudicarem. No caso de corte da verba de patrocínio, eles sabem que vai doer-lhes no órgão mais sensível do corpo humano, o próprio bolso.

É óbvio, que o Palmeiras corre o risco de encontrar árbitros "mais realistas que o rei" que podem prejudicá-lo em nome de uma pretensa independência e autonomia que, desde os primórdios do futebol brasileiro, da CBD à CBF, jamais existiu.


Outros haverá, porém, a maioria, que, por consideração e gratidão, e, para efeito de média com seus superiores hierárquicos e com a própria federação, vão tratar de respeitar o patrocinador comportando-se com correção e dignidade.

De minha parte, escaldado por tudo o que vi e por tudo o que acompanhei em quase meio século de sacanagens, digo, de arbitragens, contra o Palmeiras, não desejo que ocorra, mas se ocorrer de algum árbitro nos ajudar, eu não vou sentir-me, definitivamente,  com remorso ou constrangido.


Vou muito além e, digo mais, que, se algum apitador doar algum pênalti inexistente ao Palmeiras e desse lance sair o gol...


Ou,  se um atacante, com a bola nas mãos ou nos braços, entrar na meta adversária e o árbitro validar o gol, vou saltar na poltrona e saudar o Verdão, gritando alto e forte, vibrando, festejando, comemorando, deixando que a alegria me arrebate e que emoção me domine.

NÃO É ASSIM QUE, HÁ TANTOS ANOS, SE COMPORTAM OS NOSSOS ADVERSÁRIOS?

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TENTARAM QUEIMAR VALDIVIA, MAS ELE NÃO PEGOU FOGO!


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 O fogo da substituição não queimou Valdívia.

Quem teria sido o mentor intelectual da incorreta substituição de Valdívia no intervalo do jogo de ontem contra o Ituano?

Afinal, Robinho substituiu Valdívia por problemas de ordem, tática, técnica, física, psicológica ou de qual ordem?

Sei, pode, perfeitamente, ter sido por temor de uma contusão, -ele voltou a ser caçado em campo- mas é muito mais provável que tenha sido por falta de ritmo de jogo, que só se readquire, jogando.

Sei, perfeitamente, que Oswaldo tem personalidade suficiente para não aceitar ingerências em seu trabalho...

Mas, com todo o respeito, a esdrúxula decisão cheira-me, se não a uma interferência, a uma inferência, a uma sugestão. Deve ter sido!

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O misto frio, escalado compulsoriamente, ontem, em Itu, foi duro de engolir, e, desde o início do jogo, um arremedo, uma caricatura de time de futebol, malgrado a presença de Valdívia.

Menos mal que o jogo era quase um amistoso. Interferia pouco na vida do Palmeiras, que havia se classificado com extrema antecedência.

Esse pouco, porém, pode transformar-se em muito ou, quem sabe, em tudo,  a partir do momento em que rolarem as rodadas decisivas do Paulistão, porque a soma de pontos terá o poder de definir os mandos e os locais dos jogos.

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Nem a presença especialíssima do craque Valdívia, ansiosamente aguardada, foi suficiente, ontem, para conferir status e qualidade ao desfalcado time do palmeiras, que, para jogar mal, teria de jogar mil vezes mais e melhor do que jogou. Imaginem, então, para jogar bem!

Por incrível e paradoxal que possa parecer, exatamente pelo fato de o time não ter jogado, absolutamente, nada na primeira etapa, que, entendo, não seria de bom tom a substituição de Valdívia.

Embora não estivesse cem por cento, dos pontos de vista físico e técnico, e, desprovido, completamente, de seu melhor ritmo de jogo, Valdívia deveria ter atuado, no mínimo, mais dez ou quinze minutos, de preferência, ao lado de Robinho.

Já imaginaram se, após tão decepcionante primeiro tempo, o time (com Robinho),  voltasse, pilhado, pegasse no breu, se firmasse em campo e vencesse o jogo de maneira fácil e convincente? 

É óbvio que eu sei (quem não sabe?) que seria ótimo, do ponto de vista exclusivo do resultado, mas não é a isso que me refiro.

Se ocorresse, onde é que os detratores de Valdívia, que abundam, na mídia e pululam na torcida, colocariam o chileno, num momento extremamente grave em que ele discute a sua renovação de contrato? 

Mandariam-no é claro, à "tonga da milonga do kabuletê" e fariam recrudescer e repercutir, ainda mais, a fortíssima campanha pela não renovação do jogador, cada dia mais forte, cada vez mais agressiva.

