Observatório Alviverde

01/08/2015

É JOGO DE SEIS PONTOS! SE PERDER, O PALMEIRAS SERÁ ULTRAPASSADO PELO ATLÉTICO PR.!


 Image result for alecsandro barbosa felisbino
 Alecsandro Barbosa Felisbino volta ao banco do Palmeiras!


Time nenhum ganha um jogo por antecipação, mas que o Palmeiras é o favorito, amanhã às 11 H, no Allianz, contra o Atlético Pr., disto eu não tenho a menor dúvida.

Favoritismo, porém, não significa garantia de vitória, mas, simplesmente, uma tendência à vitória.

Pelo time que tem, pela bola que vem jogando e com o estádio repleto, tomado pela Leal, considero difícil ou, vá lá, pouco provável que o Palmeiras seja surpreendido  pelo excelente representante do Paraná, time de primeira qualidade, cuja campanha está aí para provar.

O futebol ensina (sempre ensinou) que nunca se deve menosprezar os times de menor expressão técnica, quanto mais aqueles de qualidade quanto o Atlético Pr.

Pouca gente atentou para o fato, mas o rubro-negro paranaense dista apenas 3 pontos do Palmeiras na tabela de pontos ganhos e se vencer o Verdão, amanhã, o ultrapassa pelo critério do número de vitórias. 

COMPARE:

O Palmeiras é o 3º colocado com 28 pontos, 8 vitórias, 4 empates, 3 derrotas, tendo marcado 26 gols e sofrido 11,  apresentando um superavit de  gols.

O Atlético Pr. é o 8º com 25 pontos, 8 vitórias, 1 empate, 6 derrotas, 19 gols pró, 17 contra, saldo de 2.

Como se nota, as campanhas são similares, com a diferença de que o Palmeiras empatou mais e perdeu menos do que o rubro-negro paranaense. 

Por isto, longe de mim acreditar que o jogo de amanhã às 11 H, represente o que o torcedor chama de "favas contadas", tendo em vista a alta qualidade do time araucariano, provada, comprovada e estampada por seu ótimo posicionamento na tábua classificatória.

As maiores vantagens do time palmeirense dizem respeito ao local do jogo, à lotação completa do estádio exclusivamente por sua torcida, à qualidade melhor de seu elenco, muito mais experiente, tanto e quanto o embalo da equipe que não perde no Brasileiro há 6 rodadas ou 1 mês e 5 dias.

Alescsandro será a principal novidade palmeirense para amanhã. Ele foi relacionado e estará no banco, mas não vai começar jogando em razão da excelente fase de Leandro Pereira. 

O zagueiro Vitor Hugo, em recuperação física após a cura de uma fratura facial, não foi relacionado. 

Esta é a relação dos 23 convocados para o jogo contra o Atlético do Paraná: 

Goleiros: Fernando Prass e Aranha
Laterais: Lucas e Egídio
Zagueiros: Nathan, Victor Ramos, Leandro Almeida e Jackson
Volantes: Gabriel, Andrei Girotto, Amaral e Arouca
Meias: Robinho, Cleiton Xavier e Zé Roberto
Atacantes: Gabriel Jesus, Rafael Marques, Leandro Pereira, Dudu, Cristaldo, Barrios, Kelvin e Alecsandro.


Na qualidade de um torcedor conservador, eu, particularmente, pinçaria da relação o mesmo time que vem jogando e conseguindo ótimos resultados, até porque como recomenda o manual, "em time que está ganhando, não se mexe:

Prass, Lucas, Ramos, Jackson e Egídio. Gabriel, Arouca, Robinho e Rafa Marques. Dudu e Leandro Pereira.

Você manteria o mesmo time que vem jogando, ou arriscaria alguma alteração?

COMENTE COMENTE COMENTE 

EXCLUSIVO: PORQUE MATTOS NÃO QUIS FICAR COM VALDÍVIA!


 Image result for jomar ottoni
Começou neste departamento a dispensa de Valdívia!

Ao passar, ontem à tarde, em frente ao velho estádio do Cruzeiro aqui em BH, encontrei-me com um antigo dirigente do Palestra Mineiro, cujo nome omito por ter-me, ele, pedido sigilo ao saber que o que me revelava eu transporia para este blog.

De fato, conforme antecipou e informou este OAV, Alexandre Mattos foi o responsável único e direto pela sumária demissão do Mago, cuja continuidade no elenco interessava a Oswaldo de Oliveira e ao próprio presidente Paulo Nobre.

