Observatório Alviverde

16/10/2016

O QUE É DO "HOME" A GLOBO NÃO COME!



Meus amigos, sejamos mais brandos e amenos nas análises referentes ao time do Palmeiras porque a campanha externa será forte e vai recrudescer a cada rodada, cada vez mais, daqui ao final do Brasileiro.

A TV Glomengo só não interveio no resultado dos jogos porque não pôde, porque não houve condições para tal, na matriz ou na filial (até rima).

Acompanhei o jogo pela filial com Odinei Ribeiro, que contrariado com o segundo gol do Jean acabou gaguejando e envolvendo na narração o goleiro Jailson que nada tinha a ver com o lance. Foi o "fim da picada"!

Comentou o Vilaron que dispensa comentários por sua habitual postura anti-palmeirense, vigente desde que alguém "muito inteligente" o requisitou para trabalhar em TV, na chamada mídia falada.

Definitivamente, ele não tem nenhum pendor para o exercício da função (imagem, boa voz ou boa dicção), como se não bastasse a sua inútil condição de argumentador tendencioso pró bambis e gambás, muito longe de encarnar a figura de um comentarista, efetivamente, técnico.

Querem provas do que afirmo? 

Quando Gabriel Jesus sofreu o pênalti, Vilaron afirmou timidamente sem nenhuma convicção ou contundência, após inúmeros e desnecessários "considerandos", que o pênalti houvera acontecido. Acertou!

Quando Egídio fez o pênalti sobre o atacante do Figueira Vilaron foi muito mais enfático e até ousou contrariar a palavra do narrador, o que não é de seu feitio. Acertou!

Quando Jailson foi impedido de saltar para a bola em lance que redundou no gol do Figueira, ele sequer cogitou ou admitiu a visível "charge" sobre o goleiro, que, efetivamente aconteceu. Convenientemente, se omitiu!  

Como diz o Marco a "tchurma" global só comenta algo que favoreça o Palmeiras quando o lance é muito claro, escancarado e explícito...

Quando as imagens suscitam dúvidas, o adversário palmeirense "foi sempre prejudicado" e o Verdão, sempre "favorecido". 

Isso é uma vergonha, como diziam os meus avós e como consagrou nadia o grande palmeirense Bóris Casoy, âncora dos jornais da Band.

Interessante é que eles passam e repassam -à exaustão- todos os lances agudos prós e contra o Verdão, a fim de encontrar um detalhe, uma pequena minúcia que lhes justifique as críticas e desvalorize as vitórias palmeirenses.

Não sei, não vi e nem ouvi a TV Globo SP, a segunda matriz, embora eu tivesse perfeitas condições de sintonizá-la aqui em BH.

Qualquer outro canal, ainda que seja filial da própria Globo como o Sportv, terá -sempre- a minha preferência em relação à matriz, repositório das figuras mais pretenciosas, jactanciosas e facciosas da mídia e as que mais trabalham contra o Palmeiras.
  
Hoje fui informado por meu irmão do desânimo, da tristeza de Cléber Machado e de sua melancolia profunda ao narrar mais um jogo do Palmeiras e confesso-lhes, fiquei muito feliz por isto.

Além de muito fraco como narrador o cara realiza relatos mais ou menos simpáticos, sempre dirigidos em detrimento ou favorecimento deste ou daquele clube. 

Quais clubes? Os mesmos! Seria necessário repetir o que o Brasil inteiro já sabe há tantos natais e carnavais?

Relatou-me, também, meu irmão acerca do anti-palmeirismo explícito de uma das maiores calamidades da arbitragem brasileira dos últimos 20 anos, GAGÁciba, que, com a maior desfaçatez deste mundo ousou afirmar categoricamente (mesmo sob o risco de mais desmoralização) que não houve pênalti sobre Gabriel Jesus. 

É muita "cara de pau". Ele faz a barba e cai serragem!

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Dito tudo isso -absolutamente necessário- falemo agora sobre a retumbante vitória palmeirense, numa rodada em que tudo conspirou a favor do Verdão, até mesmo o 1 x 1 entre Santos e Grêmio que há bem pouco terminou.

Cuca destacou antes do jogo o cansaço da equipe (eu chamei a atenção para isto aqui após o empate com o Cruzeiro), sobretudo pelas laterais, (também falamos da vulnerabilidade e ineficiência dos dois setores) o que o motivou a escalar Fabrício e Egídio.

A novidade foi a surpreendente passagem do versátil Jean para o meio de campo, posição de origem desse jogador raçudo, que não gosta de perder e que por ser o responsável pelas bolas paradas tanto e quanto por seu excelente poder de arremate e decisão, não poderia ficar fora e nem ser sacado do time. Ele decidiu!

O retorno de Mina à zaga deu ao time a segurança defensiva de que precisava, mormente no jogo aéreo em que ele é um craque, mas, principalmente na saída de bola.

Vou deixar a análise do jogo para vocês, mas quero dizer antes que Cuca mostrou mais uma vez que é um comandante ligado, no time e no campeonato.

Observador, atento e responsável, alterou bastante a equipe para um jogo que, se sabia antecipadamente, seria extremamente difícil para o Verdão. Foi!

Na defesa gostei muitíssimo de Fabiano. Ele ratifica a nossa tese de que o Palmeiras, para ser ainda mais forte, necessita, prementemente, do apoio dos laterais, ressaltando-se que Egídio, do outro lado, esteve num patamar muito inferior àquele apresentado habitualmente por Zé Roberto.

