Observatório Alviverde

22/05/2012

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SPORTV

Quando Kléber Machado deixou o Arena, o programa melhorou, encorpou e tornou-se uma referência vespertina em matéria de esporte e, principalmente, futebol...

Com âncoras que não queriam falar ou aparecer mais do que os comentaristas, o Arena ganhou em agilidade e multiplicação de assuntos debatidos.

O rodízio constante de apresentadores e de analistas, uns excelentes, outros bons, muitos medianos e alguns bem ruins, virou a marca registrada do programa, cujo objetivo era o debate, com espontaneidade e agilidade..

A simplicidade do cenário, restrita à bancada do âncora, aos telões e às cadeiras dos analistas, a fluidez do noticiário de enorme abrangência,  fazia com que o telespectador sentisse um participante do programa dentro de sua própria sala de tv.

Outro aspecto interessante era a versatilidade do Arena, que se pautava de forma automática à medida em que os assuntos eram debatidos.

Agora, de novo cenário, ultramoderno, engessando os assuntos e cumprindo com rigor a pauta da produção, o novo Arena tornou-se um programa chato, previsível, difícil de ser visto.

Está pior, muito pior do que nos tempos em que Kléber Machado transformava o papo do Arena em “Eu bato papo”, falando mais do que todos os analistas, com a sua indefectível propriedade de falar, falar, falar sem dizer nada!

Agora é assim: ligo no programa e se o assunto não me interessa, mudo, imediatamente, de canal ou desligo.

É que eu já sei, antecipadamente, que o assunto vai ser um só, monocórdico e não vai mudar ou ser alterado até que o Arena termine.

Desperdício inútil de tempo e de espaço na TV!

Moral da História: na simplicidade, na competência, na diversificação dos assuntos  e, principalmente, no conteúdo, jamais na na forma, estão os reais atrativos de qualquer programa de rádio ou de TV

Outra coisa para a qual os míopes produtores e diretores não atinam: não existe nenhum assunto tão interessante que possa absorver todo o espaço de um programa esportivo plural de dimensões nacionais que dura duas horas.

Se eu sou palmeirense e sei que vão falar o tempo todo a respeito de qualquer outro assunto que não seja o meu time, vou, incontinenti, mudar de canal ou desligar o meu televisor!

Quem não faz isto, a partir o momento em que verifica que o noticiário de seu clube não vai aparecer no programa?

Todos fazem!

Como são burros os diretores e produtores de TV!

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PALMEIRAS PROMETE BICHO PELA CLASSIFICAÇÃO

Um dos mais antigos freqüentadores do OAV, Mestre dos Magos, falou da premiação de 15 mil que a diretoria promete ao elenco em caso de classificação para a semifinal-final da Copa do Brasil.

A premiação extra aos jogadores, conhecida como “bicho” no melhor “futebolês", é um fato espúrio no futebol porém tão antigo quanto a prática do jogo.

Não há nenhum clube no futebol brasileiro que não se sujeite a essa prática, que, em última análise, significa “pagar pela segunda vez por um serviço previamente contratado”

A instituição “bicho”, em si, é uma vergonha mas nenhum clube, nem o Palmeiras tem como se esquivar dela.

O pior é que, além dos jogadores, toda a comissão técnica e aqueles que gravitam em torno dela, recebem a gratificação.

Considerando-se que, por tradição, o técnico recebe em dobro e no caso do Palmeiras, talvez, Murtosa também o receba, a importância dispendida é exorbitante.

Os 19 concentrados, mais as gratificações possivelmente dobradas do técnico e do auxiliar, mais o Sbragilia, César Sampaio e Galeano, perfazem 25 quotas.

Não sei se o preparador de goleiros, médico, o roupeiro e o massagista também estão arrolados entre os premiados, mas tudo leva a crer que sim, porque esta é a praxe do futebol brasileiro.

Vai ser necessária uma renda muito boa amanhã em Barueri para cobrir os cerca de 400 mil que o Palmeiras vai ter de pagar ao elenco, apenas e tão somente para cumprir a sua obrigação de ganhar e se classificar.

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A RENOVAÇÃO DE FELIPÃO

A declaração de Felipão de que não vai renovar com o Palmeiras ainda que seja campeão, tem um tom de renovação contratual.

A fala de Tirone após a manifestação de Scolari, segundo a qual Felipão só deixa o Palmeiras se, de fato, desejar sair, evidencia que há um tom de conluio e de cumplicidade entre os dois.

A manifestação paralela de Frizzo, na mesma filosofia e no mesmo tom, é sinal revelador de que tudo caminhará para um acerto e total convergência, principalmente se o Palmeiras ganhar qualquer titulo entre os que estarão em disputa em 2012.

Há uma música cantada por Alcione que tem um verso que define muito bem a situação que diz o seguinte: “Quem sai batendo a porta não quer separação”.

Felipão diz que está saindo e, neste momento, bate a porta com força.

Mas quem não sabe que, no fundo, ele não quer sair!

Com o maior salário de treinador da América Latina e um dos dez maiores do mundo, quem gostaria de perder essa grande teta chamada Palmeiras?

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