Observatório Alviverde

11/08/2021

A BASE, MAIS UMA VEZ, SALVOU O PALMEIRAS!

 

Confesso-lhes que sinto um prazer imensurável cada vez que o Palmeiras derrota ou desclassifica o São Paulo FC em qualquer torneio, entre os mais e os menos importantes. Ontem, fora de casa, o Verdão encaminhou a sua classificação para a sequência da Libertadores e isso é ótimo.

Sei que o Palmeiras ainda não está garantido para a sequência da competição e, apesar disso, já tem melhores perspectivas de chegar à classificação.

Refiro-me ao critério do gol fora de casa que está conduzindo o time de Abel ao seu objetivo final, ao menos neste momento em que está faltando o cumprimento do jogo número dois, a ser realizado no Allianz. 

Caso o Verdão derrote o adversário por qualquer placar, estará classificado e, da mesma forma, um empate em 0 x0, também o classifica para enfrentar o vencedor da decisão entre o River Plate da Argentina e o Atlético Mineiro que fazem esta noite em Buenos Aires a primeira partida das duas previstas previstas para que se aponte o adversário de Palmeiras x Bambis.

Nesse confronto final entre Palmeiras x Bambis, qualquer empate por 2 ou mais gols classifica o SPFC e o 1 x 1 leva a decisão para os pênaltis. Só o zero a zero carrega o Verdão!

Em relação ao "Choque Rei" São Paulo x Palmeiras de ontem quero dizer que o resultado foi justo que a arbitragem não interveio no resultado e que tudo correu magnificamente bem.

No entanto, faço questão de acrescentar algumas coisas em relação ao Palmeiras:

primeira: com todo o respeito a Breno Lopes, o titular tinha de ter sido  Wesley, cuja entrada propiciou muito mais poder ofensivo ao time palmeirense.

segunda: mera contestação. A colocação de um centroavante estático e fora de forma como Luiz Adriano no lugar de Rony, anda que o paraense este estivesse cansado, foi péssima para o Palmeiras que passou a jogar com dez. Na prática a teoria era outra e quem deveria ter entrado por ser corredor, marcador e um jogador que não para de dar trabalho, seria Deyverson, pelo que vinha rendendo antes da rodada de ontem,

terceira: Abel demorou demais em substituir Veiga que ontem não estava em seus melhores dias. Quando Gabriel Veron entrou aos 42 minutos do 1º tempo, não havia mais o que fazer e nem tempo para fazê-lo.

Tirante essas três alternativas o Palmeiras, de um modo geral, esteve bem, produziu bem e, a partir de agora, se credencia à classificação.

Em relação às notas, atribuo um 8 (oito) a Weverton, sem culpa no gol que sofreu e três ou quatro boas intervenções e duas bolas impossíveis salvas que ele transformou em possíveis, apesar de, na sequência, no rebote, ter redundado em gol.

Na defesa, cravo que, com menos preciosismo dos zagueiros no lance que o antecedeu,o gol  poderia ser evitado. De qualquer forma, todos atuaram bem, cada qual em seu mister e todos os defensores mereceram notas entre 6 e 7, isto é, a  média de 6,5.

No meio de campo o maior destaque foi o incrível Dudu que cumpriu sua melhor apresentação com a camisa verde desde que retornou da Arábia. Ele se junta a Weverton na condição de disputar a condição de craque do jogo.

Wesley e Patrick de Paula também poderiam entrar nesse seleto grupo, mormente Patrick pelo gol que igualou a contagem e livrou o Palmeiras de uma derrota muito incômoda.

Em relação aos técnicos prefiro não atribuir-lhes nota em face de ambos (Abel e Crespo) terem usado o jogo de hoje como laboratório em razão do jogo competitivo da próxima terça-feira no Allianz...

O fato, meus amigos, é que a base, mais uma vez, salvou o Palmeiras!

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