Observatório Alviverde

27/05/2015

O PROBLEMA DO PALMEIRAS, ESTÁ CONFIRMADO, É A FALTA DE ATACANTES DE QUALIDADE!


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 Meia Zebra
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 PALMEIRAS 0 X 0 ASA

1º tempo encerrado.

A exemplo do que ocorreu contra o Goiás, o Palmeiras teve o domínio completo do jogo, neste primeiro tempo contra o Asa, mas, a exemplo do que vimos contra o Goiás, mais uma vez não conseguiu ir à rede.

Aliás, criou pouquíssimas situações para chegar em, apenas, situações de perigo relativo.

Ficou provada, outra vez, a minha tese, de que, exceção feita a Kelvin, não temos atacantes habilidosos, criativos e eficientes e, em razão disso, estamos sempre longe do gol.

O problema, hoje, não foi técnico, esquema de jogo ou coisa assim, mas a falta de individualidades no ataque, isto é, de jogadores com capacidade de driblar, de improvisar e furar o bloqueio da defesa e de chegar ao gol.

O que Alain Patrick está fazendo no time? 

É preciso entrar com Cleyton Xavier, agora, exatamente no lugar dele.

Apesar da dureza do jogo (conforme previ) creio que o Palmeiras vá ganhar.

O time do Asa acaba com a tese furada dos comentaristas paulistanos e de alguns torcedores, de que os times grandes são sempre melhores tecnicamente do que os pequenos.

Se o Asa resolvesse jogar de igual para igual e partisse pra cima do Palmeiras, o Verdão iria sofrer porque o time deles é bom. Bom e aplicado, taticamente, por sinal!

Comente aqui até que fique pronta a postagem definitiva.

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SEGUNDO TEMPO:

Discordo, radicalmente, de todos aqueles que consideram o Asa ou qualquer time nordestino "galinhas mortas".

Esse tempo, sim, já existiu! Passou, porém, há anos!

E, no entanto, os nossos torcedores, imitando os jornalistas, insistem em considerar absurdo e desonroso qualquer empate ou derrota do Palmeiras para times, de centros menores. Nem sempre, é assim!

O futebol nordestino, de cuja dureza provamos mais uma vez, do ponto de vista técnico, poderia ser, ainda, melhor do que é, não fosse a subserviência de seus dirigentes em ficar contratando, como eles dizem, "jogadores do sul".


Lí, ontem, os comentários acerca de minha postagem criteriosa e verdadeira sobre o Palmeiras x Asa, constatando a discordância da maioria em relação aos meus pontos de vista. Porém, acertei, de novo!

Na verdade, ninguém, que resida de Minas para baixo, quer aceitar a dura realidade do futebol no século XXI, que mostra o quanto cresceram os times nordestinos, capazes, hoje, de encarar qualquer time sulista de igual para igual.

Furadíssimas teses da imprensa dos grandes centros, assim como a mania de grandeza de tantos, continuam "fazendo a cabeça" de muitos torcedores e sustentando teses de supremacia absoluta do futebol sulista...

Por incrível que pareça, torcedores existem, ainda, que consideram vergonhosos e vexaminosos os empates e as derrotas dos chamados grandes para times de menor tradição do futebol brasileiro.

É por isso que se eu disser que o Asa tem um time com qualidade e capacidade suficientes para enfrentar o Fla, o Flu, o Palmeiras, o Curintia, os Bambis,ou qualquer outro grande, noventa por cento de meus leitores não vão concordar. Vão afirmar que não tem. E, no entanto, tem!

O que eles não percebem é que hoje, com a tv mostrando os times de todos os países, exibindo os maiores e melhores jogos dos campeonatos do mundo, toda a população, sem exceção, tem livre acesso ao futebol, sua arte, seus clubes, seus craques, segredos e manhas.

Com o desenvolvimento da ciência e a disseminação do ensino e do saber, os clubes de pequeno porte de regiões longínquas têm, hoje em dia, departamentos médicos competentes e organizados, departamentos de fisiologia devidamente aparelhados e estruturas laborais que nada ficam devendo aos grandes. Em alguns casos, até os supera!