Vitor Hugo acertou e errou muito, mas jamais faltaram-lhe garra e disposição durante os noventa minutos.

Mina esteve (quase) perfeito e, em meu entendimento, foi a personagem do jogo.

O craque, sem qualquer dúvida, foi Jean, com uma atuação mais do que iluminada, luminosa, isto é, com brilho próprio.

Tchê Tchê mais uma vez jogou um bolão e pode ser inserido entre os destaques da equipe. Cansado em face do esforço dispendido, saiu quase ao final do jogo substituído por Fabrício que entrou para melhorar a marcação e, principalmente,  ajudar no jogo aéreo. 

Dudu valeu pela disposição, mas, não sei se por cansaço ou estafa não tem reeditado as suas mais brilhantes atuações, embora não se possa, jamais, afirmar que tenha decepcionado. 

Foi substituído pelo "brucutu" Thiago Santos. 
 
Como joga, como luta, como se esforça, como se empenha e como morde esse "brucutu". Thiago Santos e Moisés, são "reis da garra" e das atitudes no Palmeiras!

Moisés embora longe de sua melhor condição física, outra vez não carregou apenas o piano, mas os instrumentos todos de uma orquestra que só tocou bonito mesmo na etapa complementar.

Róger Guedes, insisto na tese, tanto e quanto Gabriel Jesus e Dudu, tem de atuar muito mais do meio de campo para a frente, puxando os contra-ataques e não atrás, defensivamente, pois se trata de enorme desperdício.  

Aliás, Gabriel Jesus não jogou o que sabe e pode, mas foi o fator decisivo do jogo.

A intenção de Cuca foi ótima quando colocou Allione no jogo, mas o argentino não passou de um esforçado dentro de campo. 

Bem melhor teria sido que ao invés do franzino Allione, que Cuca fizesse entrar em campo volante de contenção ou um meia mais encorpado que ajudasse a marcar a saída de bola do Figueirense e conseguisse fazer a ligação entre a defesa e o ataque que tanto faltou ao Verdão para consolidar antecipadamente a vitória e evitar sustos e estresses.

 
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DESTAQUE FINAL:
Dos 17.090 pagantes de hoje em Floripa, metade deles estava de camisa verde e torceu pelo Palmeiras.

Diante disso, como é que a Globo, Data Folha, Ibope, os jornalistas e outros "Institutos de Mentiras", isto é, de pesquisas, continuam despudoradamente afirmando que o Palmeiras é a quarta torcida do país?

O clube prova a cada jogo (faz tempo) que é aquele de maior presença nas bilheterias, de norte a sul do país e que a sua torcida é gigantesca, descomunal. (AD) 

O DESESPERO DO FIGUEIRA PODE SER A GRANDE ARMA DO PALMEIRAS!



FIGUEIRA:
 O zagueiro Marquinhos, suspenso, desfalca o Figueira esta tarde em Floripa.
Ele é aquele becão alto que começou no Curica no tempo do Tevez, com quem saiu no braço, um dia, num treinamento.
É um desfalque e tanto na medida em que, com seus quase dois metros de altura e vasta experiência e liderança é eficiente pra defender, ótimo no jogo aéreo e um perigo iminente quando sobe para atacar. Ótimo para o Palmeiras que ele esteja fora do jogo! Bruno Alves o substitui.

PALMEIRAS:
 O Palmeiras terá o retorno de Mina, tecnicamente superior a Marquinhos, um zagueiro que faz mesmo a diferença e de quem o time sentiu muita falta no jogo contra o Cruzeiro, em que pesasse a excelente atuação de Dracena. Ótimo para o Verdão que ele volte ao time em um jogo decisivo!

FIGUEIRA:
 Vejam o que disse o técnico do Figueira, que também se chama Marquinhos, sobre o jogo:
"- O Palmeiras, líder do campeonato, tem um único modelo de jogo, independente de jogar em casa ou fora buscando sempre os três pontos e um futebol agressivo, por característica do próprio Cuca.
Vai ser um jogo extremamente difícil, mas uma oportunidade única para o Figueirense surpreender o Brasil, não só o Palmeiras, uma batalha de todos contra um. Uma grande batalha para somar os três pontos".

PALMEIRAS: Cuca falou rapidamente sobre o jogo e declarou:
 “Temos que ir fazendo nossos resultados. Hoje, não adianta se apavorar porque empatou. É do jogo. Amanhã, podemos ganhar e o outro empatar”. “Temos que buscar o equilíbrio físico para domingo. Se conseguir um grande resultado, são quatro pontos em dois jogos e estará ótimo”.

TIMES PROVÁVEIS: 

FIGUEIRENSEGatito Fernández; Ayrton, Bruno Alves, Werley e Marquinhos Pedroso; Josa, Renato Augusto; Dodô, Éverton Santos (Elvis) e Lins; Rafael Moura.
Técnico: Marquinhos Santos.

PALMEIRASJaílson; Jean, Edu Dracena, Vítor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos, Moisés e Tchê Tchê; Roger Guedes, Gabriel Jesus e Dudu.
Técnico: Cuca.

Local: Estádio Orlando Scarpelli, às 17 Horas.

Arbitragem: Igor Junio Benevenuto, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Celso Luiz da Silva (trio do MG). 

Viram? Agora é um trio mineiro apitando outro jogo do Palmeiras quando se sabe do interesse paralelo do Atlético e do bairrismo que predomina em MG.

E eles querem que a gente acredite que há imparcialidade nas relações da CBF com o Palmeiras!

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