Observatório Alviverde

19/08/2013

UM PALMEIRAS RAÇUDO VIROU EM CIMA DO PAYSANDU!


Consegui assistir ao Palmeiras x Paysandu antes do casamento de minha sobrinha, claro, pela TV e não gostei do que vi no primeiro tempo e em boa parte do segundo.

Confuso, desarticulado e irreconhecível, por pouco o Verdão não foi derrotado pelo Papão da Curuzu.

Na verdade, o Palmeiras sofreu um gol precoce, aos 14 minutos, enervou-se e não jogou mais nada.

Ah, mas antes que eu esqueça tenho de reconhecer: jogou com força, raça e obstinação!

Só por isso que venceu!

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O que será que deu no time?

O Paysandu, muito mal em 2013, não apresentou nada de especial, só a violência!

Gilberto Castro Júnior, o árbitro pernambucano, permitiu o anti jogo e não combateu a maneira faltosa de atuar do Paysandu.

A pancadaria rolou a vontade da parte dos visitantes.

Sentindo-se prejudicados os jogadores palmeirenses, a partir de um determinado momento, também começaram a bater.

Num jogo em que a violência esteve sempre presente, sua senhoria conseguiu divisar, apenas, quatro lances para a devida aplicação do cartão amarelo. 

Das duas uma, ou é falta de visão ou muita acomodação. Esse juiz não está preparado para apitar, sequer, a série B!

O lance da expulsão de Wesley foi consequência da fraqueza do apitador, embora, sejamos sinceros, o jogador do Paysandu não merecesse a expulsão, apenas Wesley que o peitou, indevidamente, inexplicavelmente.

De qualquer forma os erros anteriores do árbitro, sobretudo os disciplinares contra o Palmeiras, acabaram compensados por aquela injusta expulsão.

Um árbitro tão fraco, não poderia, definitivamente, mediar a partida do líder, que sempre exige dos apitadores qualidade, personalidade e perfeita aplicação das leis do jogo.

Houve um pênalti medonho contra o Palmeiras no segundo tempo que sua senhoria fez vista grossa e ingnorou.

Foi um lance tão visível que até o anti palmeirense Luiz Ademar, outro argumentador irritante do Sportv, reconheceu que existiu, embora não tenha feito tanto alarde quanto no momento em que disse que houvera um pênalti contra o time paraense, repetindo, depois, várias vezes, que o time nortista havia sido prejudicado. 

Para Ademar o Palmeiras foi prejudicado uma vez e o Paysandu, várias vezes, a julgarmos pelo número de vezes e pela ênfase com que abordou os dois lances.

O penal sobre Leandro não foi marcado por Gilberto Castro Júnior, mas Ademar só disse "en passant", como é de seu feitio, nas raras vezes em que reconhece algo favorável ao Palmeiras. 

Aliás, exceção feita ao Linhares, bom narrador que cumpriu uma excelente performance, aquilo é equipe pra se colocar em jogos do Palmeiras? É duro! 

Por que não escalam essa mesma equipe, comentarista e repórteres nos jogos do Curica ou dos Bambis? 

Então quer dizer que para cobrir um time de segunda divisão, o time (exceção feita ao narrador) também tem de ser de segunda?

O pior é que você fica sem alternativa. Quer mudar de canal porque os profissionais que fazem o jogo não lhe agradam, mas, infelizmente, não pode. 

Se você tenta apanhar o áudio no rádio, não há sincronia com a imagem, e como você não dispõe de outro canal para sintonizar, acaba sendo obrigado a aturar pessoas que não têm, sequer, cacoete de comentarista ou de repórter e nem sabem falar. 

É a ditadura da Grande Prostituta, a Rede Globo, sempre a impingir goela abaixo dos palmeirenses tudo aquilo que não queremos ouvir! 

Eles escolhem a dedo os profissionais para atuar nos jogos do Palmeiras, talvez para sacanear, mesmo, pois esse Luis Ademar,  não passa de um mero argumentador antipalmeirense. 

