EU NÃO QUERO SABER QUEM PÔS PIJAMA NA ZEBRA!
É a Crefisa, não o Palmeiras que está patrocinando a camisa dos árbitros!
Se a Crefisa, patrocinadora oficial da camisa do Palmeiras está ou não, paralelamente, patrocinando a camisa dos árbitros, não é um problema do Palmeiras, mas, da alçada e responsabilidade da Federação e dos próprios envolvidos.
Os puristas e os partidários do "politicamente correto", perplexos, confessam-se inconformados com a situação.
Os críticos de moral (amorais e imorais) hão de dizer, pois eles criticam tudo, sempre, sem olhar para o próprio rabo, que o fato é um escárnio, um escândalo, um desplante, uma vergonha e "tomem pejorativos"...
Não apenas eles, mas muitos dos nossos torcedores que rezam pelo catecismo da mídia, estão afirmando, agora, que se o Palmeiras vier a ser o campeão paulista, dará azo às desconfianças e retaliações das torcidas rivais, de seus detratores, e, até de muitos persecutores da mídia.
Discordo do que dizem!
R-A-D-I-C-A-L-M-E-N-T-E-!
Um negócio realizado às claras, não pode suscitar dúvidas ou suspeitas!
Mas, se desconfiarem, se retaliarem, se esculhambarem, para mim será irrelevante e não terá a menor importância, porque o importante, mesmo, será o Palmeiras vestir o peito com a faixa.
De que vai adiantar espernearem, diante de todo o meu sadismo? Vou limitar-me a dizer a eles que o choro, que é livre, continuará sendo livre, com a diferença de que não seremos nós, palmeirenses, os chorões. Para isso é preciso vencer! Havemos de vencer!
Voltando ao tema são cabíveis e pertinentes algumas perguntas:
"Por acaso, cazzo, a razão social Crefisa, de alguma forma, está ligada ao Palmeiras? Quem, da diretoria do Verdão tem ligações societárias com a empresa?"
"Ou, exclusivamente, a Crefisa investe no Palmeiras, tanto e quanto, esteve na iminência de investir no SPFC"?
Alegar que o presidente da Crefisa é palmeirense é irrelevante e, ao mesmo tempo, uma grande bobagem, pois, antes de tudo, ele é um executivo que faz e fará, sempre, o que considerar melhor para a sua empresa...
Quem, entre os que acompanham o noticiário esportivo, desconhece, por acaso, que a Crefisa esteve muito perto de patrocinar a camisa dos bambis e que o presidente da empresa manteve seguidas reuniões com os próceres sãopaulinos?
Na verdade, neste momento, a empresa é S.E. Palmeiras-Crefisa, tanto e quanto esteve perto de ter sido "S.P.F.(Crefisa)", da mesma forma que, amanhã, ele poderá ser o E. C. Crefisa Paulista.
Outra pergunta muito pertinente:
Estivesse, a Crefisa, patrocinando, simultaneamente, a camisa dos bambis e a camisa dos árbitros, o fato teria as mesmas repercussão e ressonância que está tendo em relação ao Palmeiras? É óbvio que não!
A mídia, como de hábito, em primeiro lugar, minimizaria a importância da coincidência, em seguida diminuiria o teor das pequenas críticas de fachada (para não dizer que não falaram de flores) e, em seguida, daria o caso por encerrado.
Quem não sabe que as crises dos principais adversários do Palmeiras não duram mais que um ou, no máximo, dois programas de rádio e TV, ou um número de jornal? Diferentemente das nossas, sempre longas e interminaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaveis ...
Por tudo isso, eu não quero (nem) saber saber quem pôs pijama da zebra, e, tampouco, quem o vestirá.
O Palmeiras, -penso diferentemente da maioria- em face da situação que não foi o clube que criou, vai melhorar as suas perspectivas no chamado jogo do extra-campo.
Creio que haverá, a partir de agora, muito mais respeito ao Verdão, pois os sopradores de apito vão pensar duas vezes ou mais antes de o prejudicarem. No caso de corte da verba de patrocínio, eles sabem que vai doer-lhes no órgão mais sensível do corpo humano, o próprio bolso.
É óbvio, que o Palmeiras corre o risco de encontrar árbitros "mais realistas que o rei" que podem prejudicá-lo em nome de uma pretensa independência e autonomia que, desde os primórdios do futebol brasileiro, da CBD à CBF, jamais existiu.
Outros haverá, porém, a maioria, que, por consideração e gratidão, e, para efeito de média com seus superiores hierárquicos e com a própria federação, vão tratar de respeitar o patrocinador comportando-se com correção e dignidade.
De minha parte, escaldado por tudo o que vi e por tudo o que acompanhei em quase meio século de sacanagens, digo, de arbitragens, contra o Palmeiras, não desejo que ocorra, mas se ocorrer de algum árbitro nos ajudar, eu não vou sentir-me, definitivamente, com remorso ou constrangido.
Vou muito além e, digo mais, que, se algum apitador doar algum pênalti inexistente ao Palmeiras e desse lance sair o gol...
Ou, se um atacante, com a bola nas mãos ou nos braços, entrar na meta adversária e o árbitro validar o gol, vou saltar na poltrona e saudar o Verdão, gritando alto e forte, vibrando, festejando, comemorando, deixando que a alegria me arrebate e que emoção me domine.
NÃO É ASSIM QUE, HÁ TANTOS ANOS, SE COMPORTAM OS NOSSOS ADVERSÁRIOS?
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