Com a saída de Oswaldo, Mattos, sem ser contestado por ninguém, ficou livre para decidir o destino de Valdívia,  jogando essa sinuca com um longo taco de dois bicos.

Publicamente afirmava que Valdívia era o máximo e que pretendia ficar e contar com o jogador...

Internamente, nada fazia e nem movia uma pena ou uma palha nesse sentido. Seguiu assim, até conseguir atingir o seu único e real objetivo; a dispensa sumária do chileno.

Após haver se desentendido com o Mago, fato que gerou entres eles "une petite guerre verbal" via Internet, com a troca de algumas palavras ásperas (ofensas educadas e contidas), Mattos aproveitou-se da transição decorrente da saída de Oswaldo e da chegada de Marcelo Oliveira e consumou, como pretendia desde o início, a debandada do chileno do elenco palmeirense.

Como é recorrente aqui em Minas, sobretudo na política e no futebol, Mattos agia assim: concedia entrevistas afirmando e garantindo que gostaria de renovar com o jogador, perepepé, pão duro, abobrinha e caixa de fósforos... Pura conversa pra boi dormir!

Na realidade ele se preparava para, no momento mais propício, mais adequado e mais favorável, meter-lhe os pés nos fundilhos. Meteu, "de e com força", como se diz por aqui! Foi isso, sem tirar e nem por, o que aconteceu. Como sugere o ditado, "A vingança é um prato que se ingere, frio"!

Detalhe importante: Oliveira queria contar com o Mago! 

Fique claro, então, que tudo, agora, está devidamente consumado, já faz parte do passado e não se fala mais nisso! 

Valdívia deixa -definitivamente- o Palmeiras ao final de seu contrato dia 17 deste mês de agosto.

Segundo declarou Paulo Nobre, o chileno se transfere (tomara que sim) não para um time brasileiro, mas  para o Al Wahda dos Emirados Árabes.

Lá o esperam um futebol tosco e incipiente porém tranquilo, um clima escaldante e desértico porém festivo e, o que é mais importante, um generoso contrato em dólares.

Definido o "affair" Valdívia, o Palmeiras, em face dos bons resultados e da larga série invicta estabelecida, vive, agora, ainda mais, a tranquilidade climática, ambiental e espiritual dos times vencedores.

Tudo, no Verdão (que ótimo e que continue assim!) anda calmo, plácido, sereno e tranquilo, para o que muito contribuiu o fato de o time ter se acertado nas quatro linhas, a partir da chegada de Marcelo Oliveira, que, repito, a princípio, desejava -muito- contar com o chileno, mas foi impedido por Mattos de fazê-lo.

Como tudo está posto e resolvido, quero publicar (sem saudosismo ou lamentações), mas com o intuito exclusivo de que a torcida tome ciência e conhecimento dos fatos, aquilo que (efetivamente) levou o Palmeiras a dispensar os serviços do melhor meia-armador das Américas.  

O fator desencadeante do conflito letal que levou Mattos, primeiro, à briga internética, depois, ao rompimento de seu elo de simpatia por Valdívia, e, finalmente, à dispensa do chileno, foi -pasmem- um evento esdrúxulo e banal, ocorrido nos bastidores, que não envolveu diretamente nem um, nem o outro.

O preparador físico Jomar Ottoni (profissional da confiança plena de Mattos que o havia levado, do América para o Cruzeiro e do Cruzeiro para o Palmeiras) desentendeu-se e quase foi às vias de fato com José Amador, massagista e fisioterapeuta cubano que Valdívia pagava do próprio bolso, como uma espécie de "personal da saúde", em razão de atitudes e pontos de vista conflitantes em relação ao tratamento do jogador!  

Mattos tomou as dores e partido de seu protegido, possivelmente por preservação da ordem hierárquica que tem de nortear as relações entre o clube e os jogadores.

Se houve ou não exagero na atitude de Mattos fica por conta da visão de cada torcedor.

Embora morando em Minas por mais de quarenta anos, eu, que ainda não aprendi a ficar em cima do muro, entendo que S-I-M!  

Em meu entendimento faltou a Mattos algo também muito importante em que os habitantes destas plagas são autênticos mestres: o diálogo!

Jogar com pau de dois bicos, proteger (com ou sem razão) os inferiores hierárquicos de confiança, falar uma coisa e fazer outra são mineirices. 

O diálogo conciliador e construtivo, em antítese, é mineirismo. 

Faltou a Mattos uma boa dose de mineirismo, justamente aquilo que têm de melhor os seus co-estaduanos!

COMENTE COMENTE COMENTE