Da mesma forma, com o desenvolvimento da indústria imobiliária e a construção de grandes estádios por todo o país, o futebol perdeu a sua aura de exclusividade dos grandes centros.

Por tudo isso, as grande diferenças entre os clubes grandes e pequenos, hoje, residem na força política, nas arbitragens, no numerário arrecadado e manejado e na capacidade de investimento.

Foi o que sobrou para que os chamados grandes ainda possam impor a supremacia, agindo no mercado interno, da mesma forma como agem os clubes europeus em relação ao futebol brasileiro, isto é, contratando os melhores talentos dos clubes de menor expressão financeira.

O Palmeiras, como não detém *há largos e longos anos* a força política, como não é, nunca, ajudado pelas arbitragens (*não reivindico isto, apenas constato*) e como apenas este ano recuperou parte de sua condição econômica, tem tido uma imensa dificuldade de se impor aos pequenos que vai encontrando em seu caminho.
Ontem, contra o Asa, foi, exatamente assim. Outra vez, mais uma vez, o Palmeiras enfrentou a rigidez e a aridez de uma arbitragem severa que jamais atuaria da forma que atuou, estivesse no comando de um jogo de nossos maiores adversários.

Dito isso, quero dizer que, fosse eu o presidente Nobre e teria proporcionado, ontem, uma demissão molhada a Oswaldo de Oliveira, isto é, em pleno vestiário e embaixo do chuveiro. 

Não que eu o culpe de forma única e exclusiva por tudo o que vem ocorrendo com o time, mas por uma outra e específica razão:

Entendo que Oswaldo dificilmente conseguirá motivar e mobilizar o time do Palmeiras para uma reação que leve o time à cabeceira do Brasileirão ou às finais da Copa do Brasil. 

O Palmeiras precisa, u-r-g-e-n-t-e-m-e-n-t-e,  ser sacudido para retirar a poeira do marasmo e da pasmaceira que o envolveu e entrar de alma nova domingo contra os Curicas no Lixão de Itaquera!

Se eu contrataria Luxemburgo? 

Ontem!

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NA TV

Show de bola a transmissão de Palmeiras x Asa pela Fox Sports 2, com Nivaldo Prieto, Mauro Betting e equipe. (AD)  

PALMEIRAS X ASA PELA COPA DO BRASIL... FINALMENTE, HOJE, A CHANCE DO PALMEIRAS VINGAR 2.002. OS JOGADORES SABEM DISSO?


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 Teria relatado, o marketing do Palmeiras, às novas gerações?

O Palmeiras, às 22 H, no Allianz Parque, recebe o sempre perigoso sério*, Asa de Arapiraca, cumprindo o primeiro, de dois jogos eliminatórios, pela Copa do Brasil.

Não, não riam da expressão, que nada tem de irônico e serve para sublinhar o constatável e incontestável crescimento do futebol nordestino.

Em 2002 esse mesmo Asa, modesto time do interior de Alagoas, eliminou da Copa o "todo poderoso" Palmeiras de Wanderley Luxemburgo, vencendo o primeiro jogo em seu estádio, o Fumeirão, por 1 x 0.

Mesmo derrotado por 2 x 1 em Sampa, o Asa classificou-se, após o empate de saldos, *2 x 2*, pelo gol marcado fora de casa.

Treze anos após a fatídica e humilhante desclassificação *a mídia não esquece, mas rememora e comemora a cada ano*, todo palmeirense deveria, hoje, estar com as suas atenções voltadas à perspectiva de um resgate histórico da moral e da dignidade do clube, através de uma vingança, ou, no melhor italiano, de uma vendetta. E, no entanto, não está!

Infelizmente, constato que o foco da atenção dos diretores, dos jogadores, do técnico e dos torcedores palmeirenses, está longe da desforra que imaginamos e *perigosamente*, até, muito disperso, mesmo.