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Dizem, que Deus é brasileiro! Se o é, não sei, mas tenho fundadas suspeitas de que "L'uomo"é um grande torcedor do Palmeiras! Por que?

Mesmo tendo, Valdívia, cumprido a sua pior performance, até hoje, com a camisa do Palmeiras, o time, com ele em campo, no primeiro tempo, sofreu menos do que no segundo tempo.

Se havia algum interesse em desvalorizar Valdívia, em queimar Valdívia, isso não ocorreu.

Embora o time que jogou a etapa complementar tenha marcado dois gols, foi muito mais vulnerável do que o time do primeiro tempo e também levou dois gols. 

Aliás, não fosse uma incrível falha de Christian que perdeu uma chance com o gol aberto e Aranha vencido o Palmeiras poderia ter voltado a Sampa atormentado por uma derrota que poderia ter peso significativo na fase decisiva.

A simples presença de Valdívia conteve os volantes do Ituano, mantendo, sempre, dois jogadores à sombra do chileno, marcado, pessoalmente, no mano a mano, pelo truculento Jonatan Lima que, ao final do jogo, sequer cartão amarelo recebeu.

O jogo de ontem foi, como se diz no nordeste, mais fraco do que caldo de chuchu.
Para que chegasse a esse ponto, muito contribuiu o trombolho uniformizado que o Coronel Marinho designou para mediar o Ituano x Palmeiras.

A fraqueza do árbitro, sobretudo na parte disciplinar, foi um dos fatores determinantes do péssimo espetáculo de ontem em Itu.

QUE VENHA, AGORA, O BOTAFOGO PANTERA!

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TELEVISÃO

Milton Leite foi escalado pela segunda vez em poucos dias para narrar um jogo do Palmeiras pelos produtores do Sportv. É muito desaforo e sacanagem com a torcida do Palmeiras, sabidamente perseguida pela "tchurma" da RGT.

Ontem, ele narrou razoavelmente o primeiro tempo e, pessimamente, o segundo tempo, por sua velha mania de querer opinar a toda hora e pautar o comentarista que não consegue se expandir.

Esteve bem no quesito voz, pois não narrou, como de costume, sussurrando ou engolindo a voz, em nenhum momento. E olhem que foi um jogo fraco, truncado, chato e muito difícil de narrar!

Ele tem voz privilegiada e potencial para se constituir em um dos melhores narradores do país, mas não aprecio, definitivamente, o seu jeito de narrar,
pelo excesso de sacadas, tiradas, piadas e comparações desnecessárias que, ele imagina, serem pertinentes e jocosas. 

Ledo engano. Em alguns momentos de "semgracês" ele beira o ridículo! E, pior, imagina que abafa e que agrada!

Vou voltar a afirmar: Leite e Noriega são ótimos para narrar os jogos de todos os times, excessão feita ao Palmeiras.

Além de nada ser favorável, nunca, ao Palmeiras, principalmente por parte de Noriega -na visão deles, na visão deles, na visão deles, é claro-, quando o jogo começa a chegar aos 20 minutos do segundo tempo, Leite para de narrar para se dedicar àquilo que ele sabe menos, isto é, comentar!

Vou repetir o que disse outro dia: "se ele gosta tanto assim de comentar, porque não vira, logo, um comentarista?" 

As opiniões dele, ontem, (exceção a quando abordou as finais do Paulistão e os mandos dos jogos) foram néscias, supérfluas e absolutamente dispensáveis. Coisa de amador!

Se mal pergunto, o comentarista no Sportv é só um penduricalho, um adorno, um enfeite? Ele está obrigado a concordar com tudo o que diz Leite? Por que Leite sempre lhe faz perguntas implicitamente respondidas?

Será que vamos ter de aturá-lo (Leite) novamente, nos próximos jogos do Palmeiras, com tantos narradores (Leite relaxado, apesar de seu grande potencial, é quem faz questão que seja assim) muito melhores do que ele? 

Por que pararam de escalar Linhares Júnior para os jogos do Verdão?

Ou Linhares, que tem transmitido mais o Cu-rintia galgou a posição de titular? Do jeito que a coisa anda, vai acabar ocorrendo!

Leite só se reconduzirá ao seu verdadeiro posto de narrador de primeira linha da TV brasileira, quando moderar nas brincadeiras e parar de querer bancar o comentarista em detrimento do jogo que transmite. (AD)

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PS:
Por não conseguir acessar o blog ontem, ficamos sem postar. Graças à ajuda e a intervenção de meu filho consegui, hoje, reabrir o blog e postar. Tomara que não dê mais zebra! (AD)