Observatório Alviverde

27/11/2017

PALMEIRAS NÃO DEPENDE DE NINGUÉM EM SUA LUTA PELO VICE-CAMPEONATO DOMINGO QUE VEM EM CURITIBA!!!


Este blog está no ar há quase quinze anos e muitos continuam sem entender o objetivo de algumas postagens.

Fiz críticas antecipadas à escalação de Zé Roberto, não por entender que ele não merecesse homenagens, mas porque não era hora de homenagens. 

Valentim, outro amadorzão,  colocou em risco a conquista do segundo lugar que, aos trancos e barrancos, está chegando e que, agora, depende exclusivamente do Verdão.

Disse e repito que ontem não seria um dia adequado para escalar Zé o tempo todo, ainda que considerando toda a experiência desse jogador e as circunstâncias de sua aposentadoria.

Por que e para que correr riscos na escalação de um atleta que tantas vezes não teve suficiência para ocupar a "asa média lateral esquerda" palmeirense?

Ou vocês acham que se Zé estivesse sendo capaz de arcar com sua própria escalação ele teria sido reserva de Egídio e de outros durante todo o campeonato?
Este era o meu temor e foi justamente o que mereceu as minhas críticas.

Censurei fortemente Valentim em razão de seu imenso amadorismo ao escalar um homenageado desentrosado em um jogo de extremíssima importância.

Quando eu disse que não haveria necessidade de homenagear ZR de forma tão subserviente como fizeram, eu dissertava acerca da importância de um jogo que a desinformada diretoria palmeirense não teve condições para aferir.

Fique claro, reconheço, pela importância de Zé no contexto do futebol brasileiro ele merecia muito mais do que tudo aquilo que teve em termos de homenagens ontem à noite no Allianz Park.

Eu apreciaria muitíssimo uma partida especial como tributo de reconhecimento a esse jogador com a presença de muitos cobras do futebol brasileiro e mundial, embora eu saiba que isso seja impossível de ocorrer já que as sucessivas diretorias palmeirenses nunca foram boas em matéria de promover festas.

Agora, falando do jogo de ontem temos, todos, de convir que Zé Roberto esteve bem ontem contra o Bota, e, embora pouco exigido,  não  comprometeu. 

Se for escalado domingo em Curitiba contra o Atlético PR, ninguém poderá criticar Valentim que apostou em um jogador e acabou se dando bem. 

Em relação a Valentim, de minha parte eu não ficaria com ele para auxiliar, em que pesem os pedidos públicos e formais de muitos atletas, entre os quais Mina e Dudu! 

Auxiliar técnico que dentro de um grupo postula o cargo de treinador é sempre uma bomba de retardo que pode explodir a qualquer momento!

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PALMEIRAS 2 X 0 BOTAFOGO

Em relação ao jogo, o time do Palmeiras mostrou que é muito superior ao Bota e a diferença na pontuação pró Verdão, tem a sua razão de ser.

Mesmo sem jogar o que sabe e pode e ainda que algumas peças como Moisés e Borja não tivessem tido boas performances, o Verdão fez o suficiente para vencer, em um jogo no qual Keno foi, disparadamente, o melhor em campo.

FICHA TÉCNICA: PALMEIRAS 2 X 0 BOTAFOGO
Data: 27 de novembro de 2017, segunda-feira
Local: Allianz Arena, em São Paulo às 20 H de Brasília.
 
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (muito fraco)
Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa) e Cristhian Passos Sorence (seguiram Elmo, fraquíssimos)
Público: 23.562 presentes Renda: R$ 1.230.114,47

Cartões amarelos: 
Felipe Melo, Edu Dracena e Moisés (PALMEIRAS); 
Bruno Silva, Gilson, Rodrigo Lindoso, Rodrigo Pimpão e João Paulo (BOTAFOGO)

OS GOLS:
PALMEIRAS: Dudu, aos 9, e Keno, aos 17 minutos do segundo tempo.