Incomoda-me, também, outro deplorável fato: torcedores ditos palmeirenses existem, que estão torcendo para que o time jogue mal, empate ou perca, a fim de que qualquer desses eventos possa precipitar a demissão de Oswaldo Oliveira, cuja cabeça está a premio.

Vou mais além! Entre eles pode estar Alexandre Mattos!

Pela forma intempestiva, imatura e irracional como agiu 2ª feira, impondo, sem prévio aviso, de afogadilho, uma reunião pública com o elenco, submetendo-o à execração midiática em pleno campo de treino, simplesmente para a lavagem de roupa suja e satisfação do ego do diretor de futebol, a mim não causaria nenhuma espécie se Alexandre Mattos estivesse inserido nesse contexto. 

A reunião, que por conveniência e preservação dos atletas e do próprio clube, deveria ter sido sigilosa, foi realizada sob os narizes dos torcedores presentes e da própria mídia, passando a gerar *desnecessariamente* toda a espécie de onda e especulação em semana importantíssima, de duas decisões.

Por tudo isso, tenho, de sobejo, "N" motivos para desconfiar que Mattos  não está fechado com Oswaldo, que irá torcer, hoje, contra o treinador e, por conseguinte, contra o próprio Palmeiras! Tomara que eu esteja enganado!

A intempestiva reunião de segunda-feira, por suas peculiaridades, deixou a nítida impressão de que o propósito do diretor de futebol foi o de desgastar, ainda mais, o já desgastado Oswaldo, atribuindo-lhe, de forma solitária, *não solidária ou compartilhada, como teria de ser*, a responsabilidade pelos maus resultados do Palmeiras.

Para quem sabe que um pingo não é letra, mas, simplesmente, um pingo e que sabe, também, analisar e refletir, sem tomar partido em prol de quem quer que seja, a coisa não é, exatamente, assim!

A impressão final, *justamente, a que fica*, é a de que Mattos está fechado com aqueles que estão torcendo por um tropeço do time, seja em termos do resultado ou em termos de rendimento e produtividade...

Qualquer dessas hipóteses, *quem não sabe?* poderá justificar e desencadear, a qualquer momento, a dispensa de OO e auxiliares...

Ensejaria, então, ao Palmeiras a possibilidade de contratar Luxemburgo, Abel, ou qualquer outro técnico disponível, como  o próprio Cuca, em regresso para o Brasil, velho sonho da torcida alviverde.

Falando de uma forma bem direta e objetiva, eu, particularmente, abomino e recrimino todas as especulações confusas e fantasiosas de cérebros doentios, aqueles que torcem, muito mais, por sí próprios, por suas opiniões e previsões, do que, propriamente, pelo Palmeiras.

Neste momento, todos criticam, impiedosamente, Oswaldo pelo fato de o time não fazer gols... A um cão danado, condenado e corrido, paus e pedras nele!

Ninguém, porém, se refere à incompetência de Mattos, que, investiu uma fortuna em goleiros, zagueiros, laterais, volantes e meiocampistas, mas se esqueceu de contratar aqueles que, efetivamente, decidem os jogos, os atacantes e os artilheiros.
OBS -Este OAV não está sendo oportunista pois fez criticas fortes a Mattos, a tempo e hora, na época das contratações, sem ter sido considerado ou ouvido.

Agora, convidando todos a exercer o bom-senso e a cultivar o siso e sensatez quero deixar claro o meu ponto de vista sobre esse "imbróglio" emitindo uma opinião diferente daquelas comuns, ainda que respeitando todas elas...

Não creio que esta seja a hora adequada para que tantos canhões e tantas  metralhadoras giratórias das críticas continuem atirando indiscriminadamente, continuamente contra Oswaldo e, menos, ainda, para que se fale tanto e tão radicalmente na dispensa dele como se fosse um "mantran"!

Domingo passado, contra o Goiás, sejamos honestos, o Palmeiras dominou amplamente o adversário (a estatística da TV mostrou mais de setenta por cento de posse de bola) mas, como sempre, o time pecou por não ter um homem de área desequilibrante e decisivo.