Mas, pensando bem, como escolher alguém capacitado, tirante os abomináveis alienígenas, se o único comentarista de qualidade do segmento paulista do Sportv perde-se completamente quando comenta os jogos do Palmeiras?

Interessante é que o cara, inteligentíssimo, alto nível, melhor do que todos os da matriz,  parece que nem se dá conta disso, preferindo justificar seus inumeráveis erros quando trabalha em jogos do Palmeiras, sobretudo quando analisa arbitragem,atribuindo-os ao fanatismo da torcida palmeirense, ao que ele chama de "teoria da conspiração"! É de lascar!

Voltemos ao jogo.

Aproveitando-se da baixa performance e da alta tensão do time do Palmeiras, que só fazia o jogo horizontal e não conseguia ser picante, ofensivamente, para chegar ao gol, o Paysandu contra-atacou aos 20 do segundo tempo e estabeleceu 2 x 0.

Então, já no desespero, Kleina que houvera feito uma alteração técnico-tática no intervalo, retirando Charles, colocando Felipe Menezes e que, não por opção, mas por contusão, colocara Tiago Alves  no lugar de Vilson, mudou e ousou.

Obediente ao clamor das arquibancadas, retirou Araújo e fez entrar Ronny, uma alteração, em meu entendimento, banal, trivialíssima, pra lá de óbvia, mas que acabou dando certo.

Sem se preocupar, então, tanto com marcação, assumindo atitude e postura muito mais à base da garra, da luta e da superação, o Palmeiras partiu pra cima do time paraense.

A essa altura, o Verdão passou a usar mais os laterais Luís Felipe e Juninho, que tocaram fogo no jogo, principalmente Felipe.

Oito minutos após o segundo gol do Paysandu, numa bola alçada por ele que Kardec cabeceou e reduziu a diferença no placar para 1 x 2, aos 28 minutos.

Aos 38 Mendieta empatou, num momento em que 17 mil palmeirenses pareciam ter entrado em campo, dispostos a empurrar o time ao vira-vira-virou!

E não é que virou, que a vitória veio mesmo? Pura e cristalina, sem a necessidade de pênaltis arranjados? Aliás, se o Palmeiras esperasse por essas benesses de arbitragem reservadas aos curicas ou aos bambis, acabaríamos na série

Um pouco antes do apito de encerramento, Leandro, até então figura apagadíssima no jogo, consignou o abençoado gol que decretou a vitória palmeirense.

Era a consolidação da liderança, já que  a Chapecoense empatava em casa com o Paraná e mesmo na hipótese de vencer os compromissos atrasados, não terá mais condições de ultrapassar o Palmeiras na tábua de classificação.

Moral da história: 

O time não jogou o que sabe, mas foi capaz, novamente, de buscar dentro de sí uma força e uma raça incomuns em nossas equipes há vários anos!

Isto serve, perfeitamente, para confirmar todo o valor de Kleina e evidenciar o estupendo trabalho que esse jovem treinador vem fazendo no Verdão.

Tenho, agora, decorridos os quatro ou cinco jogos que pedi para observar-lhe melhor e mais consistentemente o trabalho, a certeza de que Kleina passou no teste, apesar de não ter jogado o que sabia e o que podia diante do Papão.

Sábado ficou bem evidente que ele conquistou amizade geral confiança plena do grupo de jogadores. 

Na grave situação de emergência que vivenciou, Kleina soube conduzir a equipe a uma retumbante e importante vitória de virada, ainda que seu time, sem o craque Valdívia, não houvesse atuado bem e nem reeditado as excelentes atuações de jogos anteriores.

Como não deu, na técnica, desta vez deu, na raça! O Palmeiras diversificou o seu modo de jogar, atuando com entusiasmo, força, à base da luta, do empenho e da disposição, aspectos que um grupo só adota e encarna, quando desfruta da amizade e tem empatia com o treinador. 

Kleina conseguiu isto e isto é muito importante!

MUDEMOS DE ASSUNTO:
 
 Diz um velho ditado. 

"Qualquer pessoa é honesta ate o dia em que comete uma falcatrua!"