OS TIMES:

BOTAFOGO: Gatito Fernández; Arnaldo, Joel Carli, Igor Rabello e Gilson; Rodrigo Lindoso (Ezequiel), Bruno Silva, João Paulo (Marcos Vinícius) e Leonardo Valencia; Rodrigo Pimpão e Guilherme (Vinicius Tanque)
Técnico: Jair Ventura Filho.

PALMEIRAS: 
Jailson ------------24º jogo sem perder. Não foi exigido. Sabe sair jogando bem melhor do que Prass. Nota 7.
Mayke ------------Bom para defender. Cumpriu função tática mas poderia ter apoiado mais. Nota 6.
Mina---------------Finalmente rendeu, ontem, o que sabe e pode. Bom por cima e no chão. Nota 7,5.
Dracena-----------Muito boa atuação. Perfeito na cobertura de Zé Roberto. Nota 7.
Zé Roberto-------Surpreendeu-me muito e foi além de minhas expectativas. Tem de ser titular em Curitiba. Nota 7.
Felipe Melo------Como foi que Cuca conseguiu esconder tanto esse jogador? Ótima atuação. Nota 7.
(Thiago Santos)-Entrou, como sempre, com raça e disposição, embora por pouco tempo. Nota 6.
Tchê Tchê--------Um dos melhores do Palmeiras, grande performance do começo ao fim. Nota 8.
Moisés-----------Muito longe da condição habitual que o faz, sempre, um dos melhores. Nota 5,5.
(Willian) --------Correu muito, mas tocou pouco na bola. Atuação discretíssima. Igual a Moisésm Nota 5,5.
Borja ------------Só lutou, mas seu rendimento em campo esteve pífio, abaixo da crítica. Nota 5.
Dudu-------------Excelente apresentação coletiva e quando preciso, individual. Nota 8,5.
(Hyoran)---------Entrou no fim e protagonizou  uma tabela com Borja que, fominha, não devolveu. Nota 7.
Keno-------------Luxa disse esta semanae eu há dois meses. Keno, hoje, é  o melhor atacante do Brasil. Nota 9

Técnico: Alberto Valentim
Foi amadorzão e se arriscou demais ao colocar Zé Roberto destreinado e desentrosado no time principal.
Keno titular e com moral é o maior mérito de Alberto Valentim!

Agora o Palmeiras só depende de si para ser o vice-campeão brasileiro, enfrentando o forte, perigoso e difícil de ser batido Atlético Pr, principalmente quando atua na Arena da Baixada.
 
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NÃO ESCALEM ZÉ ROBERTO ESTA NOITE POR PIEGUICE OU SENTIMENTALISMO!!!


No dia em que fecham a 37ª rodada, a penúltima do Brasileiro deste ano, Palmeiras e Botafogo têm objetivos díspares a cumprir:

o Palmeiras joga esta noite pela moral, pela perspectiva da conquista de um importante vice-campeonato e, sobretudo, por dinheiro...

o Botinha joga pela não menos importante chance de disputar a pré libertadores. 

Se derrotar o Verdão o time carioca joga a pré sem condições de classificação direta nos grupos, arriscando-se a perder o ano e tudo em um confronto de dois jogos  contra algum clube obscuro das Américas.  
Já o Palmeiras, com 60 pontos ganhos, neste exato momento, é o quarto colocado do Brasileiro, com perspectiva ampla de subir para o segundo lugar caso derrote o time de Jair Ventura esta noite no Allianz.

Nessa hipótese ultrapassaria o Grêmio e o Santos, ambos com 62 pontos, pois, dos 60 que tem, passaria a ter 63. 

Pelo regulamento os gaúchos são os segundos porque têm uma vitória a mais do que os santistas, os terceiros, 18 x 17. 

Caso derrote o Bota logo mais, o Palmeiras não dependerá de ninguém e nem de nenhum outro resultado na rodada final que não seja uma vitória sobre o Atlético PR, domingo que vem em Curitiba.

