Observatório Alviverde

18/06/2009

ORTIGOZA OU OBINA SEM KEIRRISON. JÁ! PASSOU DA HORA!

Quando ví os gambás marcando forte, mordendo, pegando, se agigantando em campo e indo pra dentro do poderoso Inter, eu me perguntei:
"por que só o Palmeiras entre os grandes do futebol brasileiro se apequena em decisões, despe-se de sua grandeza, se acoelha, se acovarda, perde inteiramente o equilíbrio emocional e o poder de decisão, entregando jogos e torneios praticamente ganhos?"
A derrota para o Nacional do Uruguai é marcante e mostra de forma insofismável que não há mais espaço para times acadêmicos no futebol que se pratica hoje no Brasil e no mundo.
O "frangote" Keirrison é o corolário do que estamos mostrando. No jogo de ontem, mais uma vez, escondeu-se atrás dos beques, não se deslocou, não correu, não procurou o jogo, correu para não chegar... Jogamos, mais uma vez, com dez. E agora o que vão alegar os que, açodadamente, o declararam um craque se Willians a quem alegavam ser o companheiro que faltava a K9 esteve ao lado dele? Obina e Ortigoza, em 30 minutos, fizeram muito mais do que Keirrison em 180. Como defendê-lo? Como encontrar-se desculpas para tão pífia atuação? Não me venham falar em aspectos psicológicos pois ele é um medroso inato, contumáz, daqueles incuráveis. Não quero colocar sobre esse jogador todo o peso de um empate com sabor de derrota. Culpo, antes, quem o mantém, teimosamente, renitentemente, inexplicavelmente no time, em detrimento de todo um trabalho. Pelo que se vê a parceira não abre mão da inútil presença de seu maior investimento, ainda que essa teimosia custe ao Palmeiras a perda de títulos importantes como a Libertadores e a perspectiva de um título nacional.
COMENTE

PS - Fique claro que a escalação de K9 foi correta em razão de sua performance contra o Cruzeiro. O errado foi a manutenção dele por 90 minutos em jogo que exigia força, raça e poder de decisão, virtudes que não fazem parte do repertório desse jogador.
Estamos retornando de viagem nesta 6° feira e o blog, então, voltará a sua normalidade.