Observatório Alviverde

08/01/2010

A NOVA POLÍTICA DO PALMEIRAS

Belluzzo abriu os olhos, finalmente, para o lado negativo da parceria com a Traffic. Como dissemos várias vezes, essa parceria era um mal necessário num momento de vacas tão magras. O que não se queria era a parceira mandando mais do que o clube, exigindo escalação deste ou daquele jogador e fazendo do clube, apenas, um trampolim para os seus objetivos que, se sabe, são essencialmente comerciais. Ainda mais quando a parceira trabalhava em conluio com Luxa, muito mais a serviço dela do que ao próprio Palmeiras. Por isso que os Capixaba, os Jumar, os Jefferson e outros jogadores de um nível técnico tão baixo, tiveram vida tão longa no Palmeiras, ocupando o lugar no elenvo de reservas qualificados que poderiam ter nos levado ao titulo.
A limitação da influência da Traffic e a delimitação de sua área de ação foram tardias mas foram benéficas. Agora não haverá mais a inversão pulverizada em jogadores que se constituem, apenas, em meras promessas ou em, apenas, perspectivas comerciais, mas em atletas de nome, gabarito e experiência para jogarem num clube de tão grande nível de exigência. Para poder fazer ativos e ter lucratividade, o Palmeiras, na medida de sua capacidade de investimento, entra no mercado e, paralelamente, vai investir forte em suas categorias de base. Se esse discurso vingar e as idéias entrarem em prática, o Palmeiras terá saído da contramão administrativa que há anos o desmoraliza e arruina, alinhando-se aos clubes que atingiram a modernidade.
E você, pensa também assim?
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