Considerando-se que o Palmeiras tem muito mais time do que o Botafogo, uma vitória do Verdão esta noite no Allianz, tendência natural do jogo aliás, o coloca um ponto à frente do Grêmio e do Santos, isoladamente, em segundo lugar.

Depois disso bastaria um triunfo palmeirense na rodada final sobre o Atlético Pr. domingo que vem na Arena da Baixada, para que o Palmeiras chegasse ao vice-campeonato, mais honroso e, sobretudo, mais rentável. 

Há, ainda, outros mecanismos de decisão, isto é, combinações de resultados que podem ocorrer, entre os quais aquele de o Palmeiras empatar hoje contra Bota e vencer domingo que vem o Furacão em Curitiba..

Se o Palmeiras empatasse hoje e vencesse domingo, encerraria a sua participação no Brasileiro com 64 pontos e não dependeria exclusivamente de si para chegar.

Precisaria, necessariamente, que Grêmio e Santos tropeçassem na rodada final, isto é, que os gaúchos perdessem ou empatassem em BH contra o Galo e que o Santos perdesse ou empatasse com o Avaí na Vila.

São resultados perfeitamente possíveis, muito longe do absurdo. Se os dois adversários perdessem o último jogo e o Verdão, simplesmente, empatasse  hoje e domingo, Palmeiras, Grêmio e Santos encerrariam o campeonato empatados em pontos (62) .

 Nessa hipótese o Santos não teria chances porquanto o primeiro critério de desempate é sempre o número de vitórias. Seriam l8 vitórias palmeirenses, 18 gremistas e 17 santistas.

Assim, seria avocado o segundo critério de desempate, justamente o saldo de gols.

O Grêmio tem, neste momento, três gols a mais do que o Verdão e teria de perder para o Galo em BH por uma diferença de, no mínimo, 3 (três) gols, o que, convenhamos, seria extremamente difícil porém, repito, não seria impossível.

No caso de empate dos saldos, o critério subsequente seria o número de gols marcados.

Sob essa perspectiva o Verdão classificar-se-ia tranquilamente, posto que tem o melhor ataque da competição e impõe larga vantagem sobre os gaúchos: 59 x 52.

Para simplificar as coisas e não ter de ir tão longe para buscar a classificação, o Palmeiras precisa, hoje, simplesmente, fazer a lição de casa e derrotar o Bota, tanto e quanto, domingo, vencer, também, o Furacão em Curitiba.

Para alcançar esses objetivos o Palmeiras tem de ter, acima de qualquer coisa, empenho, profissionalismo e seriedade. 

Se não houver isso fora e dentro de campo, o vice-campeonato colimado e objetivado, não passará de sonho frustrado de uma noite quente de verão.

Para encerrar:

Essa estupidez que estou vendo, lendo e ouvindo de escalar Zé Roberto como titular, a fim de que ele possa se despedir da torcida, é, em meu entendimento uma grande ignorância e um tremendo contrassenso.

Sou, repito, favorável à todas as manifestações de apreço e carinho pelo jogador, que tem o preito de meu reconhecimento e de minha admiração.

Mas colocar uma situação particular acima da conquista de uma colocação honrosa que valoriza o time junto a história e lhe proporciona faturar e embolsar muito mais grana, é, muito mais do que amadorismo, uma grande irresponsabilidade!

Que o Palmeiras ganhe, primeiro, o vice-campeonato brasileiro, fature a bolada referente ao prêmio oferecido pela CBF e assim que for possível, promova um jogo especial que homenageie o correto Zé Roberto em sua despedida dos gramados.

Colocá-lo em campo esta noite apenas e tão somente para festejar ou justificar homenagens não é agir com a razão.

Que Alberto Valentim que  tanto deseja ser um técnico profissional  tenha juízo suficiente e saiba separar e distinguir a pieguice e o sentimentalismo próprios do amadorismo, daquilo que tanto faltou ao Palmeiras este ano e que, está provado pelos números, desviou o Palmeiras do caminho do títulos:

p-r-o-f-i-s-s-i-o-n-a-l-i-s-m-o!   

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