Colocando o tema acima no contexto das arbitragens, mesmo sabedor de que  toda a generalização é perigosa e injusta, tenho fundadas razões para desconfiar de tudo o que tenho visto nos últimos anos, quando o assunto é futebol e, principalmente, arbitragem.

Os árbitros competentes, aqueles poucos que têm caráter, probidade e personalidade, os chamados de reserva moral, desalinhados em relação ao sistema, parecem navegar sobre um mar de lama.
 .
Tantos têm sido e tantos são os favorecimentos seguidos, direcionados aos mesmos clubes de sempre, Fla, Flu, e, principalmente, Bambis e Curintia, que tem havido uma perda completa de credibilidade no conceito do povão, em relação aos campeonatos disputados.

Como viajei, ontem à noite,  de Brasília e BH, após assistir ao vivo o FLA X Bambis em Brasília, e não assisti à televisão, sinto-me impedido e sem condições de emitir um parecer exato sobre o lance que decretou a vitória Cu-rintiana, assinalado no momento final dos descontos. 

Duas pessoas que, na viagem, dividiam o banco comigo disseram-me que o penal foi escandalosamente arranjado para que o Curica pudesse derrotar o Coritiba e entrar no grupo dos quatro primeiros classificados. 

Disseram que foi um lance visível de simulação do Danilo que deveria ser punido com a aplicação do cartão-amarelo.

Já o lance que concedeu penal aos bambis contra o Fla em Brasília pareceu-me que, de fato, ocorreu. 

Entretanto, é aquele tipo de lance fora do enquadramento e longe de onde se desenrola o lance principal, que árbitro nenhum ousa assinalar, principalmente naquele momento do jogo. 

Não posso criticar o árbitro por tê-lo assinalado, mas tenho as minhas restrições e as minhas dúvidas se aplicaria fosse a favor da maioria das equipes.  Se fosse a favor do Palmeiras, então, nem pensar!

Tudo em função da convicção com que o apitador marcou o tiro de rigor e do pique extremamente rápido e convicto até a marca da cal.

Causou-me espanto, também, eu que assisti ao jogo bem próximo do gramado, o semblante de alegria com que o soprador de apito apontou a penalidade.

Era como se ele estivesse a espreita da oportunidade de marcar aquele pênalti, registrando-se, em seguida, a sua enorme decepção lance, após a defesa do goleiro do Flamengo. Ele só não mandou repetir a cobrança, porque dava muito na cara!

"Sua senhoria" fez questão absoluta de terminar o jogo, num momento em que o Fla, pressionava, estava prestes a entrar na área dos bambis e em condições de fazer o gol, o que passou-me a impressão de que ele estava louco para que o São Paulo faturasse os três pontos.

É impressionante a facilidade com que os árbitros apitam pênaltis para essas equipes, e o mais impressionante, ainda, é que a mídia, sobretudo a Globo, leia-se Arnaldo Cesar Coelho, por mais irregular que seja o lance, sempre o justifica, de uma forma ou de outra e "legaliza" as irregularidades, como aconteceu no gol de empate dos bambis contra o Atlético Pr.

Quando não têm como justificar, dizem muito rapidamente se ocorreu ou não a penalidade, e, depois, calam-se o jogo todo e não tocam mais no assunto.

Já os jornais e os portais limitam-se a dizer que o lance foi polêmico!

E, se vocês me permitem um palavrão, " Polêmico é o caralho", como sempre dizia meu fraternal amigo Halmalo Silva, ex narrador da Rede Manchete de Televisão!

Por falar em arbitragem, quando é que a mídia vai abrir espaço para que o árbitro Gutemberg Fonseca possa falar sobre todas as irregularidades existentes na arbitragem brasileira?

Ele pediu a palavra há tempos, mas a imprensa inteirinha, até hoje, não lhe abriu 10 segundos que fosse em uma simples emissora de AM ou um único centímetro em revistas, jornais ou em portais da web!

É assim que funcional a tal "democracia midiática" da qual os profissionais tanto se jactam e de que tanto se orgulham!

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