Falando sobre o jogo, assim me referi: 

QUANTO MAIOR O PÚBLICO, MAIOR A DECEPÇÃO! 
PALMEIRAS 0 X 1GOIÁS.  COLOQUEM O RESULTADO NEGATIVO NAS CONTAS DE MATTOS E DE OSWALDO! 

E continuei: 

"De que adianta o predomínio territorial avassalador imposto ao Goiás neste primeiro tempo, se o Palmeiras não consegue chegar ao gol?"

De acordo com minha linha de raciocínio, acrescentei:


"Não disse que começar o jogo com Valdívia é atraso de vida?"  

Seria melhor se ele houvesse entrado após o adversário estar cansado e desgastado.

Fui mais além:

"Não há o que falar sobre esquema de jogo, haja vista que o Palmeiras dominou 70% das ações, embora, devido à ausência de gols, isto pouco ou nada represente".

Não deixei de lembrar o que os endeusadores de Mattos preferem esconder:
 
Está provado tudo aquilo que eu disse das contratações de Mattos: o Palmeiras se encheu, como acontece todo ano, de zagueiros e volantes, e, mais uma vez, esqueceu de contratar quem resolve os jogos, os atacantes.

E resumi, no intervalo, o comentário que definiu o desfecho de um jogo em que o Palmeiras dominou tática, técnica e territorialmente, porém de forma estéril no que respeitou ao objetivo do jogo, o gol:

"SE CONSEGUIR SE ACERTAR NO ATAQUE O PALMEIRAS GANHA FÁCIL".

E adverti:
 

"O DIFÍCIL, COM AS PEÇAS DE QUE DISPOMOS (FRACAS, ÓBVIAS E SEM CAPACIDADE DE IMPROVISO)É ACERTAR".

Resumo da ópera: 

Como já se viu tantas vezes, em muitas circunstâncias do futebol, quem não faz, leva!  O Palmeiras, não fez!

Em um lance individual de rara felicidade o atacante Bruno Henrique, canhoto, recebeu pela direita, cortou Gabriel, chutou contra a perna de Egídio, foi favorecido pelo rebote, ganhando, em seguida, no pé de ferro, de Vitor Ramos, após o que contornou Lucas, driblou o desespero de Prass e cruzou para a pequena área onde Victor Ramos, assustado, falhou *grostescamente* pela segunda vez em um mesmo lance e cometeu um autogol.

A conclusão a que se chega é a de que o Palmeiras não mereceu perder, registrando que a seca de gols foi agravada pela ausência de Rafa Marques.

Por isso, em razão da importância dos dois jogos desta semana, eu gostaria de pedir uma trégua aos irmãos palmeirenses em relação a Oswaldo...

É imperioso que o time possa ter tranquilidade para encaminhar, mediante boa diferença de gols, esta noite, a classificação na Copa do Brasil e, domingo, vencer o domingo contra os curicas, iniciando a sua recuperação.

Fique bem claro e explícito que, embora eu tenha, sim, a minha preferência em relação ao treinador, a mim pouco me importa quem seja o profissional, desde que o time vença e convença. 

Agora, um recado importantíssimo aos jogadores do Palmeiras: não se deixem influenciar por todas as situações extra-campo ocorridas nos últimos dias.

Os verdadeiros torcedores do Verdão, aqueles que apoiam o time sem se preocupar quem sejam o técnico, os dirigentes e os jogadores escalados, esperam, não apenas o encaminhamento da classificação, mas, principalmente, que o Palmeiras possa cobrar do Asa a velha duplicata que remonta o início do século.

Portanto, vamos dar uma trégua, isto é, uma chance, uma oportunidade para que Oswaldo se reabilite e, de forma sincera, vamos torcer para que ele reconduza o time ao caminho das vitórias.

Vamos lembrar que, apesar dos pesares, com todos os tropeços que encontrou pelo caminho, o Palmeiras foi à final do Paulistão contra o Santos é só perdeu nos pênaltis.

O palmeirense precisa compreender, de uma vez por todas, que as chamadas campanhas perfeitas são muito raras e não fazem parte *via de regra* do contexto de competições nas quais reine o equilíbrio.

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