Observatório Alviverde

03/09/2015

MAIS UMA DERROTA BROCHANTE E DOÍDA!



Resultado de imagem para bastidores
 É PRECISO, SIM, TRABALHAR NOS BASTIDORES!

Vou deixar para vocês a análise do jogo!

Resumo o meu comentário aos seguintes tópicos:

1) Em que pesem -mais uma vez- a mão grande e o garfo ponteagudo do "gaúcho-apitoamigo-curintiano-global" Leandro Vuaden, invalidando um gol legítimo de Barrios sob a desculpa de um impedimento que não houve, o Palmeiras não fez por merecer impor uma derrota ao Goiás.
DETALHE: os árbitros gaúchos sempre gostaram de prejudicar o Palmeiras! Lembram-se de Gaciba? De Simon? Aliás, fiéis aos interesses de seus superiores, são, hoje, comentaristas de TV!

E ainda tem gente que tem coragem de vir ao blog e afirmar que este bloguista é pessimista e tem mania de perseguição! Como ser diferente, pô, se entra jogo,  sai jogo, vem campeonato, vai campeonato, é sempre é a mesma coisa e nada muda em relação ao Palmeiras! 

2) Sob o aspecto tático o time (como eu temia) jogou agrupado e centralizado, sem explorar os flancos, principalmente o lado direito, facilitando o trabalho dos goianos que sabem explorar bem as consideráveis dimensões do Serra Dourada, verdadeiro latifúndio.

2) A saída de bola palmeirense ocorreu, sempre, com dificuldade e, na maioria das vezes, o time não conseguia manter a posse de bola. Mais uma vez ficou claro que o Palmeiras precisa de um armador de qualidade como referência e não de volantes de contenção como julga o inexperiente Mattos.

2) Na atual circunstância da falta de um armador categorizado, o Palmeiras (eu disse ontem) não pode ser escalado sem Rafael Marques. Ainda mais que Zé Roberto permanecera em São Paulo visando a se preparar para o derbi de domingo.

3) O time continua sem um centroavante à altura de suas necessidades e de seu esquema de jogo. Jogadores tipo Alecsandro, Barrios e até o recém negociado Leandro, vão fazer muito pouco em campo se não forem convenientemente municiados. Para jogar do jeito que o Palmeiras joga, o centroavante tem de ser um jogador rápido, driblador que se desloque e que leve a marcação, a fim de evitar que o time se torne óbvio e previsível. Foi, ontem, o caso do Palmeiras.

A cada dia que passa e a cada jogo cumprido, fica evidente a irregularidade de um time montado, também de forma irregular, isto é, não pelo técnico que o iria dirigir, mas pelo diretor de futebol, o que,  no mínimo é muito estranho.

O atual time palmeirense, -reconheça-se- embora muito melhor do que aqueles de temporadas passadas, existe a partir da decantação de um elenco montado sem o menor método ou critério, não na medida certa de um planejamento, mas da vaidade, do deslumbramento ou de interesses pessoais, com excesso de jogadores para algumas posições e falta em outras. Desde quando falamos isto? 

Quero deixar claro que as críticas feitas ao diretor de futebol palmeirense não significam que estejamos interessados na saída dele ou coisa assim. 

Com qualquer resultado este ano, (começo a concluir que a Libertadores está ficando cada vez mais difícil) forçoso é admitir que houve progressos e que em 2016, com a experiência adquirida este ano, Mattos poderá, finalmente, realizar um trabalho mais vitorioso e profíquo. 

Burro ele não é. Trabalhador, sim, muito! Apenas e tão somente, como a maioria que chega não consegue decifrar o segredo de uma esfíngie chamada Palmeiras.

Tratam-se, portanto, exclusivamente de advertências sérias e sinceras de um palmeirense que não deseja que seu time (entra temporada e termina temporada) se exponha a tantos vexames como, invariavelmente, vem ocorrendo e continue sendo chamado de "o time do ano que vem"!

Aliás, a conclusão a que cheguei, decorridas quase sete décadas de palmeirismo atuante, é que os nossos problemas (quase todos) encontram-se, muito mais, nos bastidores do que, propriamente, dentro de campo. 

Vuadem, o "gaúcho-apitoamigo-curintiano-global" é a prova cabal do que estamos afirmando.

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Na TV

Fraca a transmissão do Bachin, pouco elucidativa, com a troca dos nomes dos jogadores o jogo inteiro, como se o narrador estivesse sem embocadura.

William, o "comentarista invasor", fraquíssimo, voz débil, engolida, pra dentro, não consegue dar respaldo aos narradores que se obrigam a opinar para não deixar vazia a transmissão.

Só que Bachin, tímido, absteve-se de comentar e a transmissão foi sofrível.

Eu sempre defendo que os narradores de tv evitem opinar, exceto quando estiverem sozinhos na transmissão, pois a opinião é muito importante. 

Bachin, com William, estava sozinho. Por isso ele tinha de tomar a iniciativa e opinar, mas preferiu se omitir e esvaziou a transmissão.

Quem são os grandes "judas iscariotes" da profissão que contratam ex-jogadores, verdadeiras "ínguas", para "comentar" traindo a classe e roubando os postos de trabalho dos verdadeiros jornalistas? 

Onde estão os sindicatos e as entidades de classe que permitem semelhante abuso? E as associações de classe?  Por que esses sorêtes, todos milionários, ganham sempre mais do que os jornalistas profissionais?

Onde estão a Aceesp e a Acerj? Porque seus dirigentes não têm a hombridade de ir a público e reconhecer que essas entidades e associações, hoje em dia, são alegóricas, não mandam mais em nada e
que já não têm mais razão para existir?

William, como se não bastase a sua inexistente capacidade opinativa não tem também boa voz, dicção e improviso, requisitos imprescindíveis ao exercício da função. 

Por que ele ocupa o lugar que, um dia, foi de Ruy Porto, João Saldanha, Mário Moraes, Mauro Pinheiro, Milton Peruzzi, Orlando Duarte, Carlos Aymard, Wilson Brasil, Sérgio Cunha, Roberto Petri, Luiz Noriega e outras feras da comunicação brasileira, através dos tempos? 

Não é pouca, não! É muita sacanagem! (AD)