O Palmeiras jogou, ontem, aqui em BH contra o Galo pelo Brasileiro e (como eu esperava) perdeu por 0 x 2.
Mais importante do que o resultado em si (pouco ou nada resolvia) o Palmeiras usou o jogo para dar ritmo a alguns atletas, mormente Veron e Wesley, voltando de contusões.
Ambos, certamente, retornarão ao time contra o Grêmio nas duas partidas que encerram oficialmente a temporada brasileira de 2020, respectivamente nos dias 28 de fevereiro e 07 de março em Porto Alegre e Sampa.
Na qualidade de Campeão das Américas e com vaga garantida na Libertadores/21, o Verdão usou o confronto de ontem contra o Galo como preparação para os dois jogos decisivos da Copa do Brasil contra o Grêmio que fecham a conturbada temporada de 2020.
Como o time chegou ao grau mais alto das competições de que participou em nosso país e em nosso continente, ganhando a Libertadores e se qualificando, até, para o Mundial de Clubes, pode-se dizer que o Palmeiras cumpriu bem o seu papel na temporada.
Da mesma forma eu acrescento, também, que se administrado por gente mais vivida e competente poderia tê-lo cumprido ainda melhor.
Não se pode, porém, debitar exclusivamente à diretoria os fracassos (poucos, mas que existiram, sim) que acompanharam a trajetória palmeirense até agora.
O que se percebe é que, ano a ano, temporada à temporada, a torcida palmeirense se revela cada vez mais problemática, intolerante, difícil e exigente, interferindo - sobretudo via internet- de maneira exagerada e sem a menor condescendência ou tolerância no time e no ânimo dos atletas, apequenando-os e em muitas vezes até os desqualificando.
Para que não se vá tão longe quero dizer que como título algum satisfaz a "inchada" palmeirense, seja ele a conquista da Libertadores ou a participação palmeirense no Mundial de Clubes. O fato é que nada conseguiu empolgar e satisfazer o torcedor do Verdão.
Sei, perfeitamente, que o torcedor comum é insaciável mas ele tem de compreender que o futebol é um jogo e, como tal, enfrenta-se sempre um adversário com os mesmos propósitos de vitória.
É preciso, portanto, que se espere a hora certa para o exercício da crítica, sobretudo aquela que pede a saída dos atletas ou aquela, -ainda pior- rasteira e vil, dos palavrões, da desqualificação humana ou dos apodos ultrajantes.
Dito tudo isso quero dirigir-me à nação esmeraldina a fim de solicitar a todos que se contenham um pouco nas críticas, justamente neste primeiro momento em que o Palmeiras se apresenta para o primeiro confronto em Porto Alegre .
Passemos um pouco de energia positiva aos atletas, à comissão técnica e ao alto comando do Verdão, na expectativa de que a autoconfiança possa voltar a tomar conta de todos e que o time possa jogar tudo o que sabe e pode objetivando chegar ao título.
Vamos, todos nós, na medida do possível, conceder a nossa contribuição!
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