Observatório Alviverde

24/09/2019

AS PARALIZAÇÕES PROPOSITAIS DOS JOGOS ESTÃO ACABANDO COM O FUTEBOL e MÃE E FILHO LEVAM O NOME E A BANDEIRA DO PALMEIRAS A TODOS OS RECANTOS DO PLANETA!!!



A nova forma de "fair-play" que assola o futebol de hoje, tão elogiada e exaltada pela nova mídia, muito mais conveniente do que educada, anda tomando um vulto de tal monta que tem sido usada como tática de jogo por todos os clubes. Não escapa nenhum!

Trata-se de um meio ilícito, ou, no jargão da bola, de uma "catimba" aplicada em todos os jogos. Não há um único time que não a pratique. Uns mais, outros menos e a maioria de forma acintosa e desrespeitosa, mas a unanimidade é verdadeira!

Eu, que houvera guardado o tema para abordar nesta 3ª-feira, imaginando que houvesse sido o único a detectar o problema, fiquei surpreso ao verificar que Vanderlei Luxemburgo, conhecedor profundo do mundo da bola e dos boleiros, também percebeu a situação antecipando-a na coletiva que concedeu após o jogo Vasco 1 X 1 Athlético PR.

Refiro-me às constantes violações da ética do jogo e, por que não dizer (?), das próprias leis do jogo,  perpetradas, infelizmente, por todos os times, uns mais, outros, menos, o nosso Palmeiras e o Vasco de Luxa, inclusive!

São as tais simulações de contusão, que transformam os jogadores verdadeiros atores de TV, teatro ou de circo mambembes, muitas vezes urrando, como se estivessem seriamente contundidos, a fim de induzir a arbitragem a parar o jogo e impedir que o adversário ataque ou contra-ataque imediatamente.

A maioria dos árbitros, infelizmente, temendo a retaliação da mídia, cede a esse tipo de pressão e acaba, na maioria dos casos, paralisando desnecessariamente o jogo, tornando-se, assim, cúmplice dos malandros que se sujeitam a esse procedimento profundíssimamente ilegítimo, desonesto e espúrio.

No Fortaleza x Palmeiras ocorreram, inúmeras vezes, simulações de contusão por parte dos jogadores do time cearense, como se fosse uma tática adrede e intencionalmente preparada. Funcionou várias vezes em detrimento do Verdão, no mínimo três.

O interessante é que a mídia míope destes tempos, salvo raras exceções, não teve, nem de longe, a antevisão, o descortino, a perspicácia ou a visão para a detecção dessa atitude de imposição da catimba e do antijogo.

Antes e pelo contrário a mídia critica o árbitro se ele não para o jogo, acusando-o de  de falta "fair-play" com argumentos do tipo o árbitro não é médico, a dor é inaferível ou frases prontas dessa monta e calibre.

Como a mão que afaga é a mesma que apedreja (royalties para Augusto dos Anjos, para mim o maior de todos os poetas) assim que termina o jogo a mídia critica fortemente o pouco tempo de bola rolando, o seccionamento constante do jogo e tudo aquilo que, dentro de campo, contribui direta ou indiretamente para um tempo menor de espetáculo.

Está uma vergonha o procedimento dos atletas dentro de campo. A mando dos treinadores, estão catimbando além da conta, inventando ou superestimando os problemas de ordem física.

Todos, de acordo com as necessidades de seus times, visam a ganhar ou a perder tempo simulando contusões, a fim de paralizar os lances, evitar os contra-ataques e a fazer correr ou parar o tempo de jogo de acordo com as conveniências dos times que defendem e, a um só tempo, acabando com a nossa paciência e subestimando as nossas inteligências.

Leiam excertos da matéria publicada por muitos órgãos midiáticos, retratando a revolta de Vanderlei Luxemburgo em face da aplicação do antijogo por parte do Athlético Paranaense domingo passado em São Januário     

LUXEMBURGO DESABAFA A RESPEITO DO ATHLÉTICO:
“Caem toda hora”.

Leiam a matéria:
(sic)
"O Vasco enfrentou o Athlético Pr  sábado, 21, no primeiro jogo da equipe de Tiago Nunes após a conquista da Copa do Brasil. Mesmo atuando fora de casa e de ressaca pela festa do título, o Furacão garantiu o empate e somou mais um ponto fora de casa no Campeonato Brasileiro.
Madson abriu o marcador para o time paranaense e Danilo Barcelos empatou para os donos da casa, fechando o placar em 1x1. 
Falando na coletiva Vanderlei Luxemburgo comentou sobre o estilo de jogo dos adversários e disse:.

"Eles têm um trabalho de um ano e meio juntos. É difícil vencê-los. É o time mais argentino que tem no Brasil hoje. Se vocês olharem a final da Copa do Brasil, é o time que mais toma tempo de jogo, com caída, atendimento muito além da normalidade. Seus jogadores caem toda hora", disse o treinador.

Além de citar a Copa do Brasil, o técnico do Vasco recordou a partida entre Athlético e Santos, na qual os jogadores santistas também ficaram incomodados com o resultado final.

"É um time que quando tem o resultado favorável nas mãos, sabe lidar com ele e sabe fazer a coisa que o argentino faz muito bem. Vocês viram no jogo da Copa do Brasil, como fizeram contra o Inter? No jogo contra o Santos na Vila também. Houve uma reclamação muito grande dos profissionais do Santos".
Hoje, fizeram com a gente, completou."
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O que poderia ser feito para acabar com esse abuso que tem ajudado a apequenar o futebol?
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importantíssimo:

Silvia e Nickollas Grecco, mãe e filho, torcedores do Palmeiras, ficaram com o troféu FIFA Fan Award 2019/2019.  
O importante título veio para o Brasil em Mauá, no Grande ABC paulista, onde Silvia vive com seu filho, deficiente visual.
Silvia, quando dos jogos do Verdão,  leva Nickollas ao estádio e relata o que está acontecendo em campo ao filho.
Em um Palmeiras e Corinthians, o repórter Marco Aurélio Souza, da TV Globo, vendo o que ocorria na arquibancada, decidiu contar a história da vitória palmeirense pela ótica da história de vida de Silvia Grecco e Nickollas Grecco. 
A reportagem do Globo Esporte do dia 10 de setembro de 2018 ganhou o Brasil, tornando, de repente, filho e mãe conhecidos no Brasile internacionalmenre. 
Após visitar o Palmeiras (clube) e conhecer todo o elenco, Nickollas foi uma das grandes personagens da campanha do Decacampeonato brasileiro palmeirense.
O garoto, então,  foi convidado pela CBF para participar da festa do título alviverde e comoveu toda torcida ao pedir a Dudu para continuar no clube nesta temporada.
Parabéns à mãe e ao filho, que conseguiram levar o nome e a bandeira do Palmeiras à todos os mais distantes recantos do planeta.
Orgulhamo-nos muitíssimo de vocês! (AD)